Resumo Objetivou-se identificar de que maneira as tecnologias e a prática docente, frente à “Sociedade da Informação”, reforçam, ou põem em xeque, a percepção do professor sobre a sua autoridade. A reflexão sobre o conceito de autoridade de Hannah Arendt direcionou o pilar teórico e conceitual do estudo. Como resultado, identificou-se que o aluno possui facilidade em interagir com a tecnologia, mas essa facilidade não ultrapassa o seu uso no contexto comunicacional e de lazer; que o acesso dos alunos às novas bases informacionais pode gerar um sentimento de perda da autoridade por parte do professor despreparado; e que não é o domínio da tecnologia pelo professor que estabelece a sua autoridade, mas sim, a constituição de significado que é construído durante a relação educativa.
O racismo institucional se constitui um dos mais graves problemas enfrentados pela comunidade escolar, sendo visível sua presença no interior das escolas, demonstrado pelo tratamento diferenciado dado às negras e aos negros, pela representação discriminatória em livros didáticos, omissa, diminuída ou negativa, pela ausência da História dos negros e negras nos currículos escolares. Com o objetivo de enfrentar todas as formas de discriminação e fomentar a temática racial no currículo escolar, é sancionada a Lei Federal n° 10.639 em 9 de janeiro de 2003, nascida de um esforço conjunto de diversos segmentos negros da sociedade. A referida Lei instituiu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, nas redes pública e particular de ensino fundamental e médio, alterando, assim, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBDEN). Com tal intuito, o recorte de pesquisa quali-quantitativa realizou um levantamento com docentes da rede pública do Distrito Federal para investigar o que pensam sobre a inserção da legislação nos currículos escolares a fim de fomentar uma política antirracista.
Covid-19 has arisen deep changes in formal Education as a result of a sudden transition from in person to remote Education. Effects in different fields, such as mental health and socioeconomic vulnerability, also need follow up and evaluation. So, this paper aims to analyze the educational inequalities amplified by the pandemics, as well as the remote Education effects on students, educators and families. Its theoretical framework consisted of the reproduction theories and philosophical works on heterotopy, speed and the world and Education digitalization. The results show that previous achievements in schooling access, quality and equality took steps backwards. Mental health and student motivation have suffered negative effects. Digital Education does not seem to keep the same level of outcomes and equality. Therefore, remote Education has implied deep changes in schooling routines and ways of learning, some of them susceptible of negatively affecting students. Remote Education, despite its lower costs and prestigious halo, is to be used cautiously and with parsimony.
A popularização das novas tecnologias entre os jovens é ambivalente: se, por um lado, permite maior intensidade de comunicação e interação entre as pessoas, por outro, reproduz e cria novas formas de violência. Esteados por um sólido corpo teórico de estudos de violência em ambiente escolar, propomo-nos a explorar a violência cometida por jovens contra os seus professores, utilizando as postagens públicas da rede social Twitter. Desta forma, tencionamos analisar os principais conteúdos de mensagens propagadoras de violência, abrindo caminho para futuros aprofundamentos da teoria pautados em dados empíricos. A coleta dos dados foi realizada por meios eletrônicos e automatizados, e a análise das mensagens foi executada com base na análise de conteúdo, bem como, em princípios da análise das redes sociais. Este artigo não possuiu a pretensão de escrutinar a violência escolar na internet, suas causas e consequências, mas sim, identificar os seus elementos geradores, compreendendo de que modo se manifesta na rede social selecionada, e que hipóteses o seu conteúdo suscita sobre a relação professor/aluno. Desta forma, cotejamos os dados empíricos coletados com as pesquisas sobre a violência na escola e depreendemos que as mensagens violentas no Twitter dirigidas a professores consistem em atos de vinganças dos alunos devido ao não estabelecimento de boas relações em sala de aula e à própria violência implícita no ato educativo.
Este artigo é parte de uma pesquisa sobre violência, dirigida aos professores, via internet, que teve como campo de pesquisa a rede social twitter. Objetivou-se averiguar nos textos das mensagens as manifestações de violência direcionadas aos professores, e em quais disciplinas do currículo e/ou áreas do conhecimento aparecem com frequência. O referencial teórico teve base nos estudos de Charlot, Debarbieux, Blaya, Santaella, Lemos, Zuin, entre outros. A abordagem metodológica foi mista e como instrumentos de coleta e análise dos dados foram utilizados os softwares NodeXL e Gephi. Obteve-se como resultado, dentre outros, que as disciplinas da área exatas foram mais recorrentes nas mensagens de violências associada à figura docente masculina, enquanto, que as disciplinas da área de linguagem estão relacionada em maior quantidade à figura docente feminina.
Um dos propósitos a ser considerado em um país que visa à democracia é a erradicação do racismo e a construção da cidadania por meio da educação. O estudo recuperou a contribuição dos movimentos sociais negros em prol de uma educação antirracista e a importância de legislações, nacionais e internacionais, na construção de políticas fundamentadas nos direitos humanos à luz da Lei Federal nº 10.639, publicada em 9 de janeiro de 2003. Constatou a relevância da educação para as relações étnico-raciais em um país marcado por desigualdades, fruto do racismo e seus complementos e a necessidade do exercício de uma cultura em direitos humanos que promova e valorize a população negra.
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