Com o objetivo de determinar: - a curva de crescimento do melão (Cucumis melo L.), através da acumulação de matéria seca; - os teores e consequentes acúmulos de nutrientes nos órgãos aéreos da planta, em diferentes estádios de crescimento; - a exportação de nutrientes na colheita de frutos, no ponto de consumo. Foi conduzido um ensaio em condições de campo o qual consistiu da amostragem em cinco estádios de crescimento - 15, 30, 45, 60 e 75 dias após a emergência - de plantas competitivas, as quais eram cortadas rente ao solo, divididas em caule e ramos, folhas, flores e frutos, para determinação de quantidade de matéria seca e análise química para macronutrientes minerais. Os tratamentos, então representados por épocas de amostragem, constaram de um delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Concluiu-se que: - o crescimento das plantas é inicialmente lento, intensificando-se posteriormente, com maiores incrementos entre 30 e 45 dias; - no final do ciclo, a planta acumulou 905,88 g de matéria seca, assim distribuída; caule e ramos 19,38%, folhas 30,32% e flores e frutos 50,30%; - a concentração dos nutrientes na parte aérea variou com a idade e o órgão considerado; - verifica-se nos frutos uma tendência de redução nos teores dos macronutrientes (com exceção do enxofre); - a parte aérea acumulou, aos 75 dias, em miligramas por planta: 23,08 de N; 3,46 de P; 28,90 de K; 12,74 de Ca; 5,55 de Mg; 1,59 de S. - são exportados numa colheita de uma tonelada de frutos, cerca de 1,78 kg de N; 0,33 kg de P; 2,65 kg de K; 0,14 kg de Ca; 0,21 kg de Mg; 0,09 kg de S.
Com o objetivo de se obter o quadro sintomatológico das carências de macronutrientes e de boro, um ensaio foi conduzido em casa de vegetação, utilizando--se como substrato silica finamente moida, em quantidade de 7 kg por tratamento. Os tratamentos correspondem a utilização de soluções nutritivas denominadas de: completa, com omissão de N, P, K, Ca, Mg, S e B. Os vasos eram irrigados por percoladas. As soluções eram renovadas quinzenalmente. A omissão dos nutrientes afetou o peso de matéria seca das plantas mormente na omissão de N e de B. Os sintomas de desnutrição manifestaram-se claramente. As folhas sem sintomas apresentaram as seguintes concentrações dos nutrientes, expressos em função da matéria seca: N% - 2,39-3,30; P% - 0,28-0,62; K% - 2,53-2,87; Ca% - 2,59-5,14; Mg% - 0,79-0,99; S% - 0,22-0,24; B ppm - 65-111. Folhas com sintomas de desnutrição apresentaram os seguintes valores, expressos em função da matéria seca: N% - 1,11-1,21; P% - 0,12-0,23; K% - 0,86-1,72; Ca% -0,85-2,22; Mg% - 0,60-0,71; S% 0,17-0,19; B ppm - 54-101.
Plantas de cebolinha (Allium schoenoprasum) foram cultivadas em solução nutritiva completa ou com omissão em N, P, K, Ca, Mg, S e B, a fim de se obter o quadro sintomatológico para carências, níveis analíticos dos elementos no tecido foliar, bulbo e raízes. Foram avaliados também os efeitos no comportamento das plantas, absorção e exportação de nutrientes. A exemplo de outras aliáceas, a identificação clara de sintomas de carência na cebolinha é bastante difícil, reforçando, portanto, a necessidade de utilização de análise química. O nitrogênio foi o nutriente que mais afetou o crescimento, sendo por conseguinte, o melhor caracterizado. Tanto a carência de nitrogênio quanto cálcio prejudicou a qualidade das folhas, além de aumentar a senescência foliar. A cultura mostrou-se pouco exigente em nutrientes, extraindo por cálculo por hectare para uma população teórica de 200.000 plantas/ha, cerca de 12,2 kg de N, 3,8 kg de P, 11,4 kg de K, 3,2 kg de Ca, 2,4 kg de Mg, 1,5 kg de S e 16,9 g de B. Na fase inicial de crescimento verificaram-se maior produção de matéria seca e, por conseqüência, maiores exigências nutricionais. As folhas superaram outros órgãos da planta quanto à absorção, posicionando-se também como o órgão maior exportador, haja visto corresponder inteiramente ao que é colhido, sendo o potássio o elemento mais exportado (81,00%).
Componente obrigatório do popular Cheiro Verde em qualquer quadrante do território Nacional, a Cebolinha necessita de diversificação de cultivares de modo a elevar a produtividade sobretudo, nos pequenos cultivos da agricultura familiar. Em função do exposto objetivou-se avaliar o desempenho das cultivares Ibirité, Nebuka e Todo ano, fazendo-o consoante dois momentos de colheita. Para tanto a pesquisa foi realizado na área experimental do Departamento de Fitotecnia, do Centro de Ciências Agrárias (UFPI), entre março e julho de 2019, em blocos casualizados, com 3 repetições, constituindo-se os tratamentos em arranjo fatorial 3 × 2, sendo o primeiro fator cultivar e o segundo, época de colheita (8ª e 10ª após o plantio) sendo considerados parâmetros: altura, número de perfilhos por touceira, profundidade da raiz, comprimento do pseudocaule; peso médio da planta inteira, da raiz, do pseudocaule e folhas. Os resultados mostraram que as cultivares Ibirité e Todo Ano apresentaram comportamento similar, com superioridade da segunda quanto à capacidade de perfilhar. A Nebuka é superior às demais, produzindo quase o dobro de massa fresca no mesmo período, sem registro de perfilhamento. Independente do cultivar, a época de colheita se inicia na 8ª semana, estendendo-se até a 10ª semana, sem comprometimento da qualidade do produto.
Um ensaio foi conduzido em Casa de Vegetação, com o objetivo de se obter respostas da emissão de N, P, K, Ca, Mg, S e B na produção de matéria seca de folhas, um quadr sintomatológico/carencial destes nutrientes e dos correspondentes níveis analíticos na parte aérea de plantas de mostarda. Mudas do cultivar 'Lisa' foram mantidas em vasos contendo silica e irrigadas diariamente com solução nutritiva ajustada aos tratamentos, sendo então observado: - a omissão de N foi a que mais prejudicou o crescimento das plantas; - os sintomas carenciais são de fácil giagnóstico, surgindo na seguinte ordem: N, B, P, Mg, K, Ca e S; - o potássio apareceu em maior concentração e os níveis analíticos expressos em função da matéria seca para os tratamentos completo e deficiente foram N(3,68-3,M» e 1,62-1,53), P(0,60 -0,51 e 0,11-0,09), K(4,55 - 97 e 1,44-1,03), Ca(1,86-2,40 e 0,35-0,46) Mg(0,93-1,00 e 0,11-0,06), S (0,38 -0,31 e 0,13) e B(57-85 e 23,5 ppm).
A alelopatia é um fenômeno que desperta bastante interesse como fonte de novas estruturas químicas, que promovem efeitos inibidores e estimulantes, na germinação, crescimento e desenvolvimento dos organismos. O presente trabalho buscou avaliar a ação alelopática do extrato da polpa da melancia forrageira por meio do estudo da germinação das sementes do feijão de porco. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Sementes (LASEM) do Departamento de Fitotecnia no Centro de Ciências Agrárias - CCA, da Universidade Federal do Piauí – UFPI, em Teresina – PI, no período de outubro a novembro de 2018. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 4 repetições, com os tratamentos representados por cinco concentrações do extrato da polpa de melancia forrageira, sendo: 0%; 25%; 50%; 75% e 100%. Os efeitos tornam-se pronunciados sobre a porcentagem de germinação da concentração de 25% em diante. Os dados do índice de velocidade de emergência sugerem que concentrações acima de 25% do extrato da polpa proporciona baixo índice de velocidade de germinação, sendo possível afirmar que o extrato da polpa da melancia forrageira apresenta propriedades alelopáticas, capaz de provocar inibição drástica da germinação das sementes, dependendo da concentração utilizada.
Objetivando estudar o comportamento do Melão Caipira cultivado em bandejas com substrato comercial a céu aberto e 50 % de sombreamento, um ensaio foi realizado no delineamento experimental blocos casualizados com 4 repetições e os tratamentos configurados num fatorial 2x4x2, (tipo de bandeja: 72 e 128 células; estádio de crescimento: uma a quatro folhas verdadeiras; ambiente: céu aberto e cultivo protegido). Os resultados apontaram que altura e comprimento da raiz variam, independentemente do tipo de bandeja e ambiente, onde plântulas de ambiente fechado e bandejas de 72 células são maiores. Tal comportamento se repete na aferição de estádio de crescimento e ambiente, onde as plântulas obtidas em bandejas de 72 células apresentaram maior massa fresca da parte aérea. Todavia, bandejas com 72 células e ambiente protegido favorecem o aumento da relação parte aérea/raiz. Conclui-se, pois, que bandejas com 72 células e o ambiente protegido evidenciam mais o crescimento da parte aérea, aumentando a relação entre estes segmentos. Assim, é possível realizar o transplante até o estádio de quarta folha com o uso de bandejas de 72 células; na quarta folha em bandejas de 128 células a céu aberto e, na terceira, em cultivo protegido.
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