Objetivo: Avaliar o conhecimento e eficácia da oxigenoterapia hiperbárica em pacientes com doença vascular periférica, além de elucidar seus efeitos colaterais e fisiológicos nestes pacientes. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática integrativa com pesquisa bibliográfica através das seguintes bases de dados: U.S. National Library of Medicine National Institute of Health (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os descritores utilizados foram “Peripheral Arterial Disease AND Hyperbaric Oxygenation”, Hyperbaric Oxygenation AND Wound” e “feridas complexas AND oxigenoterapia hiperbárica”, respectivamente. Resultados: Foram incluídos 15 artigos nesta revisão, 10 publicados em inglês, 4 em português e 1 em espanhol. Os artigos abordaram a eficácia da oxigenoterapia hiperbárica como terapia adjuvante de lesões causadas por doença arterial periférica e de outras feridas complexas. Considerações finais: A oxigenoterapia hiperbárica apresenta boa eficácia no tratamento adjuvante de feridas complexas, incluindo as lesões por doença arterial periférica, úlceras em pés diabéticos, além das feridas agudas relacionadas a trauma.
O presente artigo tem como objetivo avaliar por meio de uma revisão integrativa os efeitos do tratamento em pacientes queimados com uso da Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB). Trata-se de uma intervenção complementar relacionada aos efeitos biofísicos e bioquímicos do oxigênio em promover o aumento de sua disponibilidade às células e tecidos auxiliando no potencial de cicatrização das feridas. Este estudo foi realizado a fim de expor dados e evidências acerca desse tratamento, avaliando o tempo de cicatrização, reações adversas, custos e eficácia. Foram coletados artigos nas bases de dados PUBMED, LILACS e SCIELO, durante o mês de janeiro de 2023. Posteriormente, foi realizada análise criteriosa do material selecionado a fim de reunir as informações mais relevantes concernentes ao tema proposto. Conclui-se nesta revisão as vantagens de se utilizar a Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB), de como o auxílio no processo de cicatrização no tratamento do paciente queimado pode diminuir sua morbidade, mortalidade e custos hospitalares.
between the modalities that use radiotherapy and 1 showed greater effectiveness in the use of beam therapy. electrons. Conclusions: In this integrative review, the literature converges in encouraging the combination of methods. Regarding the use of betatherapy, 4 of the 7 articles included in the integration concluded, positively, good long-term results, when started in the immediate postoperative period. As for the difficulties pointed out, these were related to cost, application of the method and its adverse effects. Finally, there is still no defined treatment protocol, which points to the need to develop more studies on the subject in question.
Objetivo: Determinar os patógenos que mais causam infecção em pacientes queimados e quantificar a frequência de cada um desses germes. Metodologia: revisão integrativa de literatura de trabalhos publicados de 2016 a 2021, disponíveis nas bases de dados LILACS, PubMed e SciELO, foram incluídos 18 artigos no estudo. Resultados: A frequência de bactérias gram-positivas variou de 21,8 a 24%, enquanto que de gram-negativas foi 70,3-78%. Nas culturas de ferida detectou-se Pseudomonas (14,3-45,2%), Staphylococcus (0-43,9%), Acinetobacter (3,6-52,8%), Proteus (0-16%), Enterobacter (0-12,1%), Klebsiella (0-28%) e E. coli. (0-8,5%). Já nas culturas de sítios diversos, Pseudomonas (17-49,9%), Staphylococcus (6,5-31,2%), Staphylococcus Coagulase Negativo (CoNS) (0-22%), Acinetobacter (0-16,7%), Proteus (0-0,9%), Enterobacter (0-37%), Klebsiella (0-14,3%), Enterococo (0-2,8%) e Serratia (0-1,2%). Considerações Finais: Os agentes causadores de infecção identificados sofreram grandes variações de frequência na nossa análise. O conhecimento destes germes é fundamental para o correto manejo e redução da taxa de mortalidade dos pacientes queimados. Estudos desse tipo devem ser periodicamente realizados, para que não haja defasagem das informações ao longo do tempo.
As queimaduras acompanham os homens desde os primórdios e, devido ao crescimento populacional, acidentes desse tipo vêm se tornando mais comuns. Segundo a OMS, as queimaduras se apresentam como o quarto trauma mais comum, sendo que 7,1 milhões de pessoas são acometidas por ano, onde 180 mil destas morrem. Diversas são as soluções utilizadas ao longo dos anos para as queimaduras, dentre elas, a pele de tilápia. Portanto, este estudo visa coletar dados e evidências acerca do uso da pele de tilápia, avaliando o tempo de cicatrização, custos, reações adversas e eficácia do tratamento. Foram coletados artigos nas bases de dados MEDLINE, LILACS e Cochrane, com os descritores “Burns”, "Oreochromis niloticus" e “treatment”, durante o mês de agosto de 2021. Posteriormente, foi realizada análise criteriosa do material selecionado a fim de reunir as informações mais relevantes concernentes ao tema proposto. Foram incluídos na revisão 9 artigos dos 25 encontrados com a busca, os objetivos e resultados principais encontrados nos artigos foram resumidos em um quadro. Pode-se concluir com esta revisão que há destaque de inúmeras vantagens de se utilizar a pele de tilápia e como ela apresenta amplo potencial de diminuir o sofrimento do paciente durante o tratamento.
Estudar como a pandemia de coronavírus afetou o perfil epidemiológico do paciente queimado no estado de Sergipe. Metodologia: Retrospectivo, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, referentes a "pacientes queimados" no Estado de Sergipe no período de julho de 2018 a julho de 2021. Avaliando 295 pacientes sendo as variáveis sexo, idade, município de internação, tempo de internação, etiologia e óbito. Resultados: A maior parte dos atendimentos à pacientes queimados ocorridos no estado de Sergipe foi realizado na capital Aracaju, sendo os adultos jovens do sexo masculino os mais acometidos por queimaduras, não havendo mudanças entre os períodos com e sem pandemia. O sexo feminino aumentou o tempo de internação durante o período de pandemia e também foi o gênero mais susceptível ao óbito. Considerações: Estudos como esse são importantes para a investigação do perfil dos pacientes queimados em anos de pandemia, estes apresentam grande morbidade de sequelas físicas e psicológicas.
Objetivo: O estudo tem como objetivo descrever o perfil microbiano dos internos em Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) em resposta à implementação do Plano de Capacidade Plena (PCP) entre novembro de 2021 e março de 2022 em comparação com o apresentado pela mesma unidade de janeiro de 2020 a outubro de 2021, quando não haviam pacientes PCP. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa, sendo realizada a análise de dados através dos prontuários existentes na UTQ do HUSE, com foco no perfil de infecção microbiana dos pacientes internados no período de novembro de 2021 e março de 2022. Resultados: Foram avaliados 298 prontuários, sendo 290 provenientes de pacientes queimados e 8 de pacientes não queimados remanejados para a unidade. Desses, foram feitas 47 coletas de culturas, com presença de 43 bactérias (91,5%) e 4 fungos (8,5%). No comparativo entre os dois grupos estudados, o microrganismo mais prevalente no período sem o PCP foi a Acinetobacter baumannii complex (38,2%) e a Stenotrophomonas maltophilia prevaleceu (30,8%) no grupo exposto por 5 meses ao plano, destacando-se a detecção de fungos como Candida tropicalis (7,7%) e Trichosposon asahii (7,7%) Conclusão: Apesar de se tratar de um estudo com amostragem baixa, é possível perceber uma mudança de padrão no perfil microbiano da unidade, abrindo espaço para bactérias e fungos oportunistas mais resistentes aos antibióticos tradicionalmente utilizados na unidade.
Objetivo: definir a prevalência e as características dos principais patógenos associados a infecções nos pacientes da Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE) no período de 2015 a 2019. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa, referente à análise de dados através dos registros realizados pela equipe de Cirurgia Plástica da Unidade de Tratamento de Queimados do HUSE com foco para as informações epidemiológicas e etiológicas das infecções dos pacientes nessa unidade no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2019, o que totalizou a análise de 991 registros. Resultados: Foram analisados 991 prontuários. Houve maior prevalência do público adulto (média de 22,9 anos), do gênero masculino (59,4%), com queimaduras de médio porte (71,1%) e segundo grau (88,2%). 82 pacientes apresentaram o resultado positivo nas culturas. O microrganismo mais encontrado em todas as faixas etárias foi o Acinetobacter baumannii, exceto nos idosos, que foi a Pseudomonas aeruginosa. O sítio mais comumente infectado foi a corrente sanguínea e o tempo médio de internamento foi de 13,2 dias estando o aumento desse tempo relacionado com o aparecimento de microrganismos mais potencialmente lesivos. Foram registrados 64 óbitos, dos quais 22 apresentaram culturas positivos e em 20,3% desses casos o Acinetobacter baumannii esteve presente. Conclusão: O perfil epidemiológico do paciente queimado relaciona-se diretamente com o tipo de microrganismo colonizador.
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