Esta pesquisa objetivou conhecer o entendimento dos profissionais da Atenção Primária a Saúde, de uma unidade de saúde num município do interior de SC, sobre a interface entre Saúde Mental e Vulnerabilidade Social. O projeto de pesquisa foi apreciado pelo CEP/UNIPLAC, com parecer aprovado nº 721.689. A coleta de dados aconteceu por meio de entrevista semiestruturada, com aplicação do TCLE, com dez profissionais de equipes de ESF e NASF. Os dados, tratados por meio de análise de conteúdo, indicaram que os profissionais de saúde compreendem a saúde mental integrante da saúde “geral” e acreditam que a falta de educação formal, desconhecimento dos serviços da rede, estresse e desemprego são fatores que influenciam no sofrimento psíquico. Quanto à vulnerabilidade social, relacionaram com a questão econômica e a descreveram como falta de condições de saneamento básico, moradia, escolaridade e autonomia. Os profissionais veem relação entre Saúde Mental e Vulnerabilidade Social, pois, a exposição das pessoas a situações de vulnerabilidade social e risco de sofrimento psíquico não é resultante apenas de aspectos individuais, mas, coletivos. Percebe-se que o cuidado em saúde mental aparece fragmentado; contudo, os profissionais de saúde têm buscado considerar novas estratégias para lidar com esta, bem como em relação à vulnerabilidade social, através de um trabalho multiprofissional, voltado às necessidades das famílias. Ainda é evidente uma prática assistencialista, quando se faz necessário criar condições para que estas famílias se conscientizem e se tornem protagonistas de suas vidas.
Compreender as estratégias de cuidado em saúde mental no contexto da Atenção Primária à Saúde, sob a ótica de uma Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço. Pesquisa ação participante de abordagem qualitativa, ancorada no referencial teórico-metodológico do Itinerário de Pesquisa de Paulo Freire que contempla três momentos: investigação temática, codificação/descodificação e desvelamento crítico. Foram realizados quatro Círculos de Cultura com 21 participantes, de julho a novembro de 2018. Os participantes demonstraram insegurança e desconhecimento técnico, enfatizando diagnósticos em Saúde mental. Pontuaram realizar estratégias como atividades coletivas, práticas integrativas e complementares, visitas domiciliares, educação continuada e discussão de casos. Ainda, referem ser frequentes encaminhamentos a especialidades, uso de psicotrópicos e atendimentos exclusivamente clínicos. Desvelou-se a importância de legitimar o espaço da Comissão, possibilidades da Educação Permanente em Saúde, busca por conhecimento em Saúde mental e proporcionar transformações em seus territórios. Assim, ressignificaram seus referenciais e ações para o enfrentamento ao cuidado patologizante e curativista.
Resumo: O presente texto busca redesenhar os projetos de ensino-aprendizagem numa perspectiva que conjugue o sabor e o saber no processo aprendente, de maneira que o contexto escolar compreenda a dinâmica educacional por uma ótica do sabor e da interatividade dos saberes.Pensando dessa maneira, o trabalho foi elaborado sob a luz de autores que tratam das questões sobre o processo de aprendizagem, o entendimento de saber e a possibilidade do sabor, com o objetivo de elucidar a importância de agregar a articulação entre saber e sabor de maneira interativa e reflexiva. Nesse texto Desafios da psicologia no Brasil 34Capítulo 3
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