Objective To evaluate the impact of pre‐eclampsia on cesarean delivery by using the Robson classification. Methods A retrospective cross‐sectional study including all women who delivered in a referral maternity hospital in southeast Brazil from January 2017 to February 2018. Women were classified into 1 of 10 Robson groups and then further subdivided into pre‐eclampsia (PE) and non‐PE (NPE) groups. Frequency of cesarean was determined for each group and compared by using χ2 and prevalence ratio. Results Overall, 3102 women were included, of whom 1578 (50.9%) delivered by cesarean. Classification in Robson group 5 was the most frequent among all women (n=727, 23.4%). In the PE group (n=258, 8.3%), group 10 was the most frequent classification (n=120, 46.5%); in NPE, Robson group 5 was the most frequency (n=682, 24.0%). Pre‐eclampsia was associated with a higher occurrence of cesarean (77.5% vs 48.4%; prevalence ratio, 2.29; 95% confidence interval, 1.82–2.82), owing to higher rates in Robson groups 1, 5, and 10. Conclusion Pre‐eclampsia was associated with a higher occurrence of cesarean delivery in some Robson groups. Robson classification may be used to evaluate the impact of specific conditions at a facility level to help plan future interventions to optimize the use of cesarean.
ResumoO presente estudo investigou a relação das concentrações de A-FABP e a presença de Síndrome Metabólica no préoperatório com as sobrevidas total e livre de doença de pacientes com câncer de mama, após cinco anos de acompanhamento. Palavras-chave:Câncer de Mama, Síndrome Metabólica, A-FABP Introdução A proteína transportadora de ácidos graxos de adipócitos (A-FABP) é uma chaperona lipídica que vem mostrando, em inúmeros estudos, importante relação com a Síndrome Metabólica (SM), sendo inclusive elencada como possível biomarcador desta 1,2 . Sabe-se, ainda, que a SM está associada a um risco maior de desenvolvimento de câncer de mama e a um pior prognóstico 3 , porém os mecanismos envolvidos nessa relação ainda não foram completamente elucidados. Resultados ainda não divulgados pelo nosso grupo demonstraram que 33,1% de pacientes com câncer mamário e com sobrepeso/obesidade apresentavam SM e concentrações mais elevadas de A-FABP antes do tratamento cirúrgico. Ainda, o seguimento das pacientes em um período de três anos evidenciou a relação da SM e da A-FABP com a ocorrência de recidiva, além desta última se relacionar com a ocorrência de óbito. Dando continuidade ao estudo anterior, o objetivo deste trabalho foi avaliar a manutenção das associações da presença de SM e das concentrações séricas de A-FABP no pré-operatório, com as sobrevidas total e livre de doença das pacientes com câncer de mama, após cinco anos de acompanhamento. Resultados e DiscussãoParticiparam do estudo, após leitura e assinatura do TCLE, 152 pacientes com câncer de mama, na pré-ou pósmenopausa, que foram submetidas ao tratamento cirúrgico e cujas datas de admissão na pesquisa completaram 5 anos. As amostras de sangue para avaliação laboratorial foram coletadas antes do procedimento cirúrgico. A caracterização de SM no presente estudo considerou a presença de 3 ou mais alterações entre circunferência abdominal (CA) >88 cm, glicemia de jejum ≥ 100mg/dL, triglicérides (TG) ≥150 mg/dL e HDL-colesterol (HDL-C) <50mg/dL, tendo sido constatado que 43 (28,3%) pacientes apresentavam SM. Para avaliar a influência das variáveis de interesse sobre as sobrevidas total e livre de doença, foi utilizado o modelo de riscos proporcionais de Cox, em análises simples e múltipla (com critério de seleção stepwise) e o nível de significância adotado foi de 5%. A análise foi ajustada para idade, RE e HER2, variáveis classicamente associadas a pior prognóstico. As frequências de recidiva e óbito dentro do grupo estudado foram 21,1% e 16,5%, respectivamente. As variáveis que integraram a análise foram: CA, TG, HDL-C, glicose, A-FABP, presença ou ausência de SM, estadiamento clínico patológico (ECP) (I, II ou III), estado menopausal, presença ou ausência de expressão dos receptores de estrógeno (RE), progesterona (RP) e do fator 2 de crescimento epidérmico humano (HER2) nos tumores. Os resultados da análise indicaram que a variável ECP se mostrou significativa para a sobrevida livre de doença, tanto na análise simples, quanto múltipla, sendo que uma paciente com e...
Resumo O presente estudo investigou a relação das concentrações de A-FABP e a presença de alterações metabólicas no préoperatório com as sobrevidas total e livre de doença de pacientes com câncer de mama, após três anos de acompanhamento.
A obesidade, que está relacionada a diversas comorbidades incluindo a síndrome metabólica (SM), também tem sido associada ao desenvolvimento e progressão do câncer mamário, que é o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. A SM tem sido associada ao risco, tanto para o desenvolvimento como para o pior prognóstico desse tipo de câncer. Dentre as diversas adipocinas secretadas pelo tecido adiposo encontra-se a proteína transportadora de ácidos graxos de adipócitos (A-FABP), que na obesidade está presente em concentrações mais elevadas e tem sido considerada um marcador de SM. Mais recentemente esta adipocina tem sido associada à carcinogênese e a piores prognósticos de vários tumores, incluindo os de mama. Com o objetivo de avaliar a associação da A-FABP com a SM e as características clinicopatológicas do câncer de mama, 152 pacientes atendidas no CAISM/UNICAMP foram classificadas em três grupos: não obesas (NO), sobrepeso/obesidade (SP/O) e sobrepeso/obesidade com síndrome metabólica (SP/O-SM); e tiveram as concentrações séricas de A-FABP determinadas pela técnica de ELISA. Concentrações mais elevadas de A-FABP foram detectadas no grupo SP/O-SM, sugerindo o papel da A-FABP como um biomarcador da SM, também em pacientes com câncer mamário. Além disso, esta adipocina mostrou associações com fatores de pior prognóstico tanto no grupo SP/O-SM, como no grupo NO. Como essas associações foram mantidas após ajustes das variáveis: índice de massa corpórea, circunferência abdominal e idade/estado menopausal, os resultados sugerem relação da A-FABP com maior gravidade do câncer mamário, independentemente de obesidade e incentivam o estudo mais aprofundado dessas relações.
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