Objetivo: conhecer os rituais de cuidado desenvolvidos pelas famílias durante o processo gestacional. Método: pesquisa etnográfica, desenvolvida com três famílias que vivenciavam o processo gestacional, em um município da região central do estado do Rio Grande do Sul. Adotou-se o modelo de Observação-Participação-Reflexão. A análise fundamentou-se na análise de dados da etnoenfermagem. Resultados: os rituais de cuidado desenvolvidos pela família estão ligados à revelação da gestação, à alimentação, à utilização de homeopatia e chás, à reorganização da família, à preparação do quarto do bebê, às vestimentas do bebê, ao chá de fraldas, às escolhas futuras da criança, ao apadrinhamento e ao registro da gestação. Conclusão: os rituais de cuidado constituem elementos culturais essenciais para o cuidado à saúde da família grávida. Eles integram os familiares, mantém a sua identidade, fortalecem a cultura familiar e renovam os elementos que compõem a família.
Objetivo: Analisar o conhecimento de mulheres que realizaram consultas de pré-natal em relação à sífilis e as orientações recebidas acerca da prevenção de sífilis gestacional. Métodos: Pesquisa qualitativa e descritiva, desenvolvida com oito gestantes, em uma unidade de Atenção Primária à Saúde (APS), de um município de Fronteira Oeste, Rio Grande do Sul, Brasil, por meio da técnica de entrevista semiestruturada, no período de setembro a outubro de 2019. Os achados foram interpretados por meio da análise temática, emergindo duas categorias temáticas: Conhecimento sobre a sífilis e Orientações sobre a prevenção da sífilis na gestação. Resultados: As gestantes investigadas demonstraram conhecimento restrito sobre sífilis e sífilis gestacional. Relataram que as orientações no pré-natal são superficiais. Disseram que a transmissão da sífilis ocorre por via sexual e demonstraram surpresa quanto às complicações da doença para o bebê, evidenciando o desconhecimento sobre a sífilis congênita. Citaram o preservativo como método de prevenção, porém relataram não utilizar quando o parceiro é fixo. Demonstraram conhecimento restrito sobre a interpretação dos testes rápidos, não mencionando a realização do exame não treponêmico como método diagnóstico e confirmatório da doença. Conclusão: A lacuna identificada pelo conhecimento limitado das gestantes investigadas sobre a sífilis e a prevenção da sífilis gestacional pode ser suprida por meio da realização de atividades de educação em saúde, tendo o enfermeiro como agente promotor.
Objetivo: analisar as tendências das produções brasileiras de teses e dissertações da área da saúde sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade. Método: revisão narrativa efetuada em julho de 2021 no Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, e originada da questão de pesquisa: “Qual a tendência das produções de teses e dissertações sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade?”. Foram usadas as estratégias: “diretivas antecipadas de vontade”, “testamento vital e “planejamento antecipado do cuidado”, sendo reportadas 86 produções. Incluiu-se trabalhos sobre a temática na área da saúde, sem recorte temporal. Após aplicação dos critérios de inclusão o corpus de análise limitou-se a 28 documentos. Resultados: identificou-se maior número de dissertações entre as produções, a maioria do Sudeste, no ano de 2019 e na área da Bioética. Predominou o delineamento metodológico qualitativo, descritivo e exploratório. Evidenciou-se dois grandes temas: o uso de tecnologias como dispositivo auxiliar à aplicabilidade das Diretivas Antecipadas de Vontade; e a percepção de pacientes, familiares e profissionais de saúde sobre essas diretivas. Conclusão: as diretivas antecipadas de vontade são reconhecidas, por profissionais, pacientes e familiares, como instrumentos de autonomia, mas há desconhecimento, dificuldades e limitações na sua construção e aplicação.
Resumo Objetivo conhecer a experiência de profissionais e residentes atuantes no centro obstétrico acerca da utilização do plano de parto. Método pesquisa qualitativa, desenvolvida com sete profissionais e cinco residentes atuantes em um centro obstétrico de um hospital de ensino localizado no sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário semiestruturado, no período de novembro a dezembro de 2020. Os dados obtidos foram submetidos à análise temática de conteúdo. Resultados a carência de conhecimento ou de atualização surgiu como um dos motivos para a não utilização do plano de parto, além do dimensionamento inadequado para atender às demandas do serviço. Entre as possibilidades para a utilização do plano de parto, têm-se a elaboração durante as consultas de pré-natal e a atuação de uma equipe multiprofissional. Conclusão e Implicações para a Prática a busca pelo conhecimento é a chave principal para aumentar a viabilização e, consequentemente, a utilização desse documento durante o pré-natal e trabalho de parto. O conhecimento acerca da utilização do plano e parto promove condições para o exercício da autonomia e protagonismo da mulher durante o trabalho de parto, parto e nascimento.
Objetivo: identificar os cuidados de enfermeiros frente às hemorragias puerperais disponíveis na literatura científica. Método: revisão integrativa cuja busca foi realizada nas fontes de informação National Library of Medicine, Embase, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature Scopus, Web of Science, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Scientific Electronic Library Online. Resultados: foram encontrados 31 cuidados para manejo das hemorragias puerperais, sendo os principais a aferição dos sinais vitais e a nova tecnologia para mensuração sanguínea Quantitative Blood Loss. Evidenciaram-se a falta da verificação dos sinais vitais e registro incorreto dos casos que evoluíram para hemorragia pós-parto. Conclusão: a hemorragia pós-parto pode ser prevenida por meio de cuidados realizados pelos enfermeiros. É necessário que sejam feitos estudos sobre a avaliação do globo de segurança de Pinard, amamentação e vínculo mãe e bebê. E que novas tecnologias, como a quantificação sanguínea, sejam acrescentadas em protocolos institucionais.
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