Esta pesquisa é fruto de uma reflexão sobre as contribuições que o Letramento Crítico e a Complexidade podem trazer para o ensino de línguas. Alternativas epistemológicas são necessárias, em virtude do momento de transformações que vivenciamos, e essas duas teorias ajudam a entender o contexto histórico atual, tornando-se outro caminho para uma nova era na educação. Foram analisados depoimentos em fóruns de discussão de professores em formação em um curso de Letras / EaD de uma Universidade Federal em Minas Gerais. Observamos que só o Letramento de uso das tecnologias não é garantia de um bom ensino ou uma boa aula. É necessário o Letramento Crítico para perceber que não há supremacia entre as verdades partilhadas socialmente ou em comunidades de práticas, o que há são possibilidades de se fazer de uma ou outra forma. . A Teoria da Complexidade apazígua essa questão porque o que temos são sistemas abertos e adaptáveis às realidades de sala de aula.
Ao meu orientador, Prof. Dr. W aldenor Barros Moraes Filho, pela orientação, pela paciência e, principalmente, pela amizade construída ao longo desses anos. À minha amiga e irmã do coração, Dra. Valeska Virgínia Soares Souza, pela coorientação, por segurar na minha mão nos momentos difíceis e ser para mim um exemplo de pesquisadora e docente. Aos professores, Júlio Araújo, Junia Braga, Dilma Melo e Emeli Luz, que compuseram a banca de defesa de tese, pelas contribuições valiosas. Aos professores do programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Uberlândia, pelos ensinamentos. Aos funcionários do PPGEL-ILEEL/UFU, pelo atendimento prestativo. À minha companheira de trajetória, amiga de todas as horas, Valéria Lopes de Aguiar Bacalá, pela força.
A avaliação da aprendizagem é um tema fundamental para a educação que necessita ser entendido para que haja melhoria na aprendizagem dos alunos, visto que a avaliação deve estar a serviço daquele que aprende. Experiências bem sucedidas com a avaliação da aprendizagem devem ser compartilhadas para que novos olhares sejam lançados para essa ação pedagógica. O objetivo desse trabalho é discutir a questão da avaliação da aprendizagem na perspectiva de uma professora, descrevendo suas experiências avaliativas e a transformação de suas concepções de avaliação ao longo de sua atuação nos diversos contextos de ensino, inclusive o on-line.
Orientadas autobiograficamente, neste artigo, as autoras têm como objetivo explorar práticas docentes, sob uma perspectiva decolonial, a partir de propostas de ensino e de extensão na área de Linguística Aplicada. Elas socializam sua compreensão de práticas docentes decoloniais que considerem a importância do ouvir as diferentes vozes e de não marginalizar lugares geográficos e de fala aos quais não são atribuídos status no contexto contemporâneo de globalização e de relações de poder top-down. As propostas apresentadas para a análise vêm de três experiências vividas pelas pesquisadoras, ao ilustrarem um fazer docente que rompe com a valorização de decisões autoritárias e normalizadas no espaço escolar e acadêmico. O lugar como foco de tensões e possibilidades e os medos, dúvidas e incertezas nas paisagens do conhecimento de professores são os fios que perpassam as experiências vividas e que são discutidos. As autoras observam que suas experiências se distanciam de uma abordagem de ensino de línguas sistêmico e estrutural e abrem caminhos para se pensar quais práticas são necessárias para a valorização do local e quais parâmetros devem ser considerados na operacionalização de um currículo que honre o fazer docente decolonial, alinhado a uma formação antirracista e anti-opressiva de professores de línguas.
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No contexto da globalização, as fronteiras das nações mostram-se cada vez mais tênues, especialmente no que se refere à língua. A interação promovida especialmente pelas tecnologias digitais faz com que haja intercâmbio sociocultural entre os povos e assim como línguas estrangeiras invadem o cotidiano dos brasileiros, como o inglês e o espanhol, o português do Brasil vem ganhando espaço no cenário internacional. Devido a demandas atuais de eventos esportivos e mobilidade estudantil e profissional, é preciso que a Academia reflita sobre o ensino de português como língua estrangeira, no sentido de preparar seus professores para essa realidade, fomentando ações que considerem os alunos estrangeiros como centro do processo de aprendizagem, propondo práticas educativas nas quais eles possam expressar suas culturas e suas identidades através da língua portuguesa do Brasil e conheçam a cultura brasileira sob o olhar de quem convive com o povo brasileiro. Neste trabalho, investigamos a visão de alunos estrangeiros e de professores em formação que trabalham com português como língua estrangeira, suas percepções sobre o que é ensinar e aprender português à luz da abordagem pós-método, da aprendizagem situada e do hibridismo cultural.
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