Context: this paper explores different ways of using qualitative approach interviews, based on the assumption that the interview is not exclusively subjective or objective, but intersubjective, allowing participants to discuss and express their interpretations about the social world. Objective: the aim is to guide the use of the interview, step by step, in research in administration and related areas, offering a simplified guide to assist beginning and experienced researchers. Method: due to its objective, this tutorial article is descriptive and explanatory, interdisciplinary and supported by bibliographic sources. Results: theoretical considerations about the interview are made, conceptualizing essential aspects related to its structuring, development and evaluation. Also listed are the factors resulting from the intersubjectivity inherent in the act of researching, such as the potential types of interview, the dimensions of the preparation, the different possibilities of asking, the questions about the conduct of the meeting, the dimensions related to the analytical work, among others. Conclusion: as an outcome, it is suggested that the interviewer observe the asymmetry of the relationship with the interviewee, the inevitable presence of biases and distortions, and the rigor in planning the investigation.
Partindo do entendimento de que o processo de precarização se aprofunda e se intensifica com a chamada uberização, esse ensaio teórico discute as condições de trabalho dos entregadores de aplicativos, categoria que marcou suas reivindicações ante as vulnerabilidades amplificadas no contexto da pandemia de Covid-19. Refletindo acerca desses movimentos, a noção de esgotamento é suscitada como ponto central de uma análise sociopsicológica do trabalho que correlaciona a dimensão macrossocial da economia neoliberal a efeitos nefastos da reestruturação produtiva. Assim, infere-se que a noção de esgotamento tem potencial de deslocar os sujeitos a um movimento de devir revolucionário, a qual presumivelmente não seria pensada em uma condição de ‘possível’, empregando-se a nomenclatura deleuziana.
Palavras-chave: precarização do trabalho; entregadores de aplicativos; esgotamento; Covid-19.
Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada.
RESUMOO presente artigo traz ao debate a importância de as questões inerentes às diversidades de gênero estarem contempladas na formação dos operadores do Direito. Partimos da constatação do exaurimento da cultura jurídica centrada nos valores e nas práticas adversariais de maximização do ganho individualista e desumanização das relações sócio-políticas. O estudo filia-se ao entendimento de que diferentes saberes estão relacionados a diferentes costumes, condutas e práxis. Assim, transformações na matriz de conhecimentos que formam cidadãos têm potencial para produzir transformações nas relações sociais. Adota-se referencial teórico interdisciplinar com aportes das Ciências Sociais, do Direito, da Educação e da Filosofia a fim de avaliar a inserção de temas relativos às diversidades de gênero como obrigatórios nos projetos pedagógicos e nos currículos de cursos de graduação em Direito de Porto Alegre/RS e região, conforme a Política de Educação em Direitos Humanos vigente. Destacam-se os conceitos de conflito, política, ética e alteridade, em Jacques Rancière, liberalismo, racionalidade política, lutas transversais e saber-poder em Michel Foucault para sustentar a necessária transformação da cultura jurídica e da formação acadêmica. Afirma-se o potencial individual não como um bem em si, mas para que se promova a integração a partir das diferenças e da pluralidade, critério ético pautado pela alteridade e pela integralidade humana.
Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada.
Con el objetivo de comparar diferentes discursos y narrativas sobre el futuro del trabajo, este artículo realizó un análisis de redes sociales a partir de la selección de 40 actores de organizaciones internacionales, organizaciones profesionales, sindicatos, partidos políticos, empresas de consultoría y de la academia, de diferentes países. A partir de la recopilación de datos disponibles en publicaciones de los actores seleccionados, fueron medidas 35 variables divididas entre los bloques Empleo, Tecnología, Mercado y Socioeconomía. Este artículo reconoce que una narrativa lineal y unidimensional puede no capturar y reflejar los heterogéneos significados de qué es trabajar en el mundo contemporáneo.
A proposta deste texto é compreender os conceitos ligados ao deslocamento internacional de pessoas, as teorias que buscam explicar as migrações, e a construção da imagem do migrante como ameaça no contexto político recente. Para tal, partimos das principais noções teóricas referentes às migrações, com aportes do Direito, das Relações Internacionais e da Ciência Política, a fim de observar alguns episódios da agenda política brasileira e latino-americana que evidenciam o atual momento de tensões e vulnerabilidades, desafiando as capacidades desses campos para darem conta do tema.
All content of Bakhtiniana. Revista de Estudos do Discurso is licensed under a Creative Commons attribution-type CC-BY 4.0 What is dialogue, in the view of nine of the most important modern European philosophers? What are the implications of such understandings of dialogue for education? It is from this double question that Alexandre Anselmo Guilherme and W.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.