O maracujazeiro amarelo é propagado por sementes que apresentam problemas na sua germinação devido à presença do arilo que pode conter substâncias inibidoras. O trabalho foi realizado com o objetivo de identificar as classes de metabolitos especiais contidas no arilo das sementes de maracujá amarelo. Para isso, após a extração do arilo das sementes de maracujá amarelo, foram obtidos os extratos de diclorometano e metanol. As classes foram identificadas por meio de prospecção fitoquímica aliada à análise de espectros de infravermelho e ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN 1H) de frações dos extratos obtidas com fracionamento em coluna de gel de sílica. Para avaliação da sensibilidade das sementes a essas substâncias, foram instalados testes de germinação com sementes de alface. No extrato de arilo obtido com diclorometano, identificaram-se esteróides e triterpenóides, verificou-se inibição da germinação das sementes. No extrato metanólico, identificaram-se açúcares redutores e verificou-se redução da germinação das sementes.
Diante da propriedade inibitória de óleos essenciais vegetais sobre o desenvolvimento micelial de fungos e da importância das espécies do grupo Aspergillus flavus, que apresentam potencial para síntese de aflatoxina, este trabalho teve como objetivo avaliar in vitro a toxicidade de óleos essenciais vegetais contra fungos do grupo A. flavus, isolados a partir da cultura do amendoim. Inicialmente, foi avaliada a toxicidade de oito óleos essenciais vegetais no desenvolvimento micelial de dois isolados do grupo A. flavus, em comparação ao fungicida sintético benomyl. Em seguida, foi avaliada a toxicidade dos óleos de casca de canela (Cinnamomum zeilanicum Breym.) e de bulbilho de alho (Allium sativum L.) contra 37 isolados do grupo A. flavus, durante 12 meses. A maior inibição do desenvolvimento micelial de A. flavus foi obtida com o emprego dos óleos essenciais de casca de canela e de bulbilho de alho, e o efeito inibitório variou com o isolado testado.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a contaminação e o potencial para síntese de aflatoxinas pelos isolados do grupo Aspergillus flavus em grãos armazenados de amendoim (Arachis hypogaea L.), que foram produzidos com distintos procedimentos de calagem, de colheita e de secagem. Para isto, foram avaliadas doze amostras de grãos de amendoim, cv. Botutatu, provenientes de plantas cultivadas em área que recebeu ou não a aplicação de calcário, colhidas aos 104, 114 e 124 dias após a semeadura e secas em condições ambientais e em estufa. Aos 12 e 18 meses de armazenamento, os grãos foram tratados com hipoclorito de sódio e incubados em BDA, a 20°C, por cinco dias. As espécies do grupo Aspergillus flavus foram identificadas após incubação em meio ADM. Posteriormente, o potencial toxígeno foi avaliado pelo método da cromatografia de camada delgada. A análise da freqüência de fungos revelou que os grãos de amendoim armazenados estavam contaminados por Aspergillus spp., Penicillium spp. e Fusarium spp. Os grãos de amendoim, provenientes da colheita antecipada, apresentaram maior contaminação pelo grupo Aspergillus flavus, sendo menor a proporção destes com potencial toxígeno.
INTRODUÇÃOO Brasil produziu 106,1 mil toneladas de sementes de girassol numa área de 75,4 mil hectares (CONAB, 2008), nos Estados de Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná (LAZZAROTTO et al., 2005). Após a instituição do programa RioBiodiesel (Decreto Estadual n.37.927), tanto a região Norte (ANDRADE, 2006), quanto Sul do Estado do Rio de Janeiro (ORGADEM, 2008), têm sido favoráveis ao cultivo do girassol destinado ao uso na produção de biodiesel. No entanto, o girassol também tem sido utilizado para adubo verde e para silagem (AMABILE et al., 2002).Para CASTRO & FARIAS (2005), as condições ideais para a emergência do girassol são de temperatura do ar entre 20 e 25ºC e de precipitação pluvial média de 0,6mm dia -
Comparou-se a eficiência de tratamentos físicos e químicos na erradicação de X. vesicatoria em sementes de tomate 'Santa Clara Miss Brasil' e avaliou-se os seus efeitos sobre as qualidades fisiológica e sanitária das mesmas. As sementes foram inoculadas a vácuo com o isolado ENA 4463 de X. vesicatoria, e secas em estufa com ventilação à temperatura de 35ºC, até atingirem 8% a 9% de teor de água. Compararam-se os tratamentos, HCl a 5%, por 10 minutos, calor seco (70ºC/96 horas) e imersão em água a 50ºC, durante 25 e 30 minutos, e as testemunhas de sementes não inoculadas e sementes inoculadas. As avaliações foram feitas após 24 horas, 15 e 30 dias de armazenamento em geladeira por meio de testes de germinação, blotter teste e isolamentos em meio semi-seletivo (NAM). O tratamento com HCl a 5% erradicou X. vesicatoria das sementes e proporcionou maior velocidade de germinação quando a semeadura foi feita logo após a aplicação do tratamento, porém, foi prejudicial à germinação e ao vigor das plântulas quando as sementes foram armazenadas. O tratamento com calor seco (70ºC/96 horas) reduziu significativamente a população da bactéria e a velocidade de germinação, às 24 horas após a aplicação dos tratamentos, porém, manteve a qualidade fisiológica das sementes com o armazenamento. Os tratamentos com água aquecida por 25 e 30 minutos não afetaram a qualidade fisiológica das sementes, porém, não foram eficientes na erradicação nem na redução de X vesicatoria.
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