This text establishes that the act of researching resembles the act of talking, constituting as it also does a subjection device and a space for creation. It proposes a singular and poetic manner of creating, at one and the same time an investigation and professional performance process in an attempt to supersede a mechanicist and dichotomous method of investigation. A methodological strategy that uses the analysis of thinking case-studies, prepared from the clinical experience of the Occupational Therapist, is presented, which takes as its conceptual web, references from the fields of Philosophy of Difference, Occupational Therapy, Psychology and Literature.KEY WORDS: Occupational Therapy. Psychology. research techniques. methodological strategies. thinking casestudy. knowledge.Este texto estabelece que o ato de pesquisar se aproxima do ato de conversar, configurando-se também como dispositivo de subjetivação e espaço de criação. Propõe-se um modo poético e singular de criar um processo de investigação e, simultaneamente, de atuação profissional, procurando romper com o método de investigação mecanicista e dicotômico. Apresenta-se uma estratégia metodológica que utiliza a análise de casos-pensamento elaborados com base na experiência clínica do terapeuta ocupacional e que tem como teia-conceitual os referenciais da Filosofia da Diferença, Terapia Ocupacional, Psicologia e Literatura. PALAVRAS-CHAVE: Terapia Ocupacional. Psicologia. técnicas de pesquisa. estratégias metodológicas. casopensamento. conhecimento.
A Ricardo, com amor e admiração, por ser meu incansável ouvinte, crítico cuidadoso, companheiro de todos os momentos e, acima de tudo, por ser a pessoa que carinhosamente trilhou ao meu lado, cada passo dessa jornada, fortalecendo-me e tornando possível mais essa conquista em nossas vidas. Agradecimentos A Tania, por sua capacidade de tornar-se alicerce, força, inspiração e respiração nos momentos de dúvida, devaneio, invenção e escrita e, especialmente, por acolher-me nesse desafio. Aos professores que tive o privilégio de encontrar durante minha formação acadêmica e no desenvolvimento desse estudo, pelas inestimáveis conversas e ensinamentos. A CAPES e a UFRGS por viabilizarem o meu aperfeiçoamento através do incentivo à produção de conhecimento. A todos os funcionários do Instituto de Psicologia pelo auxílio à concretização desse trabalho. A minha mãe pelo exemplo de ousadia, coragem e amor pela vida, e acima de tudo, por desenvolver meu gosto pelas palavras. Ao meu pai, que mesmo distante, ensinou-me a ter responsabilidade por minhas ações e presenteou-me com a potência inventiva. Aos meus familiares, por sua torcida e amor. Aos amigos e colegas por seu apoio, compreensão e alegria. Aos meus avós (in memorian) pelo incontestável afeto presente em cada momento dessa escrita. Aos poetas e às viagens por serem inspiração e alimento de minha alma, olhos e coração. Aos pacientes e aos profissionais por transformarem minha vida, tornando-a incrível de ser vivida. RESUMO Esse trabalho nasce da percepção de um campo de trabalho e de produção de subjetividade permeado por diferentes problemáticas da vida contemporânea e da própria formação histórica da profissão. Procura dar visibilidade a um modo de trabalhar na Terapia Ocupacional próximo a uma concepção de saúde que pressupõe a justaposição dos conceitos de complexidade e transdisciplinaridade, bem como a superação das certezas e verdades universais. Aproxima-se da problematização dos corpos e dos modos de subjetivação no processo terapêutico e, conseqüentemente, no campo políticosocial do qual emergem, potencializando a construção de uma prática voltada às diferenças e às singularidades dos sujeitos atendidos. Busca o entendimento do campo molecular pelo qual circula a ação do terapeuta ocupacional e da capacidade de invenção que transversaliza as ações do sujeito no mundo. Neste sentido, propõe um modo poético e singular de criar um processo de investigação e, simultaneamente, de atuação profissional que procura romper com o método de investigação mecanicista e dicotômico. Uma estratégia metodológica que prevê uma reflexão crítica sobre as experiências profissionais do terapeuta ocupacional através da análise de casos-pensamento. Um procedimento que emerge na zona de indiscernibilidade entre terapeuta e pesquisador e que tem como teia-conceitual os referenciais da Filosofia da Diferença, da Terapia Ocupacional, da Psicologia e da Literatura. Neste caminho, descortina-se a aliança da Terapia Ocupacional a uma clínica dos afectos. Encontro que aproxima arte e vida,...
Resumo O presente artigo discute o resgate das experiências liminares no cotidiano, entendendo esse tipo de experiência como zona de passagem entre um estado e outro, de acordo com Walter Benjamin. Voltamo-nos a pensar sobre o que resta desses momentos de passagem para o sujeito da multidão, o qualquer um que devém todo mundo, nas palavras de Deleuze e Guattari. Lançamos, a partir disso, a possibilidade de um olhar mais aguçado ao cotidiano e uma forma de pensar que tome como modelo a temporalidade própria do limiar: um pensar devagar e por desvio, envolvido pelo tempo da espera e da infância.
SIEGMANN, C.; PINHEIRO, C.A.; ALMEIDA, M.C. Terapia ocupacional e pacientes acamados: ações comunitárias. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 13, n. 1, p. 37-43, jan./abr. 2002. RESUMO:No contexto da reforma sanitária brasileira, críticas à institucionalização de idosos, portadores de doenças crônicas e pessoas com deficiencias remeteram à formulação de propostas de atenção visando a manutenção dessas pessoas em seu domicílio e sua comunidade, evitando, principalmente, a hospitalização. O Programa de Acamados da Unidade de Saúde Vila Floresta do Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre -RS vem adotando essas referências e desenvolvendo ações em domicílio para grupo de pacientes selecionados. Junto a este foi desenvolvido estudo com o objetivo de identificar sua problemática e discutí-la sob a perspectiva da Terapia Ocupacional no campo da saúde comunitária. A coleta de dados foi realizada em domicílio, através de entrevistas estruturadas e observação assistemática, junto aos pacientes ou seus cuidadores. Foram abordadas as condições de vida e saúde, enfatizando elementos sócioeconômicos, ambientais e psicossociais, bem como as dificuldades de ação encontradas por esses pacientes no âmbito cotidiano. Os resultados mostraram que o grupo constitui-se predominantemente por idosos, com baixa autonomia e de autodeterminação, bem como em situação de isolamento social e riscos à saúde física e emocional. Assim, discute-se que a ação junto aos pacientes acamados requer que se construam possibilidades dos sujeitos exercitarem-se enquanto tal, ao tempo em que realizam, de fato, trocas sociais. Discute-se a necessidade de que os objetivos do programa sejam tratados de forma articulada por equipe multidisciplinar, que os recursos informais do domicílio, vizinhança e comunidade sejam ativados, e que o terapeuta ocupacional atue no sentido de construir espaços que possibilitem trocas sociais baseadas no respeito às diferenças. Dessa perspectiva, entende-se que a manutenção da qualidade de vida está estreitamente relacionada ao agir com autonomia, ainda que com as ajudas necessárias, bem como com a participação efetiva na vida familiar e comunitária.
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