De ocorrência frequente, a paralisia facial é uma patologia que acomete a face ea expressão facial. Dentre as etiologias possíveis será destacada uma de ocorrência pouco comum, a Otomastoidite. A intervenção fonoaudiológica iniciada precocemente colabora para o retorno da mobilidade e funções da musculatura reduzindo assim a atrofia muscular e surgimento de sincinesias e contraturas. O objetivo do estudo foi reabilitar um paciente acometido pela paralisia facial após otomastoidite com a intervenção fonoaudiológica precoce e descrever a aplicação de uma proposta de intervenção terapêutica diferenciada. Na metodologia optou-se por exercícios miofuncionais específicos, avaliação e acompanhamento audiológico. Nos resultados, após nove semanas de acompanhamento, observou-se melhora expressiva na simetria do sorriso, adequação das funções estomatognáticas e presença dos reflexos acústicos estapedianos.
A Síndrome de Moebius (SM) é uma doença rara, que acomete cerca de 1 indivíduo a cada 250 mil cidadãos. Sistematizada inicialmente por Paul Moebius, trata-se de uma síndrome que acarreta a paralisia total ou parcial do nervo facial, podendo acrescer ainda a paralisia uni ou bilateral. Sabe-se que a fonoaudiologia busca propor estratégias para o pleno desenvolvimento do indivíduo, para isso, buscou-se a partir da metodologia de relato de caso, evidenciar a evolução de uma paciente diagnosticada com SM, submetida a um protocolo especial de fonoterapia convencional associada a estimulação elétrica (FES), durante o período de março a junho de 2021. Pode-se perceber, que embora seja um tema que carece de maiores e mais afunilados estudos, posto a escassez de material encontrado para análise, a fonoterapia associada ao FES demonstrou-se positiva no quadro evolutivo da paciente, sobretudo nas funções de mastigação, deglutição e praxias orofaciais. Por meio da análise também foi possível notar que as contribuições da intervenção interdisciplinar entre a equipe profissional e família também contribui positivamente, sendo de extrema importância no momento da terapia.
The objective of this work was to evaluated the epiphytic micro flora of sugarcane (Saccharrum officinarum L.), fresh gliricidia (Gliricidia sepium) (GNE), wilted gliricidia (GE) and mixtures ensiled. This study was conducted at the Universidade Federal de Alagoas-UFAL, from January until December 2005. The experimental design was entirely randomized in outline [(2x3x4)+4)]. The sugarcane silages added with GNE or GE were maded in the referred percentages: 100/0; 75/25; 50/50 and 25/75. There were 28 treatments, each one with three replications. Silages were kept in experimental silos (plastic boxes), sealed with sailcloth and adhesive ribbon. These silos were maintained under controlled temperature, and humidity conditions and saved from rodent presence. The silos were opened at 15, 45, 90 and 120 days, and sampled. In relation to effects of
Objetivo: Verificar se o grau de prematuridade influencia no surgimento de alterações no sistema estomatognático e no perfil alimentar de nascidos pré-termo no período dos 24 aos 36 meses de idade corrigida. Metodologia: Estudo transversal, com 49 nascidos pré-termo com a idade corrigida (24-36 meses), divididos em dois grupos: idade gestacional<32 e > 32 semanas, variáveis avaliadas: perfil alimentar, alimentação na alta e alterações do no sistema estomatognático. Comparou-se as variáveis entre os dois grupos pelo teste de qui-quadrado e Método de Monte Carlo. Resultados: predominou dieta de consistência sólida nos dois grupos avaliados, identificou-se alterações na sensibilidade de face, língua e gengiva no grupo dos nascidos com menor idade gestacional >32 semanas, outras alterações no sistema estomatognático foram identificadas nos dois grupos para tônus e postura de lábios, língua, bochechas, palato e mordida, com distribuição semelhante entre eles. Conclusão: Não se evidenciou relação entre o grau de prematuridade/ tipo de alimentação e alterações do no sistema estomatognático, a prematuridade mostra-se um fator de risco para o desenvolvimento deste sistema. Quanto ao perfil alimentar na idade estudada não foram detectadas alterações significativas, porém, os pré-termos com menos de 32 semanas gestacionais apresentaram maior propensão ao uso de mamadeira na alta hospitalar. As estruturas e funções do sistema estomatognático devem ser avaliadas pelo fonoaudiólogo e sempre que identificadas alterações é imprescindível que sejam realizadas as intervenções adequadas.
A anquilose da articulação temporomandibular é uma doença grave, caracterizada pela fusão entre o côndilo e a fossa mandibular, resultando em constrição da mandíbula, devido adesão por tecido ósseo ou fibrótico dos componentes anatômicos, causando limitação na amplitude dos movimentos da articulação, implicando em significativas limitações funcionais. O objetivo do presente artigo é descrever as técnicas de tratamento e atendimento multidisciplinar nas funções e qualidade de vida de um paciente portador de anquilose da articulação temporomandibular que foi submetido à sua reconstrução com enxerto costocondral. Trata-se de um caso de anquilose da articulação temporomandibular esquerda, que evoluiu com reabsorção de enxerto ósseo, retrognatia, assimetria facial e alterações funcionais significativas. Embora tenha havido uma regressão na abertura bucal e assimetria facial devido a reabsorção do enxerto, sendo indicativo de novo procedimento de artroplastia e procedimentos complementares para resolução do caso, o tratamento multiprofissional empregado foi efetivo na melhora da dor e da função mastigatória.
O objetivo do estudo foi investigar a percepção dos cuidadores de crianças com fissura lábio palatal quanto ao procedimento cirúrgico e cuidados pós-operatórios. Trata-se de pesquisa descritiva, exploratória, com análise qualitativa dos dados realizada de acordo com a metodologia de Análise de Conteúdo proposta por Bardin. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista aos cuidadores durante a consulta pré-operatória multiprofissional. O instrumento de coleta de dados continha oito questões para caracterização da amostra (idade, sexo, escolaridade, renda familiar, grau de parentesco do informante, tipo de fissura, associação com síndrome genética e procedimento cirúrgico submetido) e três perguntas que buscavam explorar as dúvidas, expectativas, sentimentos e sensações relacionadas ao procedimento cirúrgico. As respostas às perguntas abertas foram gravadas e posteriormente transcritas pelos pesquisadores. Os cuidadores entrevistados demostraram dúvidas quanto ao procedimento cirúrgico e cuidados pós-operatórios e medo frente ao desfecho, no entanto, foi possível observar que havia confiança na equipe, podendo estar relacionada ao vínculo gerado desde a chegada desses pacientes ao serviço. Conclui-se que os sentimentos negativos dos cuidadores entrevistados eram gerados devido a ansiedade e as incertezas quanto ao procedimento cirúrgico. Destaca-se, portanto, a importância das orientações multidisciplinares e o estabelecimento de vínculo com pacientes e seus familiares.
Introdução: as fissuras labiopalatinas são as malformações craniofaciais mais frequentemente identificadas em recém-nascidos vivos. De maneira geral, o tratamento das fissuras objetiva corrigi-las cirurgicamente, bem como corrigir os problemas associados, como alterações nas funções da deglutição, mastigação, sucção, audição, fala entre outras consequências que possam surgir. Objetivo: discorrer sobre a atuação e o papel do fonoaudiólogo em equipe multidisciplinar de um centro de reabilitação em anomalias craniofaciais, com enfoque na fissura labiopalatina. Metodologia: trata-se de um relato de experiência produzido a partir das vivências profissionais da equipe de fonoaudiologia em um Centro de atenção e Pesquisa em Anomalias Craniofaciais. Resultados e discussão: a atuação fonoaudiológica no tratamento especializado das fissuras labiopalatinas é complexa e processual, sendo realizado um acompanhamento longo, no qual os resultados são uma combinação de fatores, como o envolvimento e assiduidade familiar no tratamento, colaboração do paciente, cirurgias e a atuação de cada profissional da equipe. O resultado final do tratamento deve refletir na qualidade de vida e desenvolvimento geral do paciente. Conclusão: entende-se como fundamental a participação do fonoaudiólogo neste processo, com atuação ativa desde o início do tratamento, visando contribuir no desenvolvimento das habilidades comunicativas em geral, bem como detectar possíveis alterações e intervir precocemente.
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