OBJETIVOS: elaborar e validar o conteúdo e a aparência de um instrumento de avaliação da prontidão do prematuro em iniciar a transição da alimentação gástrica para via oral. MÉTODOS: para validação do conteúdo do instrumento e seu respectivo guia instrucional, estabeleceu-se um percentual mínimo de concordância de 85% entre os "juízes ", fonoaudiólogos com experiência na área de neonatologia. RESULTADOS: obteve-se concordância acima de 85% nos itens avaliados. O instrumento e guia instrucional validados ficaram constituídos dos seguintes itens: idade corrigida, estado de organização comportamental (estado de consciência, postura e tônus global), postura oral (lábios e língua), reflexos orais (procura, sucção, mordida e vômito) e sucção não-nutritiva (movimentação e canolamento de língua, movimentação da mandíbula, força de sucção, sucções por pausa, manutenção do ritmo de sucção por pausa e do estado alerta e sinais de estresse). CONCLUSÕES: o instrumento e guia instrucional objetivam e sistematizam a avaliação do bebê prematuro iniciar a transição da alimentação gástrica para via oral. Para o uso em unidades neonatais, há necessidade de sua validação clínica.
The Preterm Oral Feeding Readiness Assessment Scale is considered valid to assist health professionals to initiate preterm feeding in view of promoting safe and objective breastfeeding.
RESUMOApesar das vantagens apresentadas na literatura e de recomendações de organizações nacionais e internacionais, a prevalência do aleitamento materno (AM) ainda é reduzida para os recém-nascidos pré-termo (RNPT). O objetivo do estudo foi identificar o tipo de alimento lácteo, a via e técnica de administração utilizados na primeira alimentação prescrita para os RNPT, bem como o tipo de aleitamento e a prevalência do AM por ocasião da alta hospitalar. Trata-se de estudo retrospectivo realizado em Hospital Amigo da Criança de Ribeirão Preto-SP. Dentre os 214 RNPTs assistidos no período de 09/2003 a 08/2004, fez-se levantamento dos prontuários de 116 deles que atendiam aos critérios de inclusão. A alimentação láctea foi iniciada precocemente com leite materno e administrada por gavagem. Na alta hospitalar 76,72% dos RNPTs estavam em aleitamento materno. Os dados encontrados corroboram a literatura em relação ao uso do leite materno como primeiro alimento lácteo e a influência do peso, idade gestacional e tempo de internação sobre o tipo de aleitamento na alta hospitalar. Apesar da melhoria dos indicadores do AM na instituição, fruto dos esforços realizados pela equipe, observa-se que as taxas do AM exclusivo na alta hospitalar ainda estão distantes daquelas esperadas.Palavras-chave: Aleitamento Materno. Prematuro. Prevalência. INTRODUÇÃOO objetivo da alimentação para os recém-nascidos pré-termo (RNPTs) é promover crescimento adequado sem produzir efeitos metabólicos indesejáveis (1)
RESUMONíveis excessivos de ruído nas unidades neonatais podem comprometer a saúde dos bebês, profissionais de saúde e familiares. Objetiva-se determinar os níveis de ruído ambiente na unidade de cuidado intermediário neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto -SP. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, exploratório e observacional. O ruído ambiente foi dimensionado na enfermaria de manipulação mínima desta unidade, em duas semanas consecutivas, sendo doze horas por dia, das 7 às 19 horas, na primeira semana, e doze horas diárias, das 19 às 7 horas, na segunda semana. Utilizou-se o dosímetro Quest-400, posicionado na área central da enfermaria e suspenso a 70cm do teto. O nível médio de ruído na unidade foi de 60,8dBA. A variabilidade do Leq na semana foi de 20,8dBA (51,8 a 72,6dBA), Lpeak 23,6dBA (90,1 a 113,7dBA), Lmax 42,8dBA (52,1 a 90,9dBA) e do Lmin foi de 1,4dBA (50,7 a 52,1dBA). Os níveis de ruído foram intensos em todos os turnos e dias da semana da coleta de dados, situando-se acima das recomendações e normas técnicas para níveis de ruído adequados em unidades neonatais.Palavras-chave: Ruído. Unidades Hospitalares. Audição. Recém-nascido. INTRODUÇÃOBebês admitidos em unidades de cuidados intensivos neonatais (UCINs) e intermediários deparam-se com uma dura realidade atinente à doença e ao seu tratamento, somada ao ambiente neonatal, que é um local novo e desconhecido para eles e seus familiares, com uma sobrecarga de eventos que podem ocasionar estímulos sensoriais em excesso ou até mesmo a falta desses estímulos, o que pode resultar em estresse (1)
RESUMOObjetivo: Caracterizar a transição da alimentação gástrica por via oral quanto à maturidade e peso do prematuro, vias e técnicas de administração e duração da transição até a alimentação oral exclusiva. Métodos: Estudo retrospectivo com dados levantados em prontuários de 116 prematuros assistidos nas unidades de cuidados intensivos e intermediários neonatais de um hospital universitário do município de Ribeirão Preto -SP. Resultados: A idade gestacional corrigida média foi de 36 semanas ao início da alimentação oral e de 37 semanas quando a alimentação ocorreu total por via oral. O peso médio foi de 1.743 gramas ao início da alimentação oral e peso médio de 1.934 gramas quando a alimentação ocorreu total por via oral. Durante o período de transição foram utilizadas uma ou mais técnicas de administração do leite. O uso da gavagem em conjunto com outras técnicas (89,5%) predominou em especial, complementada pelo seio materno e copo (56,9%) e a duração da transição alimentar variou de menos de 1 a 47 dias. Conclusão: A maturidade e o peso ao nascer, além das condições clínicas decorrentes dessas variáveis, podem interferir no processo de transição da alimentação láctea do prematuro. Considerando as vantagens da amamentação materna, sua prática deve ser iniciada o mais precocemente possível neste segmento populacional de risco. Descritores: Alimentação; Métodos de alimentação; Prematuro; Enfermagem neonatal ABSTRACT Objective: To characterize the transition from oral gastric feeding related to: maturity and weight of premature babies, methods and techniques of administration and, duration of the transition to only oral feeding. Methods: This is a retrospective study of data gathered in records of 116 infants attended in intensive care units and neonatal intermediate in a university hospital in Ribeirao Preto-SP. Results: The mean-corrected of gestational age was 36 weeks at the start of oral feeding and 37 weeks when the supply came entirely by the oral route. The average weight was 1,743 grams at the start of oral feeding and 1,934 grams when the food came entirely by the oral route. During the transition period were used one or more means of milk administration. The use of forced feeding in conjunction with other techniques (89.5%) predominated, this was complemented by breast feeding and milk bottle (56.9%); the duration of feeding transition ranged from less than 1 day to 47 days. Conclusion: The maturity and birth weight, in addition to the clinical conditions from these variables, can interfere in the process of milk feeding transition in preterm babies. Considering the advantages of breastfeeding, the practice should be initiated as early as possible in this risk population segment. Keywords: Feeding; Feeding methods; Infant, premature; Neonatal nursing RESUMEN Objetivo: Caracterizar la transición de la alimentación gástrica por vía oral en lo que se refiere a: madurez y peso del prematuro, vías y técnicas de administración y, duración de la transición hasta la alimentación oral exclusiva. Métodos: Es u...
Purpose: to evaluate the accuracy of the "Assessment sucking scale to newborn in breastfeeding". Methods: this is a diagnostic study. The "Assessment sucking scale to newborn in breastfeeding" was drawn from an existing instrument, has been validated. The study included 152 mothers / newborn hospitalized in rooming in care. The study was divided into two stages, the first stage adaptation of the instrument and the second validation of the "Assessment sucking scale to newborn in breastfeeding" itself. For comparison between the instruments, it was considered as the gold standard "Protocol assessment of breastfeeding" proposed by UNICEF. Statistical analysis was applied to test the association chi square (first stage) and building the "Receiver Operating Characteristics" curve (second stage). Results: in the first phase, the "Assessment sucking scale to newborn in breastfeeding" was drawn from the behavior of newborns who were associated with breastfeeding, consisting of items posture, movement and cupping tongue and jaw movement. However, in the second stage, it was found that "Assessment sucking scale to newborn in breastfeeding" has a poor accuracy and is not a predictor of the behavior of the newborn in the breastfeeding. Conclusion: the "Assessment sucking scale to newborn in breastfeeding" cannot be considered a predictor of behavior newborn in the breastfeeding.
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