Objetivo: Conhecer o perfil sociodemográfico da equipe multiprofissional que atuam em uma maternidade de risco habitual e as práticas atuais de amamentação na primeira hora de vida. Metodologia: Estudo transversal, exploratório de abordagem quantitativa, realizado com 35 profissionais de uma maternidade de risco habitual do sul do Brasil por meio de instrumento com três dimensões. Resultados: Realizada entrevista por meio de um questionário dividido em três dimensões. A Dimensão 1 aponta a formação predominante de técnico de enfermagem, no que se refere a idade dos profissionais está entre 26 a 35 anos. Quanto ao tempo de formação profissional, estão entre 1 a 5 anos. Ao considerar o tempo de atuação no hospital e no setor observou-se que estão entre 1 a 3 anos. Na Dimensão 2, destacam-se as orientações no pré-natal quanto a aleitamento oportuno como negativo; O interesse em amamentar está presente na totalidade das puérperas. A Dimensão 3 quanto a considerar a duração do acompanhamento durante a amamentação na hora dourada elegeram o tempo inferior aos trinta minutos. Conclusão: Ressalta-se que para obter uma cobertura maior das práticas que envolvem a temática é necessário conhecer a população que irá assistir esta clientela, compreender sua prática clínica e alinhar as iniciativas.
Objetivou-se conhecer a percepção e vivência dos enfermeiros acerca dos cuidados paliativos no contexto hospitalar. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo de abordagem qualitativa. Fizeram parte do estudo enfermeiros(as) e enfermeiras residentes de um hospital público do estado do Rio Grande do Sul, totalizando nove profissionais de uma unidade clínica. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas ao longo do primeiro semestre de 2020 e foram analisados com base na técnica de análise de conteúdo. Da análise dos dados emergiu duas categorias: Cuidados Paliativos - temática complexa; e Vivências heterogêneas acerca dos cuidados paliativos. Na primeira categoria percebe-se que falar de cuidados paliativos é abordar uma temática complexa com diferentes enfoques. Na segunda, foram relatadas experiências diversas relacionadas ao tema, evidenciando que, apesar de ser uma temática pouco refletida e discutida faz parte da rotina de muitos profissionais e famílias. Conclui-se que apesar de uma visão limitada sobre cuidados paliativos da maioria dos profissionais, a temática é complexa por delinear aspectos biopsicossocioespirituais das pessoas em situação de terminalidade e que as vivências acontecem de formas heterogêneas. Além disso, os depoimentos foram relevantes para demonstrar que há fragilidade em relação à percepção dos cuidados paliativos, o que remete a um possível despreparo do tema.
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