Resumo: Este estudo está fundamentado em noções dos estudos culturais e nos conceitos foucaultianos de saber, poder e normalização, voltado à análise de significados construídos por estudantes de Medicina da UFRJ sobre a política de cotas em suas possíveis relações com o currículo de Medicina e seus desdobramentos em processos identitários. Em pesquisa com abordagem qualitativa, caracteriza-se a cultura do curso, problematiza-se o seu currículo para então apresentar a análise dos dados obtidos através de oito entrevistas semiestruturadas feitas com alunos cotistas e não cotistas do mencionado curso. Os resultados evidenciam tensionamentos nos discursos entre o "resguardo" da tradição da UFRJ e da faculdade de Medicina, -o que dificulta transformações na cultura e no currículo do curso -e as novas relações constituídas, propicias à revisão de valores e do currículo, sendo os(as) alunos cotistas significados como atores importantes em tal processo. Palavras-chave: política de cotas, currículo, formação médica, identidades, relações de poder
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