INTRODUÇÃO: O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) trata-se de uma patologia caracterizada pela desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade e é a doença neurocomportamental mais comum entre indivíduos de seis a dezessete anos, a qual pode resultar no comprometimento da aprendizagem e da interação psicossocial. O presente trabalho objetiva relatar a vivência de acadêmicos de medicina em uma atividade de educação em saúde sobre o TDAH. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A atividade pôde proporcionar aos discentes participantes a experiência de fazer parte de uma ação presencial bastante enriquecedora possibilitada de acordo com as medidas de segurança requeridas pelo período da pandemia de COVID-19. DISCUSSÃO: Diante da finalização de todas as etapas propostas nessa ação de educação em saúde, fica ainda mais indubitável a importância e a necessidade de aprofundamento do conhecimento de alunos de medicina em temáticas que envolvem a saúde mental. Sem dúvidas, o comprometimento de todos os alunos envolvidos na ação, atrelado a uma organização prévia, foi imprescindível para a ocorrência sem maiores problemáticas do evento. Mostra-se categórico e proveitoso o auxílio de empresas privadas em projetos de educação em saúde, visto que estas desempenham um importante papel de responsabilidade social diante da população em geral. CONCLUSÃO: O projeto em questão foi bastante positivo para os acadêmicos de medicina, demonstrando a relevância desse assunto, visto que foi possível não apenas a difusão de informação para a população acerca de um tema prevalente e ainda estereotipado na nossa sociedade, mas também a prática educativa e integrativa, possibilitando uma imersão nesse tema em saúde mental, o qual vem ganhando bastante visibilidade no contexto atual.
INTRODUÇÃO: O Zika Vírus é uma patologia transmitida pelo mosquito Aedes, o qual possui como principais sintomas febre, exantema maculopapular, dor nas articulações e conjuntivite. Foi isolado, a princípio, no ano de 1947 na África e, de tal ano até atualmente, infecta milhares de pessoas, principalmente, crianças pela Síndrome de Infecção Congênita pelo Zika Vírus (SCZ). Em 2015, no Brasil, surgiram os primeiros casos, sendo uma enfermidade que deve ser de fundamental observância, devido às suas consequências como a microcefalia. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo e analítico realizado em agosto de 2022 por meio do bando de dados DataSUS-TABNET. Utilizou-se como referência a morbidade e a epidemiologia de casos suspeitos de SCZ desde 2015. Em relação ao período de análise, esse compreendeu os anos de 2017-2021. Ademais, o referencial teórico utilizou como base plataformas como PubMed, LILACS e Scielo. OBJETIVO: Analisar o panorama epidemiológico dos casos notificados de Zika Congênita, no Brasil, num período de 5 anos, mais especificamente entre 2017 e 2021. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Notificou-se até 2021 7.739 casos de microcefalia no Brasil, uma das principais complicações da SCZ, sendo o ano de 2017 o mais acometido em relação ao número de casos, com 34,3% do total. Também houve uma predominância de números absolutos de microcefalia no Sudeste, seguido pelo Nordeste, Centro-Oeste, Norte e Sul. Outras complicações foram encontradas, como deficiência neurológica (2,93%), deficiência visual (1,32%) e deficiência auditiva (0,68%). Além disso, o sexo mais acometido foi o masculino com mais de 50% dos casos. A partir do Zika Vírus são originadas várias sequelas ao neonato advindo de mãe portadora de Zika durante a gravidez, o que caracteriza a SCZ. Importante salientar que a infecção pelo Zika Vírus, embora possa levar a todas as complicações supracitadas, possui baixa virulência e letalidade, sendo benigna. CONCLUSÃO: A Zika, no final do ano de 2016, foi declarada como emergência, sobretudo por se associar ao nascimento de fetos com microcefalia devido às mães portadoras do vírus durante a gestação. Da mesma forma, pelo fato de a doença não ter sido momentânea, ainda é necessário seu estudo bem como mecanismos de controle.
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