Background: The doctor-patient relationship is essencial to medical care (Engel 1980;Balint 1984), however, medical schools focus mainly on biomedical subjects and don't give the necessary attention to communication skills, humanistic attitudes, and professional values (Haidet et al. 2001(Haidet et al. , 2002. Methods: Attitudes of medical students towards the doctor-patient relationship have been examined and the Patient-Practitioner Orientation Scale (PPOS) has been used to measure students' and practitioners' patient-centered beliefs, first in USA (Haidet et al. 2002), and then in several other countries (Choi & Moon 2005;Tsimtsiou et al. 2005;Shankar et al. 2006). This study aimed to examine the attitudes of Brazilian medical students towards the doctor-patient relationship by using the PPOS. The scale was translated into Portuguese and was administered to approximately 800 students in their first, fifth, seventh, ninth, tenth and twelfth semesters of medical school along with a socio-demographic questionnaire. Results: A total of 738 students (>90%) completed data collection. For the entire cohort, female gender (p < 0.000), later semester in medical school (p < 0.000), primary-care specialty choice (p < 0.02) and lower familial income (p < 0.03) were significantly associated with more patient-centered attitudes. Sharing sub-scores, measuring beliefs about power and information between physician and patient, were significantly more patient-centered for twelfth semester male students than for first semester males (p < 0.000), but not for female students. Caring sub-scores, which measure beliefs about attending to patient's emotions and lifestyle, did not change with the years of school. In general, Caring scores were considerably higher than Sharing scores. Total PPOS scores in Brazil are comparable to those found among medical students in the United States, however they are considerably higher than PPOS total scores in Nepal, Greece, and Korea. Conclusions: Communication skills and patient care needs to be critically examined by Brazilian teachers and students aiming to change attitudes toward the doctor-patient relationship to be more patient-centered attitudes.
Este artigo apresenta uma revisão da medicina centrada no paciente e da importância de ensiná-la nas escolas médicas, em virtude das repercussões para o exercício da medicina advindas da mudança na nosologia prevalente e da maior disponibilidade de informações sobre saúde e doenças para os leigos. Também discute o uso de escalas para avaliação de atitudes a respeito da relação médico-paciente, particularmente da escala Patient-practitioner orientation scale (PPOS), em que escores mais elevados estão associados a atitudes mais centradas no paciente. Apresenta os resultados da aplicação dessa escala em 738 estudantes de seis diferentes períodos do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, comparando-os com os obtidos com estudantes norte-americanos com uso da mesma escala. Os escores foram mais elevados entre estudantes brasileiros, com atitudes mais centradas no paciente do que os estudantes norte-americanos. A análise das subescalas de poder e cuidado mostra que há uma valorização do cuidado. Entretanto, houve uma tendência à concentração de poder no médico.
RESUMOOBJETIVO. O aumento da população idosa no Brasil justifica a necessidade de avaliar os aspectos que podem interferir na qualidade de vida de aposentados. MÉTODOS. A versão brasileira do questionário SF-36 foi aplicada em 87 aposentados para avaliação da qualidade de vida. Os resultados obtidos foram associados às características demográficas, socioeconômicas, condições de saúde e estilo de vida e foram estudados por meio de análise uni e multivariada. RESULTADOS. A idade média foi de 57,3 anos (desvio-padrão de 8,9 anos) e tempo médio de aposentadoria foi de 7,1 anos. A aposentadoria foi por invalidez em 55,2% da amostra e 23,4% dos aposentados trabalhavam no momento da pesquisa. Os fumantes somaram 11,5% e 5,7% eram dependentes de álcool. A depressão e hipertensão arterial sistêmica foram as doenças mais prevalentes, e 56,3% dos aposentados praticavam algum tipo de atividade física regularmente. Após a análise multivariada, evidenciou-se melhor qualidade de vida apenas nos aposentados que praticavam atividade física regular ou que tinham alguma atividade de trabalho no momento da pesquisa. CONCLUSÃO. O questionário SF-36 foi um instrumento adequado, de aplicação relativamente rápida e de fácil uso para avaliação da qualidade de vida em aposentados. A qualidade de vida na amostra estudada foi associada ao estilo de vida dos pacientes e aponta para a necessidade de ações que contribuam de forma positiva para melhorar o estilo de vida nesta nova fase da vida. UNITERMOS INTRODUÇÃOVários estudos no Brasil e no mundo discutem o conceito de qualidade de vida -termo muitas vezes confundido com estilo de vida, condições de vida e situações de vida -e os instrumentos mais adequados para sua avaliação. Apesar das intensas discussões sobre o assunto, a definição de qualidade de vida ainda não é uniforme. Para melhor compreensão do conceito "qualidade de vida", deve-se diferenciá-lo do estado de saúde por meio de três dimensões principais: saúde mental, função física e função social. Para o estado de saúde, o fator mais importante é a função física. Para a qualidade de vida tornase importante também a saúde mental e o bem-estar psicológico e social. Dessa forma, instrumentos diferentes devem ser utilizados para a avaliação da qualidade de vida e do estado de saúde 1,2 .A qualidade de vida pode estar diretamente associada à ausência de enfermidades, em especial à ausência de sintomas ou disfunções. Alguns autores, contudo, consideram este conceito reducionista, uma vez que aspectos não relacionados ao estado de saúde são considerados na avaliação da qualidade de vida 3 .A noção de qualidade de vida transita, portanto, em um campo semântico polissêmico: de um lado, encontra-se relacionada ao modo de vida, suas condições e estilos; de outro, inclui idéias sobre o desenvolvimento sustentável e sobre os direitos humanos e sociais. Estas noções se unem em uma resultante social de construção coletiva dos padrões de conforto e tolerância que determinada sociedade estabelece como referência 3 .Tendências atuais enfatizam a su...
RESUMOSessenta e três pacientes com insuficiência renal aguda secundária a acidente ofídico foram tratados no CTI do Hospital das Clínicas da UFMG. Em 32 pacientes (51%) o acidente foi produzido por serpentes do gênero Bothrops (grupo botrópico) e em 32 pacientes (49%) pela cascavel sul-americana (grupo crotálico). As principais complicações apresentadas pelos pacientes foram a uremia (100% dos casos), hiperpotassemia (89% dos casos), anemia (78% dos casos), infecção urinária (37% dos casos), hiper-hidratação (17% dos casos), parada cardíaca (14% dos casos) e edema agudo dos pulmões (11% dos casos). Cinco pacientes do grupo crotálico (16%) tiveram insuficiência respiratória aguda atribuída à ação neurotóxica do veneno, quatro dos quais se recuperaram completamente. Sete pacientes do grupo botrópico (22%) tiveram necrose cortical renal diagnosticada em cinco através da biópsia renal e em dois na necropsia. Quarenta e cinco pacientes (71%) foram tratados com diálise peritoneal e a hemodiálise foi necessária em dois pacientes, um dos quais havia sido submetido a diálise peritoneal. Em 17 pacientes (27%) o tratamento foi conservador. Cinqüenta e cinco pacientes receberam alta hospitalar, quatro dos quais com insuficiência renal crônica secundária a necrose cortical renal e oito (13%) faleceram. Os óbitos foram atribuídos a edema pulmonar agudo em quatro pacientes, a estado de choque em dois pacientes e a coma e infecção respiratória após parada cardíaca em dois pacientes. UNITERMOS
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