Diante da propriedade inibitória de óleos essenciais vegetais sobre o desenvolvimento micelial de fungos e da importância das espécies do grupo Aspergillus flavus, que apresentam potencial para síntese de aflatoxina, este trabalho teve como objetivo avaliar in vitro a toxicidade de óleos essenciais vegetais contra fungos do grupo A. flavus, isolados a partir da cultura do amendoim. Inicialmente, foi avaliada a toxicidade de oito óleos essenciais vegetais no desenvolvimento micelial de dois isolados do grupo A. flavus, em comparação ao fungicida sintético benomyl. Em seguida, foi avaliada a toxicidade dos óleos de casca de canela (Cinnamomum zeilanicum Breym.) e de bulbilho de alho (Allium sativum L.) contra 37 isolados do grupo A. flavus, durante 12 meses. A maior inibição do desenvolvimento micelial de A. flavus foi obtida com o emprego dos óleos essenciais de casca de canela e de bulbilho de alho, e o efeito inibitório variou com o isolado testado.
RESUMOA população de fungos no solo varia de acordo com os fatores abióticos e bióticos, e, no caso do amendoim, podem contaminar as sementes, comprometendo sua qualidade. O objetivo do trabalho foi o de avaliar o efeito da calagem e da época de amostragem do solo e das vagens do amendoim na população de fungos, visando analisar a contaminação por Aspergillus spp., Rhizopus spp. e Penicillium spp. O experimento foi efetuado em Planassolo, no período das águas (outubro de 2001 a fevereiro de 2002), empregando o amendoim, cv. Botutatu. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em parcela subdividida, com quatro repetições. As doses de calcário dolomítico (0,0 e 1,8 t.ha -1 ) foram aplicadas nas parcelas, em dezembro de 2000 e, as subparcelas, em quatro épocas de amostragem, com intervalos de 10 dias, a partir de 104.o dia após a semeadura (DAS). Nas amostras, foram realizadas a avaliação da população de fungos no solo e sua incidência nos pericarpos das vagens e nas sementes. Os resultados permitiram concluir que nas condições deste experimento, a época de amostragem e a aplicação de calcário não interferiram na população de Aspergillus spp. nas amostras de solo e sua incidência nos pericarpos das vagens. Nas amostras efetuadas aos 104 e 114 DAS, período com menores teores de água no solo, houve maior número de isolados pertencentes ao grupo Aspergillus flavus no solo e maiores incidências desses fungos nas vagens e sementes. Palavras-chave:Arachis hypogaea, população, solo, grupo Aspergillus flavus. ABSTRACT FUNGUS CONTAMINATION ON PEANUT AS AFFECTED BY LIMING AND SAMPLING TIMEDiversity of fungus populations in soil could vary according to abiotic and biotic factors. On peanut cultivated soils, these can contaminate seeds, affecting their quality. This experiment was carried out to evaluate the effects of liming and sampling time, both of soil and peanut pods, fungus populations in the soil, specially in respect to possible contamination with Aspergillus, Rhizopus and Penicillium species.
Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da calagem, da época de colheita e do método de secagem na qualidade sanitária do amendoim (Arachis hypogaea L.), cultivar Botutatu, cultivado no campo na época da seca. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcela subsubdividida, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas por ausência e presença de calcário dolomítico (1,8 t/ha), as subparcelas, por quatro épocas de colheita, a partir de 104 dias após a semeadura, e as subsubparcelas, por duas condições de secagem (estufa a 30 o C e ambiente a 24 o C e 60% de umidade relativa do ar). Em cada colheita, foi realizada a avaliação da população de fungos no solo, nas sementes e nas vagens, assim como do potencial de produção de aflatoxina destes isolados. A calagem não interfere na população de Aspergillus spp. no solo e não previne sua contaminação nas vagens e nas sementes do amendoim; o atraso na época de colheita proporciona aumento da contaminação de Aspergillus flavus nas vagens e da produção de aflatoxina G1 e G2; as condições de secagem em ambiente propiciam maior incidência por Rhizopus spp. nas vagens e menor incidência por Aspergillus flavus nas sementes.Termos para indexação: Arachis hypogaea, fungo, aflatoxina, vagem, semente, contaminação. Effect of lime application, harvest and drying on the sanitary quality of dry-season peanutAbstract -The objective of this work was to evaluate the effect of liming, harvest period and drying method on the sanitary quality of peanut (Arachis hypogaea L.) cv. Botutatu, cultivated in the field in the dry season. The experimental design was a split split plot replicated four times in completely randomized blocks. Lime levels (0.0 and 1.8 ton/ha) were applied in the plots, four different harvesting periods starting at 104 days after planting were assigned to the split plots and two conditions of drying (forced air oven at 30 o C and ambient at 24 o C and 60% of relative humidity) were attributed to the split split plots. Populations of soil fungus and fungus associated to the seeds and to the pods and aflatoxin production potential were evaluated at each harvest. There was no effect of liming on the Aspergillus spp. population in soil as well as on the pods and seeds. The delay at the time of harvest provides contamination increase of Aspergillus flavus in the pods and in G1 and G2 aflatoxin production; the drying conditions in ambient propitiate larger incidence for Rhizopus spp. in the pods and smaller incidence for Aspergillus flavus in the seeds.
Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de estudar a germinação das unidades de dispersão de gervão-roxo [Stachytarpheta cayennesis (L.C. Rich) Vahl], removidas de espigas que haviam sido armazenadas após terem sido colhidas em dois estádios de maturação. As unidades de dispersão foram removidas de espigas que se encontravam armazenadas por seis ou 18 meses e que haviam sido colhidas com a coloração verde ou palha. No primeiro experimento, as unidades de dispersão, incubadas no interior de caixas plásticas "tipo gerbox", foram distribuídas em folhas de papel germitest umedecidas com água destilada, sob temperatura de 20ºC(noite) e 30ºC (dia), na presença ou ausência de fotoperíodo de 12 horas, por 28 dias. No segundo experimento, as unidades de dispersão, incubadas no interior de caixas plásticas, foram distribuídas em folhas de papel germitest umedecidas com água destilada ou com solução de KNO3, sob temperatura de 20ºC(noite) e 30ºC (dia), na presença ou ausência de fotoperíodo de 12 horas, por 28 dias. A maior germinação foi obtida a partir de unidades de dispersão provenientes de espigas colhidas com a coloração palha e que se encontravam armazenadas por seis meses. A presença da luz, e o emprego de nitrato na ausência de luz, favoreceram a germinação das unidades de dispersão retiradas da parte apical e basal de espigas colhidas com a coloração verde ou palha e, armazenadas por seis ou 18 meses.
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