Chagasic patients had a frequency of hypertension similar to that of the general population, and the clinical profile of the hypertensive chagasic patients seemed not to differ a lot from that of the chagasic patients.
The frequency of hypertension in chagasic patients was similar to that observed in the general population. Hypertension, when present in chagasic patients, occurred in those with a higher mean age. The concomitance of hypertension and Chagas disease did not change the natural history of either one of the two diseases.
RESUMOIntrodução: A lesão apical ventricular é típica da cardiopatia chagásica e sua presença representa risco de fenômenos tromboembólicos. O objetivo deste trabalho é avaliar a frequência de LA à necropsia de portadores de cardiopatia chagásica crônica. Métodos: Análise retrospectiva de necropsias de chagásicos maiores que 17 anos. Efetuada análise estatística comparativa das variáveis clínicas e dos achados necroscópicos entre o grupo A (com lesão apical) e o grupo B (ausência de lesão apical). Resultados: Estudados 51 casos: 25 no grupo A (idade média de 53 anos, 64% do sexo masculino)e 26 no B.. A LA localizava-se no ventrículo esquerdo em 80% casos. No grupo B, a média de idade foi de 56 anos e 46,1% eram do sexo masculino. A forma clínica prevalente nos dois grupos foi a miopática, mas arritmia cardíaca também esteve presente em ambos (57,9% no grupo A e 32,1% no B). Foi constatada a presença de trombos em 60% dos casos do grupo A (53,3% localizados na LA ) e 30,7% no B; Conclusões: Houve predomínio da forma miopática nos casos com LA, com média de peso cardíaco maior em relação ao B. Em ambos os grupos observamos relação diretamente proporcional entre maior peso cardíaco e presença de tromboses. Houve predomínio do número de tromboses no grupo A, mais de 50% eram localizadas na lesão, cujo diferencial clínico principal consistiu na presença maior de arritmias. A miopatia (com aumento de peso acima de 500g) foi primordial para aparecimento de tromboses.
Viagens marítimas engendraram, ao longo da história, um especial fascínio entre os homens. Quando se tornaram mais longas por avanços tecnológicos vividos entre os séculos XV e XVI, novos problemas surgiram para a sobrevivência a bordo. Água apodrecida nos barris de madeira, alimentos escassos e pobres em nutrientes essenciais e higiene precária eram causas do adoecimento dos viajantes. A medicina, praticada infimamente por médicos e mais por religiosos e grumetes, não pôde evitar a morte de milhares. Este artigo relata a higiene, as doenças e a medicina praticada a bordo de embarcações navais do século XVI.
Ao assumir o trono em 1840, D. Pedro II comprometeu-se a consolidar um país novo e repleto de problemas, que incluíam os cuidados à saúde de sua crescente população. Dentre os flagelos presentes estava a varíola. Possivelmente originária da Índia, em sua marcha galopante a doença alcançara o Novo Mundo a bordo de caravelas e galeões. Vitimou a população colonial brasileira em surtos recorrentes que se perpetuaram durante o período imperial. A despeito da descoberta da vacina e dos esforços governamentais, a varíola foi uma das responsáveis pelos altos índices de morbi-mortalidade brasileira durante o século XIX. Insinuou-se no flagelo de uma seca avassaladora no Ceará; matou em São Paulo, que vivenciava através da comercialização do café, um progresso jamais experimentado; e contribuiu para um panorama ainda mais triste nos sangrentos campos da Guerra do Paraguai. A luta contra a varíola mostrou-se inglória no Brasil Império. A grande extensão territorial e conseqüentes dificuldades de comunicação, além de uma grande resistência popular, contribuíram para o fracasso da vacinação, cujas repercussões seriam sentidas no século XX.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.