<p>Objetivo: Identificar a prevalência de fatores de risco em pacientes com infarto agudo do miocárdio, internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Coronariana de um hospital da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul Brasil.Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado no período compreendido entre 25 de abril a 25 de junho de 2012 com 48 pacientes. As variáveis de interesse para este estudo foram as condições sociodemográficas, dados antropométricos, hábitos alimentares e fatores de risco cardiovascular.Resultados: A idade média foi de 59,9 ± 11,55 anos, com predominância do sexo masculino (81,3%), de cor branca (83,3%), casados (70,8%), ensino fundamental incompleto(72,9%), aposentados (37,5%), renda menor que três salários mínimos (58,3%) e procedentes da região urbana (72,9%). A prevalência dos fatores de risco se distribuiu da seguinte forma: sedentarismo (91,7%), hipertensão arterial sistêmica(63,8%), estresse (50%), circunferência abdominal alterada (50%), história familiar (43,7%), tabagismo (41,7%), sobrepeso (35,5%), obesidade (33,4%), dislipidemia (23%), diabetesmellitus (20,8%) e consumo de álcool (12,5%).Conclusões: Os dados apresentados mostram a elevada prevalência de fatores de risco em pacientes que tiveram infarto agudo do miocárdio e nos direcionam a entender o papel da educação em saúde como estratégia para reduzir as causas de morbimortalidade, além de propor ações de cuidado e autocuidado e mudanças nos hábitos de vida.</p>
Este estudo de abordagem qualitativa, pretende responder a seguinte indagação: de que modo perguntas sobre combustíveis, propostas por estudantes, podem contribuir para a aprendizagem de Química Orgânica? Esta pesquisa, com abordagem qualitativa, foi efetuada no contexto do componente curricular de Química, em que participaram 20 estudantes do Ensino Médio de uma escola pública do Rio Grande do Sul. A investigação ocorreu no âmbito de uma atividade que utilizou como procedimento didático a Pesquisa em Sala de Aula. Os dados foram coletados mediante instrumentais aplicados no início e no final da atividade, tratados por meio da Análise textual discursiva. As categorias emergentes da análise indicam que a inserção das perguntas dos discentes em propostas didáticas envolvendo a pesquisa perpassa a compreensão de que o estudante é um sujeito capaz de protagonizar sua aprendizagem e elaborar novos saberes a partir do que já conhece, além de dar sentido ao que é estudado na escola. Por fim, evidencia-se que, mais do que apenas esclarecer dúvidas, as perguntas dos estudantes têm o potencial de auxiliar o professor na organização e na realização do ensino de Química.
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Este estudo buscou responder à seguinte pergunta norteadora: De que modo as perguntas propostas por estudantes de Ensino Fundamental e Médio revelam os problemas conceituais que os estudantes têm em relação aos conceitos científicos? Os participantes foram 187 estudantes de quatro turmas de 5º ano do Ensino Fundamental e de quatro turmas de 2º ano do Ensino Médio, provenientes de quatro escolas públicas de diferentes cidades do Rio Grande do Sul. Após observarem um experimento em que ocorreu a extinção da chama de uma vela por ação do gás carbônico, os estudantes propuseram 603 perguntas sobre suas dúvidas e interesses em relação ao fenômeno observado. Para esse estudo, o corpus foi recortado, com vistas às perguntas que continham problemas conceituais. Desse modo, analisamos 63 perguntas dos estudantes de Ensino Médio e 40 perguntas dos estudantes de Ensino Fundamental. Essas perguntas foram categorizadas em relação aos problemas conceituais presentes, por meio da Análise Textual Discursiva. Os resultados indicam que, em ambos os níveis de ensino, a forma como a proposição de ensino é executada está falha. Daí a relevância desse estudo, que aponta as perguntas dos estudantes e sua utilização como retomada das abordagens em sala de aula, a fim de sanar as compreensões equivocadas.
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