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Este texto aborda estudos em âmbito internacional e nacional sobre as retóricas e imagens presentes na visibilidade midiática de problemáticas associadas à infância e juventude, evidenciando que crianças e adolescentes adentram na mídia noticiosa de um ponto de vista negativo, com preferência por enfoques sensacionalistas, revestindo-os de interesse noticioso quando associados ao desvio, à sexualidade e à violência – seja enquanto vítima ou algoz. Argumenta-se que essa visibilidade não contribui para a visualização desse grupo etário como sujeitos políticos.
A filosofia de Henri Bergson – com destaque aos conceitos de duração, intuição, relações entre matéria e memória, crítica ao intelectualismo – é apresentada como inspiração para se pensar uma ontologia da infância, a fim de orientar propostas educativas verdadeiramente inclusivas em contraposição a uma visão normativa e desenvolvimentista da infância. Tal temática enuncia como objetivos: analisar as representações ocidentais de infância; enumerar as linhas gerais do pensamento bergsoniano e estabelecer nexos com a educação inclusiva; apresentar, como exercício pedagógico e empírico, uma instalação artística denominada Poliedros mágicos, que circula em instituições de educação infantil. O caminho trilhado revela a infância como experiência de duração que perpassa o humano – criação e expansão de novos campos de consciência outrora colonizados pela razão utilitária e cientificista; esta que, ao classificar, numerar, espacializar, despreza a diferença, em nome da homogeneização. Propõe-se pensar uma outra representação, não mais como percurso até a racionalidade adulta, como quer a psicologia do desenvolvimento, mas como algo que está em nós, proporcionando-nos contatos íntimos com as coisas.
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