Explanations for increased cesarean section rates in Brazil have focused on the organization of obstetric care, training of health professionals, and women's demand for
A humanização em saúde é uma das políticas prioritárias do setor da saúde, atualmente em implementação em nosso país. As autoras relacionam a humanização com a promoção em saúde. Promover saúde e humanizar a atenção à saúde são trabalhos processuais de longo prazo, dinâmicos e intimamente relacionadas com o contexto em que se desenvolvem. O diagnóstico é importante para proposição de ações e intervenções adequadas, e o monitoramento e a avaliação das intervenções é o que garante a sustentabilidade das ações. Considerando o caráter complexo das ações e atividades envolvidas, o diagnóstico, o monitoramento e a avaliação exigem uma abordagem ampliada que inclua os "comos" e os "porquês" do processo. Para isso, o artigo destaca a utilidade do uso de múl-tiplos métodos (quantitativos e qualitativos), detendo-se na explicitação da abordagem qualitativa. São apresentadas algumas considerações sobre essa metodologia de pesquisa, incluindo as estratégias de "amostragem", as técnicas mais utilizadas (entrevista, grupo focal e observação) e a análise do material. As autoras pretendem, assim, contribuir com elementos para que gestores e profissionais de saúde possam aprimorar tanto os diagnósticos situacionais (que auxiliam as decisões sobre estratégias a serem adotadas), como também o acompanhamento e avaliação de ações implementadas no sentido de fazer as adequações necessárias. Palavras-chave: Humanização em saúde; Promoção da Saúde; Metodologia qualitativa; Monitoramento de programas; Avaliação de políticas; Diagnóstico situacional.
Thematic patterns related to adequate and healthy food associated with participation in urban gardens were identified, revealing a positive impact on practices of adequate and healthy food and mainly on food perceptions.
A promoção da saúde, entendida como estratégia de produção social de saúde, deve articular e permear políticas públicas que influenciem o futuro da qualidade de vida urbana. Esse grande desafio envolve arranjos intersetoriais na gestão pública, empoderamento da população, desenvolvimento de competências e habilidades, capacitação, acesso à informação, estímulo à cidadania ativa, entre outros, para que a população reconheça seus problemas e suas causas, a fim de que ela possa advogar por políticas públicas saudáveis. Para esse propósito, é necessário que o governo operacionalize uma forma de gestão pública que considere a melhoria nas condições de vida, de trabalho e de cultura, estabelecendo uma relação harmoniosa com o meio ambiente, com o corpo que envolva a participação social na cogestão e na democracia. Nesse contexto, a inserção de um programa de práticas corporais/atividade física direcionada à população deve estar fundamentada em uma concepção da Promoção da Saúde apoiada em processos educativos que vão além da transmissão de conhecimentos. Ela deve estar focada no enfrentamento das dificuldades, no fortalecimento da identidade e na incorporação de soluções criativas e saberes saudáveis. Este artigo tem o objetivo de refletir sobre políticas de promoção da saúde relacionadas às Práticas Corporais/Atividade Física, além de apresentar um breve relato sobre o trabalho desenvolvido nessa área no município de São Paulo. Palavras-chave: Promoção da saúde; Práticas corporais; Atividade física; Políticas públicas saudáveis.
Discute-se a construção da intersetorialidade entre o campo da saúde e da segurança alimentar e nutricional (SAN) no Brasil, entre 2003 e 2010, período que inaugura a priorização deste tema na agenda governamental. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa segundo a epistemologia construcionista, mediante entrevistas com informantes-chave do órgão de controle social do campo da SAN de abrangência nacional. Os avanços e desafios do processo são abordados enquanto categorias de análise. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) foi mencionada como articuladora entre os dois campos, sendo descentralizada por uma rede com atuação nos estados e municípios. No entanto, registraram-se dificuldades políticas, institucionais e operacionais para que a PNAN possa ser efetiva no Sistema Único de Saúde e assim contribuir para o avanço da SAN no país. O predomínio do modelo biomédico, curativo e de alta complexidade foi referido como o principal impeditivo, conferindo ainda às políticas de promoção da saúde, como a PNAN, uma posição secundária em termos da sua priorização.
This randomized trial supports a growing body of evidence that training hospital health professionals in breastfeeding promotion and protection results in an increase in breastfeeding duration.
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