Com o intuito de contribuir com os dados disponíveis na literatura sobre tolerância das culturas à salinidade do solo oriunda de sais fertilizantes, o presente trabalho tem, como objetivo, determinar a tolerância da cultura do tomate a salinidade do solo, a partir de dois manejos de fertirrigação e seis níveis iniciais de salinidade (1,0; 2,0; 3,0; 4,0; 5,0 e 6,0 dS m-1) a partir das variáveis produção e componentes de produção, em ambiente protegido com solo franco-argiloso. O experimento foi realizado no Departamento de Engenharia de Biossistemas da ESALQ/USP, Piracicaba,SP. O delineamento estatístico foi aleatorizado em blocos, com 4 repetições, concluindo que a produção e os componentes de produção da cultura do tomate foram afetados estatisticamente, tanto pelo tipo de manejo de fertirrigação quanto pelos níveis de salinidade do solo, com redução na tolerância da cultura do tomate, passando a ser classificada sensível à salinidade do solo.
RESUMOO Estado do Rio Grande do Norte, em destaque a região da Chapada do Apodi, se destaca na produção e exportação de melão no País, em regime de irrigação, devido à distribuição pluvial baixa e irregular. A Chapada do Apodi possui dois aqüíferos subterrâneos; a do lençol menos profundo de alta salinidade, porém com menor custo de bombeamento, ocorrendo o contrário com o de maior profundidade. Objetivou-se, ante o exposto, avaliar o efeito de duas águas de salinidades diferentes (0,52 e 2,41 dS m -1 ), combinadas com cinco doses de K 2 O (218, 273, 328, 383 e 438 kg ha -1 ) sobre o crescimento do meloeiro (Cucumis melo L.), cultivar Goldex, utilizando-se do delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas; amostras de planta foram coletadas aos 21, 28, 35, 49 e 63 dias após a semeadura, determinandose a fitomassa seca das plantas, estas separadas em ramos (caule + folhas), flores e frutos; avaliou-se, também, a taxa de crescimento absoluto e relativo e a produção de frutos. Em geral, o crescimento do melão foi favorecido com o uso de água mais salina; a taxa de crescimento absoluto foi máxima entre 35 e 49 dias após a semeadura. Obteve-se maior produção de fitomassa total com 438 kg ha -1 de K 2 O e uso de água mais salina, ao final do ciclo. Palavras-chave:Cucumis melo L, salinidade, fertigação potássica, fitomassa Growth of melon cultivated under saline stress and potassium doses ABSTRACT The region of 'Chapada do Apodi', in the State of Rio Grande do Norte, stands out in Brazilian production and exportation of melon. This region possesses two aquiffers, one of lower exploration cost, though of high salinity, another of low salinity, with higher cost and limited use. This work was carried out with the objective to evaluate the effect of waters of different salinities combined with five doses of K in the dry matter accumulation and productivity of the melon (Cucumis melo L.) cultivar Goldex. The experimental design adopted was split plot in completely randomized blocks. The melon crop was irrigated with low (0.52 dS m -1 ) and high (2.41 dS m -1 ) salinity water combined with five doses of K 2 O (218, 273, 328, 383 and 438 kg ha -1 ). Plants were collected at 21, 28, 35, 49 and 63 days after sowing, and were separated in branches (shoot + leaves), flowers and fruits, and the total dry matter of the aerial parts obtained by summation. The absolute and relative growth rates and the production of fruits were also evaluated. The absolute growth rate of the plant was maximum between 35 and 49 days. The highest total biomass was obtained with 438 kg ha -1 K 2 O and use of high salinity water at the end of crop cycle.
RESUMOA potencialidade da mamoneira como combustível, criou uma perspectiva real para a expansão do seu cultivo em escala comercial, principalmente no semiárido nordestino. Assim sendo, objetivou-se com este estudo avaliar o crescimento inicial até 40 dias após a semeadurada mamoneira cultivar BRS Energia irrigada com águas de diferentes salinidades e adubação nitrogenada em condições de casa de vegetação pertencente ao Departamento de EngenhariaAgrícola do CTRN/UFCG, Campina Grande -PB. Usou-se o delineamento estatístico em blocos casualizados, sendo os tratamentos constituídos por diferentes níveis de condutividades elétricas da água de irrigação (0,6; 1,6; 2,6; 3,6 e 4,6 dS m -1 ) e associados a diferentes doses de adubação nitrogenada (50, 75,100, 125 e 150% da dose indicada para ensaio em vaso), analisados em esquema fatorial 5 x 5, com 3 repetições.As variáveis analisadas foram: índice de velocidade de emergência, percentagem de emergência, altura de planta, número de folhas, área foliar e diâmetro de caule aos 40 dias após semeadura (DAS), e taxa de crescimento absoluto da altura de planta, entre 20 e 40 DAS. Os resultados obtidos permitem concluir que o aumento da salinidade influenciou negativamente todas variáveis estudadas, e que as doses de nitrogênio não influenciaram estas variáveis, com exceções ao índice de velocidade de emergência, e percentagem de emergência onde obteve-se efeito significativo na interação entre salinidade da água e adubação nitrogenada. PALAVRAS-CHAVE: salinidade, crescimento inicial, Ricinus communis L..
A utilização de águas salinas na irrigação para produção vegetal é um desafio que vem sendo superado com sucesso em diversas partes do mundo. Na região semiárida, o cultivo de girassol tem se destacado por se constituir uma fonte de energia renovável. O presente trabalho teve como objetivo verificar o crescimento e desenvolvimento de 4 variedades de girassóis irrigada com diferentes níveis de salinidade da água de irrigação em ambiente protegido. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial (3x4), compostos de três níveis de salinidade da água de irrigação: N 1 -0,6; N 2 -3,0 e N 3 -5,4 dS m -1 à 25 ºC e quatro variedades de girassol: C 1 -Helio 863, C 2 -Embrapa 122/V-2000, C 3 -Catissol 01 e C 4 -Multissol, com 3 repetições. O arranjo das unidades experimentais foi triangular em fileira dupla, espaçadas em 0,60 m entre fileira simples, 1,00 m entre plantas de cada fileira e 1,00 m entre fileira dupla. As variáveis de crescimento altura de planta, diâmetro do caule e número de folhas foram reduzidos com o incremento da salinidade da água de irrigação, sendo os efeitos mais drásticos ocorrido na altura das plantas. Não houve diferença entre as cultivares no que se refere aos parâmetros de tolerância à salinidade. Palavras
Considering the lack of information on salt tolerance of passion fruit (Passiflora edulis) seedlings, a study was carried out to evaluate the effects of water salinity on the vigor and initial growth in a completely randomized design with 8 levels of electrical conductivity of irrigation water (EC w ), varying from 1.0 to 8.0 dS m -1 . Salinity delayed the germination process, but relative reduction was observed only above EC w 4.43 dS m -1 . Seedling vigor and growth decreased with increasing salinity, however, water at 4 dS m -1 resulted in 85% of vigor and seedlings with more than 50% growth in comparison to the lowest salinity treatment. Based on soil salinity, the passion fruit may be considered as 'moderately tolerant' to salinity during the initial phase. Key words: Passiflora edulis, salinity tolerance, electrical conductivity SALINIDADE DA ÁGUA E DESENVOLVIMENTO INICIAL DO MARACUJAZEIRO AMARELORESUMO: Considerando-se a inexistência de indicativos de tolerância do maracujazeiro (Passiflora edulis) à salinidade, estudaram-se, no delineamento inteiramente casualizado, os efeitos de oito níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (CEa), variando de 1,0 a 8,0 dS m -1 , sobre o vigor e a formação de mudas de maracujazeiro amarelo. A salinidade retardou a germinação, mas só houve decréscimo relativo com CEa > 4,43 dS m -1 ; o vigor de plântulas e o crescimento foram afetados com a salinidade, todavia, água de CE de 4 dS m -1 proporcionou 85% de vigor e mudas com crescimento superior a 50% em relação ao menor nível estudado. Com base na salinidade do solo, o maracujá amarelo pode ser considerado 'moderadamente tolerante' na fase de muda.
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