A pesquisa como princípio educativo vem ganhando espaço em segmentos da educação básica. Para isso, é necessário que o professor assuma papel de orientador, requerendo atributos que o qualifiquem e facilite o desenvolvimento do projeto. O objetivo desta pesquisa foi analisar percepções de um grupo de estudantes de Ensino Médio quanto às características que eles consideravam desejáveis ao professor orientador. Para tanto, solicitou-se a um grupo de estudantes que respondessem ao questionamento: “O que você avalia como necessário a um professor para que ele seja orientador de trabalhos de pesquisa?”. As respostas foram analisadas por meio de Análise Textual Discursiva, obtendo-se três categorias: o orientador e o conhecimento; atributos de um professor orientador; o professor orientador e o peso da experiência. Percebeu-se a presença de alguns atributos vistos como desejáveis aos professores que ocupam esse papel como facilitadores da pesquisa em sala de aula. PALAVRAS-CHAVE: Professor orientador, pesquisa em sala de aula, ensino médio.
Este estudo de abordagem qualitativa, pretende responder a seguinte indagação: de que modo perguntas sobre combustíveis, propostas por estudantes, podem contribuir para a aprendizagem de Química Orgânica? Esta pesquisa, com abordagem qualitativa, foi efetuada no contexto do componente curricular de Química, em que participaram 20 estudantes do Ensino Médio de uma escola pública do Rio Grande do Sul. A investigação ocorreu no âmbito de uma atividade que utilizou como procedimento didático a Pesquisa em Sala de Aula. Os dados foram coletados mediante instrumentais aplicados no início e no final da atividade, tratados por meio da Análise textual discursiva. As categorias emergentes da análise indicam que a inserção das perguntas dos discentes em propostas didáticas envolvendo a pesquisa perpassa a compreensão de que o estudante é um sujeito capaz de protagonizar sua aprendizagem e elaborar novos saberes a partir do que já conhece, além de dar sentido ao que é estudado na escola. Por fim, evidencia-se que, mais do que apenas esclarecer dúvidas, as perguntas dos estudantes têm o potencial de auxiliar o professor na organização e na realização do ensino de Química.
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A avaliação em sala de aula é um componente intrínseco ao processo de ensino e aprendizagem, não podendo ser dissociado ou ignorado. É um aspecto controverso, pois depende da concepção que cada docente carrega, relacionado à sua concepção de educação. Objetiva-se neste artigo analisar como professores de diferentes áreas do conhecimento cursando uma segunda licenciatura, em pedagogia, compreendem o processo avaliativo no âmbito da sala de aula. Para isso, adensamos as narrativas de 18 professores em quatro grupos: Avaliação como processo no dia- a dia de sala de aula; Avaliação como possibilidade de reflexão da ação docente; Diferentes estratégias de avaliação; e Avaliação Qualitativa versus Quantitativa. Constatou-se que os professores concebem a avaliação como processo contínuo, considerando que é necessário amparar-se em conhecimentos teóricos incorporados na prática, pois só assim será possível efetuar a difícil tarefa de avaliar de forma inclusiva, participativa e emancipadora.
É recorrente o discurso de dificuldade no aprendizado com relação à disciplina de Química. Assim, o objetivo, neste ensaio, é discutir os aspectos principais da teoria da transposição didática de Yves Chevallard no ensinar da Química, visando com isso, aproximações que favoreçam entendimentos referentes à didática da ciência Química no âmbito escolar básico. Acredita-se que a abordagem sobre aspectos didáticos, tendo como “lente” a teoria da transposição didática de Yves Chevallard, apresenta-se como um aporte teórico que pode auxiliar os docentes da disciplina de Química frente às possibilidades e dificuldades encontradas no ambiente escolar contemporâneo.
Este artigo apresenta um ensaio teórico que aborda duas teorias distintas: Modelagem na Educação e Pesquisa em Sala de Aula, com o objetivo de indicar pontos convergentes e correlacionar as duas teorias a fim de subsidiar o processo de ensino e aprendizagem escolar. Como procedimento metodológico utilizou-se o Mapeamento na Pesquisa Educacional -Mapa Teórico, o qual foi realizado com uma busca em obras que contivessem teorias consolidadas acerca das temáticas em estudo. Após a análise destas teorias, foi possível verificar que existem similaridades e pontos de compatibilidade, permitindo a tessitura de articulações que, se utilizadas por professores, podem facilitar o processo de aprendizagem dos estudantes por meio da modelagem e/ou pesquisa em sala de aula.
Resumo: O presente artigo relata uma prática realizada em uma turma de Pré I, na Educação Infantil, em uma instituição privada, na região metropolitana de Porto Alegre, RS, a fim de cumprir estágio supervisionado obrigatório, uma disciplina pertencente ao curso de Licenciatura em Pedagogia. Foram realizadas atividades práticas voltadas à digestão, educação alimentar e cuidados com higiene, observando à adequação da linguagem à faixa etária de cinco anos. A proposta teve por objetivo reconhecer os saberes prévios destes estudantes sobre o assunto e, por meio de perguntas geradas pelas atividades práticas a constituição de novos conhecimentos, proporcionando assim uma alfabetização científica. Após descrição da atividade, o trabalho apresenta uma análise sobre as reflexões realizadas com base na experiência vivida, apontando a importância do ensino de ciências desde os primeiros anos de escolarização bem como a formação adequada aos profissionais que atuam nesse segmento. Palavras-chave: Ensino de Ciências, Educação Infantil, Formação de Professores. SCIENTIST FOR A DAY: THE INITIATION RESEARCH IN KINDERGARTENAbstract: This article reports a practice carried in an early childhood education, in a private institution in the metropolitan region of Porto Alegre, to comply with a compulsory supervised internship, a course belonging to the Licentiate course in Pedagogy. Practical activities focused on digestion were done, nutrition education and care with hygiene, careful to adapt language to age five. the proposal recognized the prior knowledge of these students on the subject and, through questions generated by practical activities the creation of new knowledge, providing a scientific literacy. After description of the activity, the report presents an analysis of the reflections based on lived experience, pointing to the importance
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