Introduction: Visceral leishmaniasis (VL) represents a public health concern in several areas of the world. In the American continent, VL transmission is typically zoonotic, but humans with active VL caused by Leishmania infantum are able to infect sandflies. Thus, individuals with cutaneous parasitic infections may act as reservoirs and allow interhuman transmission. Additionally, the skin may be responsible for reactivation of the disease after therapy. This study's objective was to evaluate cutaneous parasitism in humans with VL in an American endemic area. Methods: A cross-sectional hospital-based study was conducted in northeast Brazil from October 2016 to April 2017. Biopsies of healthy skin for histopathology and immunohistochemistry were performed prior to treatment in all study patients. Results: Twenty-two patients between the ages of five months to 78 years were included in the study. Seven patients (31.8%) tested positive for HIV. Only one patient had cutaneous parasitism, as confirmed by immunohistochemistry prior to treatment. Parasitism was not detected after treatment. Conclusions: Cutaneous parasitism in the healthy skin of humans with visceral leishmaniasis, although unusual, may be a source of infection for phlebotomine sandflies.
O câncer de pele não melanoma (CPNM) inclui, principalmente, o carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma espinocelular (CEC). É o tipo mais incidente no Brasil em ambos os sexos, apresentando bom prognóstico. Trata-se de um estudo transversal que analisou o perfil clínico e histopatológico dos CPNM em um centro de referência em dermatologia no período de julho a dezembro de 2017. Realizou-se a revisão, por um dos patologistas do estudo com experiência em dermatopatologia, de todas as lâminas histopatológicas referentes aos casos e os dados complementares foram obtidos através de revisão dos prontuários. Foram encontrados 104 casos, distribuídos em 85 pacientes. 47,4% possuíam entre 60 e 79 anos, e 80,7% localizavam-se na região da cabeça e do pescoço. Os casos de CBC corresponderam a 89,4%, com o subtipo nodular predominando em 75,3% destes casos. 10,6% do total de casos corresponderam a CEC, apresentando grau moderadamente diferenciado em 65,6% desses. O procedimento de escolha para tratamento foi cirurgia excisional, em 96,2% dos casos. Observamos que 50% dos CBC e mais de 75% dos CEC apresentavam margens cirúrgicas abaixo das recomendações da maioria dos consensos, alertando para o possível aumento do risco de recidivas e para a importância de seguimento clínico rigoroso desses pacientes.
INTRODUÇÃO: Doenças de pele são muito prevalentes na população em geral. O tempo de espera pela consulta dermatológica pode ter impacto no prognóstico e na qualidade de vida dos afetados. OBJETIVOS: Avaliar o intervalo entre agendamentos e atendimentos dermatológicos em um hospital universitário; observar as características sociodemográficas da população atendida e sua associação com o tempo de espera pelas consultas; mensurar a satisfação dos usuários; e determinar a taxa de absenteísmo no período. METODOLOGIA: Foi aplicado um questionário aos pacientes que compareceram às consultas dermatológicas no período de 13 de julho a 04 de outubro de 2017 no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí. O número de faltosos foi calculado através da base de dados do serviço. RESULTADOS: A mediana do tempo de espera pela primeira consulta dermatológica no serviço foi 30 dias. Pacientes inseridos em linha de cuidados tiveram o retorno facilitado. A maioria dos participantes eram casados, pardos, do sexo feminino, e a idade média foi de 46 anos. Não houve diferença estatisticamente significativa no tempo de espera de acordo com a escolaridade, localização da residência (área urbana ou rural) e nem com procedência do paciente (capital ou de outros municípios do estado). Pessoas com maior renda esperaram menos tempo pelos atendimentos. A taxa de absenteísmo foi 26%. O tempo de espera foi considerado ótimo ou bom em 49% dos casos, e ruim ou péssimo em 29%. CONCLUSÃO: A análise do processo de agendamento das consultas pode contribuir com a qualificação da atenção à saúde.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.