Background: relationship between speech, tonus and non-verbal praxis. Aim: to verify the relationship between speech, tonus and non-verbal praxis of the stomatognathic system in preschoolers. Method: 120 children, with ages between 4:0 and 5:11 years, were assessed. This assessment consisted of an anamnesis and a speech-language evaluation. The anamnesis was carried out with each child and was completed with information obtained through a questionnaire filled out by parents or guardians. The speech-language assessment involved: assessment of tonus (resistance), of mobility (execution of isolated movements), praxis of lips and tongue (repetition of sequential movements) and of speech (picture naming). Results: statistically significant findings were: normal tongue tonus in the group of children with normal praxis (p = 0.003*); tongue with altered tonus in the group of children with altered praxis (p = 0.003*) and normal speech in the group of children with normal praxis (p < 0.001). Other observations were: normal lip tonus in the group of children with normal praxis (p = 0.058); altered speech (omission, substitution and distortion) in the group of children with altered lip tonus (p = 0.149), normal speech in the group of children with normal tongue tonus (p = 0.332); altered speech (omission, substitution and distortion) in the group of children with altered lip praxis (p = 0.241). Differences in speech related to gender or age were not observed in the present study. However, children with ages between 4:0 and 4:11 years presented speech alterations in a higher proportion when compared to children with ages between 5:0 and 5:11 years. Conclusion: it was not possible to prove the existence of a relationship between tonus and lip praxis, and between lip praxis and speech. A relationship exists between tonus and non-verbal tongue praxis and also between non-verbal tongue praxis and speech. Key Words: Articulation Disorders; Stomatognathic System; Preschool; Muscle Tonus. ResumoTema: relação entre fala, tônus e praxia não-verbal. Objetivo: verificar a existência de relação entre fala, tônus e praxia não-verbal do sistema estomatognático em pré-escolares. Método: avaliamos 120 crianças, de 4:0 a 5:11 de idade. Todas foram submetidas à avaliação que constou de anamnese e avaliação fonoaudiológica. A anamnese foi realizada com a própria criança e complementada por informações obtidas por meio de um questionário, respondido por seus pais ou responsáveis. A avaliação fonoaudiológica constou de: avaliação do tônus (resistência), da mobilidade (realização de movimentos isolados), da praxia (repetição de movimentos seqüenciais) de lábios e de língua e da fala (nomeação de figuras). Resultados: os achados estatisticamente significantes foram: tônus de língua normal nas crianças do grupo de praxia normal (p = 0,003*); tônus de língua alterado nas crianças do grupo de praxia alterada (p = 0,003*) e fala normal nas crianças do grupo com praxia normal (p < 0,001). Observamos tônus de lábios normal nas crianças do grupo ...
RESUMOObjetivo: caracterizar o desempenho escolar e o processamento fonológico de escolares da 1ª e 2ª séries, segundo o sexo e grau de escolaridade e investigar a existência de correlações entre essas variáveis. Método: participaram 88 escolares (48 meninos e 40 meninas) entre cinco e oito anos de idade, sem queixas relacionadas à fala ou à aprendizagem. Foram avaliados por meio do Teste de Desempenho Escolar (Stein,1994) e pelas provas de nomeação rápida, repetição de pseudopalavras e consciência fonológica, habilidades relacionadas ao processamento fonológico. A análise estatís-tica se deu pelo teste de Mann-Withney U e pelo coeficiente de Spearman, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: a maioria dos escolares apresentou classificação de desempenho inferior nos subtestes do Teste de Desempenho Escolar, com maior média de acertos para leitura. Não houve diferença significante entre meninos e meninas. Os escolares da 2ª série mostraram melhor desempenho em escrita, leitura e aritmética, quando comparados aos alunos da 1 a série. Ao contrário dos desempenhos em leitura, escrita, aritmética e consciência fonológica, os desempenhos em acesso lexical e memória fonológica não diferenciaram as séries. Na 1ª série, encontraram-se correlações positivas entre o acesso ao léxico mental e a consciência fonológica, entre leitura e escrita e consciência fonológica, e entre aritmética e consciência fonológica. Na 2ª série, identificaram-se correlações positivas entre escrita, leitura e aritmética e com a consciência fonológica, acesso ao léxico com memória fonológica e consciência fonológica. Conclusão: os escolares da 2 a série apresentaram melhores escores de desempenho escolar e de consciência fonológica quando comparados aos alunos 1 a , apesar da maioria ter alcançado classificação inferior à esperada para a série, definida pelo Teste. Diferentes variáveis do processamento fonológico correlacionaram-se positivamente com o desempenho escolar. o aprendizado da leitura e da escrita, visto que aprender a ler por meio de um sistema alfabético pressupõe, dentre outras, a capacidade explícita de analisar a estrutura sonora da fala, bem como a de memória fonológica que permite reter informações e obter acesso a representações das informações fonológicas da linguagem¹ . A identificação e manipulação de segmentos articulados na fala encadeada são alcançadas a partir de atividades metacognitivas realizadas com informações fonológicas armazenadas na memória de longo prazo que possibilitam, também, a representação desses sons por meio da escrita. Os processos ligados à recepção (leitura) e expressão (escrita) mediados pela escrita são apreendidos por meio de atividades de decodificação e de codificação que vão desde DESCRITORES: INTRODUÇÃOHá inúmeras evidências de que as habilidades de processamento fonológico são críticas para
IntroductionDifficulties in word-level reading skills are prevalent in Brazilian schools and may deter children from gaining the knowledge obtained through reading and academic achievement. Music education has emerged as a potential method to improve reading skills because due to a common neurobiological substratum.ObjectiveTo evaluate the effectiveness of music education for the improvement of reading skills and academic achievement among children (eight to 10 years of age) with reading difficulties.Method235 children with reading difficulties in 10 schools participated in a five-month, randomized clinical trial in cluster (RCT) in an impoverished zone within the city of São Paulo to test the effects of music education intervention while assessing reading skills and academic achievement during the school year. Five schools were chosen randomly to incorporate music classes (n = 114), and five served as controls (n = 121). Two different methods of analysis were used to evaluate the effectiveness of the intervention: The standard method was intention-to-treat (ITT), and the other was the Complier Average Causal Effect (CACE) estimation method, which took compliance status into account.ResultsThe ITT analyses were not very promising; only one marginal effect existed for the rate of correct real words read per minute. Indeed, considering ITT, improvements were observed in the secondary outcomes (slope of Portuguese = 0.21 [p<0.001] and slope of math = 0.25 [p<0.001]). As for CACE estimation (i.e., complier children versus non-complier children), more promising effects were observed in terms of the rate of correct words read per minute [β = 13.98, p<0.001] and phonological awareness [β = 19.72, p<0.001] as well as secondary outcomes (academic achievement in Portuguese [β = 0.77, p<0.0001] and math [β = 0.49, p<0.001] throughout the school year).ConclusionThe results may be seen as promising, but they are not, in themselves, enough to make music lessons as public policy.
OBJETIVO: Caracterizar o desempenho de escolares com indicação de dificuldades de leitura e escrita, segundo o ano escolar, categorias de erros, parâmetros de fluência leitora e as correlações entre essas variáveis. MÉTODOS: Foram avaliadas 60 crianças (48% meninas), do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental da rede pública. Trinta (dez de cada ano) que apresentavam indícios de dificuldades relacionadas ao aprendizado ou desempenho de leitura e escrita, compuseram o Grupo Pesquisa. Trinta, pareadas por idade e ano escolar, indicadas pelos professores como boas leitoras, compuseram o Grupo Controle. Todas leram, oralmente, duas listas de itens isolados (38 palavras e 29 pseudopalavras) e um texto. As leituras foram gravadas, transcritas e os parâmetros e erros, analisados. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças entre os grupos, com pior desempenho do Grupo Pesquisa em todas as variáveis estudadas. Os tipos de erros de leitura: desrespeito à regra de correspondência independente do contexto, omissões e adições, desrespeito à acentuação, erros complexos e recusas foram mais frequentes nesse grupo. As taxas e valores de fluência mostraram-se mais baixos nos escolares com queixas em relação aos bons leitores. Correlações negativas foram identificadas entre as variáveis de fluência de leitura e os diferentes erros, com diferentes valores para cada grupo e mostraram nessa amostra de escolares, que o número total de erros diminuiu com a progressão da escolaridade. CONCLUSÃO: Os escolares com indicação de dificuldades de leitura e de escrita apresentaram piores desempenhos de fluência na leitura, e maior número de erros em todos os anos escolares estudados. As correlações encontradas evidenciaram a influência do tipo de erro sobre a fluência da leitura, segundo diferentes padrões para cada grupo.
OBJETIVO: Apresentar uma escala de testes destinada a avaliar as competências de leitura e investigar sua confiabilidade na mensuração do desempenho de crianças de oito anos a 11 anos e 11 meses. MÉTODOS: Foi elaborado um instrumento, contendo 12 itens de teste, organizados em quatro campos de competências: Conhecimento de Letras e Relação Fono-grafêmica, Decodificação de Itens Isolados, Fluência de Leitura de Textos, Compreensão de Leitura. Para o estudo da confiabilidade foram selecionadas 100 crianças (64 meninas) de escolas da rede pública com idade de oito anos a 11 anos e 11 meses. Vinte crianças (12 meninas) participaram do estudo de aplicabilidade que resultou na versão de estudo da Escala de Leitura, que foi utilizada na avaliação das demais 80 crianças (52 meninas). As respostas obtidas foram analisadas e computadas para a atribuição de escores de item, que permitiram o cálculo dos escores por campo de competência e do escore bruto da escala. Estes dados foram submetidos a análise estatística para a obtenção do coeficiente alpha de Cronbach, empregado no estudo da confiabilidade do instrumento. Complementarmente, procedeu-se ao estudo das correlações entre os itens (coeficiente de correlação de Pearson). Adotou-se nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Na análise da consistência interna obteve-se α=0,866 para a Escala de Leitura. Correlações entre os itens foram observadas em algumas escalas, variando de fracas a fortes e corroboraram os valores do coeficiente alpha. CONCLUSÃO: A Escala de Leitura mostrou-se confiável para mensurar o desempenho das crianças da amostra.
the 5th and 6th grades from private schools were the only grades that performed better when compared to public schools in general, regarding answering implicit knowledge questions. All students achieved some level of reading comprehension.
OBJETIVO: Investigar como escolares com Transtorno Específico de Leitura (TLE) aplicam em suas escritas a regra de correspondência fono-grafêmica independente do contexto e como identificam e analisam os erros que produzem na escrita, segundo as variáveis: freqüência de aparecimento do item lingüístico e a série do escolar. MÉTODOS: Foram analisados e comparados os erros de escrita obtida a partir de ditado de palavras de alta e baixa freqüência e pseudopalavras, de escolares de 1ª a 4ª série da rede particular de ensino fundamental. Avaliaram-se 56 escolares: 28 com TLE constituíram o grupo pesquisa e 28 sem queixas ou alterações, pareados por idade, sexo e série, o grupo de comparação. Justificativas dos erros e acertos de escrita foram gravadas e comparadas. RESULTADOS: Os escolares do grupo pesquisa mostraram pior desempenho quando comparados com o de comparação. Além disso, observou-se diminuição dos erros, conforme a progressão da escolaridade, principalmente na escrita de palavras de alta freqüência. Os escolares do grupo pesquisa apresentaram maior dificuldade em analisar os itens lingüísticos escritos e reconhecer as escritas corretas. CONCLUSÕES: As crianças com transtorno específico de leitura apresentaram maior dificuldade em escrever e analisar a escrita de ortografia transparente. O efeito da freqüência do item lingüístico facilitou a identificação do erro. Nesse grupo de escolares os erros diminuíram com a progressão das séries e variaram conforme o item lingüístico.
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