Resumo Na formação de psicólogos, o tripé supervisão-estágio-ensino é fundamental para o desenvolvimento de competências profissionais. Todavia a relação estreita entre estas três esferas ocasiona, por vezes, uma compreensão nebulosa sobre a práxis concernente a cada um destes campos. À luz do dialogismo bakhtiniano e da intersubjetividade, este artigo visa a analisar a construção de significados sobre supervisão de estágio, por meio das ambiguidades que enlaçam esta atividade. Foi possível analisar que as ambiguidades permeadas pelo tripé formativo ocasionam tensões nas relações intersubjetivas, sendo balizadoras na construção de novos significados sobre a atividade de supervisão. Estes significados são tecidos pela negociação com as outridades que permeiam essa atividade formativa e pelo contexto em que são realizadas. Isto posto, estudos desta natureza propiciam uma compreensão mais ampla sobre conhecimentos teóricos/práticos concernentes ao campo da supervisão, o que pode ensejar a construção de estratégias facilitadoras na formação de psicólogos.
Ce document est protégé par la loi sur le droit d'auteur. L'utilisation des services d'Érudit (y compris la reproduction) est assujettie à sa politique d'utilisation que vous pouvez consulter en ligne.
Este trabalho apresenta uma discussão sobre a teoria histórico-cultural em Barbara Rogoff. Foi analisado o trabalho da autora sobre o modelo de análise da aprendizagem em três planos: pessoal, interpessoal e comunitário, bem como os processos de desenvolvimento sobre a apropriação participatória, participação guiada e o aprendizado. Nosso objetivo foi analisar a concepção de aprendizado e desenvolvimento da autora e suas relações, e a metodologia usada para investigar a aprendizagem em culturas diferentes. Apresentamos uma abordagem complementar ao modelo de Rogoff, questionando a possibilidade de relacionar a sua abordagem teórica para o campo de Análise de Redes Sociais como suporte metodológico para a observação das atividades socioculturais.
A escola precisa ser transformada, verdadeiramente reinventada, afim de que ela esteja adaptada ao contexto social, moderno e atual passando por profundas mudanças e exigirá, portanto, dos professores uma proposta mais flexível e plural, com uma atenção mais personalizada para os estudantes. Neste sentido, o presente relato de experiência objetiva trazer uma discussão sobre a importância atribuída a Aula-entrevista pelo/a professor/a alfabetizador/a e que uso ele realiza desse instrumento didático, mostrando os possíveis encaminhamentos lógicos e dramáticos que ele pode proporcionar. A Aula–entrevista é um dos instrumentos didáticos criados pelo Grupo de Estudos Sobre Educação Metodologia de Pesquisa e Ação (GEEMPA), Organização não Governamental, que trabalha com a formação continuada de professores alfabetizadores. Segundo Freitag (2011), a proposta do GEEMPA concretiza na prática o construtivismo de Piaget, dando um sentido didático para as elaborações teóricas de Ferreiro e Teberosky (1988). No contexto da alfabetização, a Aula-entrevista oportuniza um encontro individual entre professor e aluno possibilitando diagnosticar a zona de aprendizagem acerca da leitura e da escrita, ou seja, as hipóteses de pensamento do aluno. Para o professor, este instrumento permite orientar seu trabalho pedagógico, ao conhecer o universo cultural e as particularidades de cada um para lidar com a diversidade sociocultural presente na sala de aula.
<p>Diante da perspectiva desse dossiê "<strong><span lang="PT-BR">Educação, Diversidade e Inovação"</span></strong>, no dia 24/08/2018, às 8h da manhã, via Skype, realizamos essa entrevista, estando a entrevistada em Porto Alegre, na sua residência e a entrevistadora em Brasília, também na sua residência.A Professora Doutora Esther Pillar Grossié uma grande educadora brasileira, presidente de uma ONG, o Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa) sediada em Porto Alegre e que há 48 anos tem feito a diferença na educação. Ao longo desse período trabalha na formação de alfabetizadores no Brasil e Colômbia, a partir de uma proposta didática-pedagógica pós-construtivista, elaborada pela entrevistada junto com uma equipe de científicos. Essa entrevista marca uma oportunidade de dialogar sobre uma visão inovadora e revolucionária da educação.</p>
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.