Objective: HIV (human immunodeficiency virus) infection remains a major public health challenge. Infected young people at any age are less likely to adhere to care in a timely manner and to maintain a suppressed VL. This review aims to identify factors associated with virologic failure and adherence to drug therapy in adolescents and young adults (10-24 years) living with HIV. Methods: Systematic review using the PubMed and Virtual Health Library databases and including articles published between 2009 and 2021. Data were analysed in six categories: individual factors, pharmacological/therapy-related aspects, factors related to HIV/acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) infection, HIV/AIDS stigma, social support and health system/services. The study's protocol was registered on the PROSPERO platform (CRD42020167581). Results: A total of 19,819 articles were found in the initial search and 31 studies were included in this systematic review. Most studies were carried out on the African continent. Male sex, alcohol use, low education, adverse effects of medication, lack of social support, stigma related to HIV/AIDS, need for transportation to access the health service and forgetfulness were linked to poor adherence to therapy. Good adherence was achieved with sufficient nutrition, good social support, greater confidence in the use of therapy and fewer ART side effects. Low levels of CD4, alcohol use, substance abuse, low education, non-adherence to medication and forgetfulness were linked to virological failure. Conclusion: Individual, social and structural factors constitute barriers to adherence to ART among adolescent and young adults. It is necessary to know the difficulties related to the use of therapy to work out specific strategies that create conditions to improve medication adherence and viral suppression, reducing the levels of virological failure in this population.
Introdução: A neoplasia de ânus e canal anal corresponde a aproximadamente 4% dos tumores anorretais. Possui fatores de risco preveníveis - como infecções sexualmente transmissíveis (por exemplo, papilomavírus humano e vírus da imunodeficiência humana), práticas sexuais desprotegidas, tabagismo, condições de higiene - e não preveníveis - como fístulas anais crônicas e imunossupressão por transplante ou outras causas. Objetivo: Analisar as notificações de novos casos e óbitos por faixa etária da neoplasia de ânus e canal anal no Brasil entre 2013 e 2019. Métodos: Trata-se de estudo ecológico, descritivo, com dados do Painel-Oncologia - Brasil e do Sistema de Informação de Mortalidade, obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Consideraram-se os novos casos e os óbitos entre 2013 e 2019 de acordo com as variáveis sexo/faixa etária (0-29, 30-59, 60 anos ou mais). Foram calculadas frequências absolutas e relativas das variáveis. Resultados: Foram registradas 8.619 notificações no período, sendo 1.040 (12,1%) em 2013 e 2.219 (25,7%) em 2019. Dessas, 128 (1,5%) com menos de 30 anos, 3.958 (45,9%) e 4.533 (52,6%) em pessoas idosas. As notificações em menores de 30 anos aumentaram aproximadamente 1.200%, enquanto no grupo acima de 60 anos esse aumento foi de 230%. A população diagnosticada foi majoritariamente feminina, com 70% dos casos (6.030). Quanto aos óbitos, ocorreram 3.474 notificações no período, sendo 2019 o ano mais expressivo (893), com 25,7% do total, 300% a mais que 2013. Apesar de menor número de óbitos na população menor de 30 anos, esta apresentou o aumento mais expressivo durante o período (400%). Conclusão: A neoplasia anal é prevenível com medidas que vão desde práticas sexuais protegidas/vacinação contra o papilomavírus humano/hábitos adequados de higiene até o rastreamento sistemático de lesões precursoras. Evidencia-se aumento de novos casos e óbitos na população jovem e entre as mulheres, chamando atenção para elaboração de estratégias de prevenção primária e secundária direcionadas a esses grupos, que podem ser profícuas na transformação dessa realidade.
Background The SARS-CoV-2 pandemic, which started in December 2019, was declared by the World Health Organization (WHO) as an international public health emergency in January 2020, with an impact on access to sexual and reproductive health services for women. Objective To discuss contraception in the pandemic context, based on current public policies and the world and Brazilian scenario. Method This is an opinion article, which describes the barriers and possible solutions for access to qualified sexual and reproductive health care for women. Results Relevant topics were explored, such as: the change in the logistics of services, the reduction in the number of consultations, the difficulty in importing contraceptives, the lack of trained professionals, and the bureaucratization of access to contraceptives methods. The use of telemedicine and the strengthening of Primary Health Care are considered strategies to guarantee access and change the reality of women. Conclusion In this context, it is necessary to maintain the actions of sexual and reproductive planning services to prevent injuries from unplanned pregnancies and increase maternal morbidity and mortality.
Introdução: A feminização da infecção do vírus da imunodeficiência humana, com aumento dos casos durante a idade reprodutiva, impacta diretamente na saúde da mulher, trazendo repercussões na gestação e na transmissão vertical durante o parto e amamentação. A falta de acompanhamento adequado e o diagnóstico tardio são determinantes para desfechos negativos para o binômio mãe-filho. Objetivo: Analisar as notificações de vírus da imunodeficiência humana em gestantes e de crianças expostas ao vírus da imunodeficiência humana no estado da Bahia entre 2009–2019. Métodos: Trata-se de estudo ecológico, descritivo, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação das notificações de vírus da imunodeficiência humana em gestantes e de crianças expostas ao vírus da imunodeficiência humana no estado da Bahia entre 2009–2019. Em relação às gestantes, observaram-se raça, pré-natal, e profilaxia antirretroviral. Em relação às crianças, observou-se a evolução temporal das notificações. Resultados: Foram registradas 4.529 notificações de vírus da imunodeficiência humana em gestantes no período, com tendência de aumento, sendo 2016 o ano com maior número de registros (518, 11,4%). No tocante à raça, 81% (3.672) eram pretas e pardas. Quanto ao acompanhamento pré-natal, observa- -se que 8,1% (371) das mulheres não o realizaram, além de 10% (452) de casos ignorados. Apenas 39,6% (1.794) das gestantes possuem registro de profilaxia antirretroviral e 51,5% tiveram essa informação ignorada. Nesse período, foram registradas 3.998 crianças expostas ao vírus da imunodeficiência humana, com aumento progressivo entre 2009 (94, 2,3%) e 2015 (641, 16%). Observa-se queda em 2016 (288) e novo aumento entre 2017–2019. Conclusão: O panorama de gestantes com vírus da imunodeficiência humana no estado da Bahia é preocupante, com aumento progressivo do número de casos, principalmente na população preta/parda. Observa-se acesso ao pré-natal insuficiente, bem como subnotificação quanto à profilaxia antirretroviral e ao número de crianças expostas. Evidencia-se necessidade de fortalecimento das políticas públicas existentes, bem como de melhora na qualidade dos registros, possibilitando a elaboração de ações preventivas/assistenciais efetivas no enfrentamento dessa realidade.
A sexualidade humana é um conjunto de expressões e comportamentos individuais que são influenciados por múltiplos fatores. O sexo oral é uma prática sexual frequente entre os jovens, e que traz riscos pouco difundidos para infecções sexualmente transmissíveis. Objetivo: estudar a relação entre o conhecimento sobre uso de métodos para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e a prática de sexo oral seguro por jovens universitários da área da saúde. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analítico. A coleta foi realizada no Departamento de Ciências da Vida na Universidade do Estado da Bahia. Os universitários foram convidados a preencher um questionário anônimo e autoexplicativo com questões sobre práticas sexuais e conhecimentos sobre infecções sexualmente transmissíveis. Resultados: A amostra constou em 226 estudantes dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina e Nutrição. Sobre as práticas sexuais dos participantes, 157 (69,8%) realizam sexo oral, porém, 70,6% (120) nunca utilizaram condom ao menos uma vez na vida e apenas 7,8% (13 estudantes) usam camisinha regularmente. Não encontramos correlações entre conhecimento sobre infecções sexualmente transmissíveis e uso regular de camisinha no sexo oral. Conclusão: O uso reduzido de preservativos na prática oral é fator de risco importante para transmissão de infecções sexualmente transmissíveis. Apenas o conhecimento sobre essas infecções não é o único fator relacionado ao uso de camisinha no sexo oral. Visto que há poucos artigos sobre essa temática, este estudo amplia o debate sobre sexo oral seguro na população jovem universitária.
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