O presente trabalho foi conduzido em dois ensaios e buscou: I. Avaliar a aplicação foliar da ureia quanto ao desempenho e sensibilidade do coentro (Coriandrum sativum) cv. Verdão; II. Avaliar respostas à aplicação foliar de ureia e, sulfato de amônio no solo. O experimento foi conduzido em Teresina/PI, entre junho e dezembro de 2020. Nos dois ensaios utilizou-se o delineamento experimental blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial, com 5 repetições. No primeiro, o arranjo foi 6x4, (concentrações de ureia: 0,0; 2,5; 5,0; 7,5; 10,0 e 12,5 %; épocas de coleta: 15; 22; 29 e 36 dias após a emergência-DAE) em canteiros de terra. No segundo, os tratamentos consistiram em um arranjo fatorial 4 x 2 (ureia: 0,0; 2,5; 5,0; 7,5 %; combinadas à adubação nitrogenada: com e sem). A ureia foi aplicada via foliar aos 07, 14 e 21 DAE. A adubação nitrogenada não influiu na altura da planta, comprimento da raiz, da massa fresca da parta aérea e da raiz. Concentrações de ureia superiores a 5,0% provocam danos à folhagem prejudicando a qualidade do produto; o ponto de colheita foi identificado em torno dos 30 DAE.
Objetivando estudar o comportamento do Melão Caipira cultivado em bandejas com substrato comercial a céu aberto e 50 % de sombreamento, um ensaio foi realizado no delineamento experimental blocos casualizados com 4 repetições e os tratamentos configurados num fatorial 2x4x2, (tipo de bandeja: 72 e 128 células; estádio de crescimento: uma a quatro folhas verdadeiras; ambiente: céu aberto e cultivo protegido). Os resultados apontaram que altura e comprimento da raiz variam, independentemente do tipo de bandeja e ambiente, onde plântulas de ambiente fechado e bandejas de 72 células são maiores. Tal comportamento se repete na aferição de estádio de crescimento e ambiente, onde as plântulas obtidas em bandejas de 72 células apresentaram maior massa fresca da parte aérea. Todavia, bandejas com 72 células e ambiente protegido favorecem o aumento da relação parte aérea/raiz. Conclui-se, pois, que bandejas com 72 células e o ambiente protegido evidenciam mais o crescimento da parte aérea, aumentando a relação entre estes segmentos. Assim, é possível realizar o transplante até o estádio de quarta folha com o uso de bandejas de 72 células; na quarta folha em bandejas de 128 células a céu aberto e, na terceira, em cultivo protegido.
A flor de seda (Calotropis procera) é uma espécie conhecida como invasora, tolerante a ambiente adverso, nativa da África e do sudoeste asiático e popularizada no Brasil como Ciúme, Saco de Velho, Paina e Flor de Seda. Destacada pelo uso como forrageira, medicinal e até na indústria têxtil, ainda necessita de estudos que viabilizem seu cultivo comercial. Objetivou-se avaliar os efeitos da secagem e reidratação das sementes na emergência e seu crescimento inicial, em trabalho conduzido entre setembro e outubro de 2018. O delineamento foi blocos ao acaso, com 04 repetições e os tratamentos consistiram do arranjo fatorial 2 x 5, sendo o primeiro fator a condição da semente no plantio (recém colhida ou desidratada por 48 horas) e o segundo a hidratação (00, 02, 04, 06 e 08 horas). Em cada situação realizaram-se determinações de ganho e perda de umidade. Sementes recém colhidas apresentam teor de umidade em torno de 70% e desidratadas próximo de 35%. Quando reidratadas, ainda ocorre, nos dois casos, ganho de umidade respectivamente de 18,13 e 43,33 %. A reidratação melhora o vigor das sementes recém colhidas não influindo nas desidratadas e não interferindo na emergência total que atinge 90%. A secagem não influi na profundidade da raiz, mas reduz drasticamente altura, peso da matéria fresca da parte aérea e raiz entre 27 e 210%.
A pesquisa foi realizada no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal do Piauí, em Teresina, entre maio de 2018 e julho de 2019, em três ensaios, nos quais avaliaram-se sementes de Flor de Seda quanto à tolerância à secagem e longevidade, em delineamento em blocos ao acaso. O primeiro avaliou o efeito da lavagem na viabilidade de sementes recém colhidas. No segundo ensaio testaram-se a tolerância à secagem em sementes recém colhidas e outras originárias do mesmo lote, de frutos armazenados por um período de 12 meses à temperatura de 5oC. Os tratamentos consistiram de um arranjo fatorial 2 x 6, resultantes dos fatores natureza da semente (armazenadas a baixa temperatura; recém colhidas) e tempo de secagem (0, 12, 24, 36, 48 e 60 horas), tendo como parâmetros a emergência inicial e final (6 e 12 dias). Na longevidade, terceiro ensaio, os tratamentos constaram da amostragem de sementes obtidas sem lavagem, submetidas à secagem ao ar livre, e mantidas sem acondicionamento, analisadas a cada 30 dias, em nove ocasiões, sendo determinados emergência inicial e final. Conclui-se que, a lavagem das sementes melhora a emergência e, armazenadas a 5oC por doze meses, perdem a viabilidade. Mais de 12 horas de secagem reduz o teor de umidade em 50% nas sementes recém colhidas e 94% nas armazenadas. A secagem por 60 horas, reduz a emergência total em 36%, comprometendo o vigor das sementes. Estima-se a longevidade em 180 dias.
Identificada popularmente como oficial-de-sala ou falsa-erva-de-rato, a Asclepias curassavica L., é uma planta anual, latescente, ereta, de pequeno porte, cuja altura, dependendo das condições ambientais varia entre 40 e 80 cm. Infestante de pastagens, considerada altamente tóxica a bovinos, muito embora também ostente propriedades medicinais, é frequentemente utilizada para matar bernes e, em dose moderada, é purgativa. O estudo e formação de um cultivo tem início na produção de mudas, sendo, determinante, a qualidade do material de propagação. Ao mesmo tempo, durante o período de armazenamento é imprescindível controlar tanto a qualidade fisiológica como a sanitária da semente. A pré-hidratação costuma ser um procedimento adotado para harmonizar a emergência, sobretudo em sementes silvestres. Objetivou-se, no presente estudo, avaliar tempos de hidratação no ganho de umidade e vigor das sementes, utilizando o delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, no qual os tratamentos corresponderam a um arranjo fatorial 4 x 2, resultantes da combinação dos fatores tempo de hidratação (zero, duas, quatro e seis horas) e idade da semente (recém-colhida; dois anos de idade) na espécie silvestre oficial de sala. No teste padrão de germinação, sementes novas e velhas se comportaram de modo pouco diverso diante dos tempos de hidratação. A hidratação das sementes contribui para harmonizar a germinação e, por seis horas possibilita germinação em torno de 84 % em sementes novas, sendo inócua em sementes velhas, que se mostraram inviáveis.
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