OBJETIVO: Estudo de coorte prospectiva dos bebês nascidos na cidade de Pelotas entre setembro de 2002 e maio de 2003, com o objetivo de avaliar a percepção das mães quanto ao apoio paterno e sua influência na duração do aleitamento materno (AM). MÉTODOS: A população inicial do estudo foi de 2.741 bebês, sendo que uma amostra aleatória de 30% destes foi acompanhada no 1º, 3º e 6º meses, baseada em cálculo amostral com um nível de significância de 95% e poder estatístico de 80% para detectar risco relativo de 2,0. Foram realizadas análises univariada e multivariada, sendo que somente as variáveis com p<0,05 foram consideradas associadas ao desfecho de forma significante. RESULTADOS: Observou-se que no 1º mês aproximadamente 10% dos bebês não estavam em AM. A baixa escolaridade paterna e a falta de participação do pai na amamentação foram variáveis associadas ao desmame no 1º mês. No 3º mês, constatou-se forte associação entre o desmame e a falta de apoio paterno. O fato de a mãe não viver com o companheiro e a menor escolaridade paterna foram variáveis também associadas ao desfecho. Já no 6º mês, não foi encontrada associação entre variáveis paternas e AM. CONCLUSÕES: Este estudo pode servir de subsídio para futuras políticas públicas em saúde, como também para incentivo à inserção da figura paterna nas consultas pré-natais, na atenção ao parto e no puerpério.
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