Pensar a formação tecnológica a partir da crítica sócio-filosófica com lastro teórico dialético e hermenêutico assentado em filósofos sociais contemporâneos – Bauman, Foucault, Beck, Sennett, Camin, Freire, entre outros – e clássicos – Rousseau e Bacon – amplamente reconhecidos, identificados às temáticas das políticas públicas e do poder, é movimento central desse ensaio. O debate analisa o uso comum e naturalizado para os termos políticas públicas, formação e tecnologia e os problematiza etimologicamente para ampliar as compreensões conceituais e suas imbricações com o poder. Para as políticas públicas discute-se a ação do Estado e sua constituição enquanto instituição do povo, de fundamento republicano, responsabilidade das três esferas de poder – executivo, legislativo e judiciário – corresponsáveis na gestão pública e na segurança da implementação e desenvolvimento das políticas. A formação tecnológica é compreendida como política pública de responsabilidade dos setores educacionais – universidades e escolas – que devem estar atentos para as guinadas constantes, voláteis e diluídas do mercado capitalista enquanto centralizador e manipulador de dados, informações, ideias e comportamentos e não deslindar para a lógica do treinamento. Formar com as tecnologias para o desenvolver da humanidade em cada indivíduo e da coletividade preocupada com a condição humana é central nesta tematização que alerta sobre o perigo de formar para a tecnologia com o sentido que lhe atribui o atual mercado consumista. Palavras-chave: Políticas Públicas. Estado. Formação. Tecnologia. Filosofia Social.
Biosofia: viver com sabedoria -movimento pela continuidade, defesa e qualificação da vidaClaudionei Vicente Cassol 11 Primeiras palavras biosóficas: tentativas de situar o objeto de estudoA vida, acontecimento e compromisso complexos desenvolvidos no horizonte do concreto, enquanto organizada e desenvolvida pelos estímulos biológicos, emotivos e pela potencialidade do pensar, pauta-se, nesta relação, pela ética e inter-relaciona-se com o educacional, o político, o científico, o social, o cultural e o econômico e assume a sabedoria, a racionalidade humanizadora, tanto quanto a integralidade do humano, em movimentos que não abandonam o solidário, o dinâmico, o dialético e, portanto, a práxis, em contínuo aprender e apreender, elaborar e comunicar novos sentidos, significados e compreensões. Por isso a sabedoria da vida incorpora o diferente a todo momento e sustentase pelas vias do diálogo (DALBOSCO, 2007), da aproximação, sem, no entanto, abdicar do esforço de entendimento, ainda que minimamente para, ao considerá-lo latência, constância, movimentar-se na busca da ampliação do pensar, do compreender, da atitude em conexões sabedoras da necessária harmonia pessoal, social, espiritual e cosmológica, ainda que complexas e sempre em construção.Esse horizonte se estabelece com a Biosofia na compreensão e adoção de sentidos que o grupo de pesquisas e estudos em filosofia, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, campus de FredericoWestphalen-RS -URI-FWatravés das linhas de pesquisas 1) Bioética, Teologia e Filosofia Latino-Americana, 2) Epistemologia e Educação e 3) Sociedade, Cultura e Tecnologias tem se ocupado enquanto debates, formações e construção teórica.Nesta perspectiva, Biosofia é um neologismo carregado de sentidos identificados com a práxis que não intenciona simplificar-se e estruturar-se em formalismos e dogmas, mas colocar-se na proposição teórica da dinamização das reflexões para um pensar ampliado que incorpore, inclua, a complexidade dos
Este artigo resulta de pesquisa de campo, de caráter exploratório e natureza qualitativa, para identificar percepções de professores da Educação Básica, em final de carreira, a respeito de sua trajetória de vida e desenvolvimento profissional. O público-alvo foi composto por quinze professores com média de 32.5 anos de experiência docente, com formação superior e pós-graduação concluída, atuantes em escolas públicas da Região do Alto Uruguai Gaúcho. A coleta de dados deu-se por entrevistas semiestruturadas com análise qualitativa de caráter dialético. A base teórica está composta por autores como: Arroyo (2000), Bondía (2002), Bragança (20120, Cau-Bareille (2014), Josso (2004), dentre outros. Acredita-se que escutar a voz dos professores e refletir sobre suas trajetórias de vida possa auxiliar a construir alternativas para orientar os iniciantes da carreira docente e despertar a necessidade de pensar processos de formação que assumam a perspectiva do fortalecimento da identidade, da permanência e do desenvolvimento profissional docente.
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