Objetivo: Buscar na literatura cientifica evidências sobre uso da terapia por pressão negativa no tratamento de feridas. Metodologia: O estudo refere-se a uma revisão integrativa da literatura, a busca dos artigos foi realizada nas bases de dados PubMed da National Library of Medicine e Biblioteca Virtual em Saúde através da associação dos seguintes descritores: Ferimentos e lesões, lesões, técnicas de fechamento de ferimentos. Foram inclusos no estudo os artigos primários, disponíveis em sua totalidade, publicados nos últimos 5 anos, em qualquer idioma que atendessem a temática do estudo e excluído da pesquisa os capítulos de livros, resumos, textos incompletos, teses, dissertações e relatos técnicos. Resultado: A terapia por pressão negativa é um método terapêutico eficaz no tratamento das feridas crônicas e agudas, complexas e infectadas. O método permitindo maior controle sobre o ambiente da ferida reduzindo o edema, removendo exsudato e material infeccioso, além de possibilitar a utilização de soluções tópicas diretamente nos tecidos afetados, criando assim um ambiente favorável para a cicatrização de feridas por dá estimulação da formação de tecido de granulação e perfusão. Conclusão: Conclui-se que a terapia por pressão negativa revolucionou o tratamento de feridas, em especial ao tratamento das feridas mais complexas por ajudar a reduzir o tempo de fechamento da ferida e o tempo de permanência hospitalar.
Objetivo: Analisar a produção científica acerca da ocorrência de iatrogenias em pacientes assistidos em unidades de terapia intensiva, publicada em artigos nacionais de 2012 a 2017. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO, a partir da associação dos descritores (DeCS) iatrogenia, unidade de terapia intensiva, cuidados de enfermagem, segurança do paciente e cuidados críticos. Resultado: Foram selecionados 14 artigos, que ao serem analisados, elencaram-se três categorias para discussão, sendo: iatrogenias mais comuns na Unidade de Terapia Intensiva; cuidados de enfermagem na prevenção de iatrogenias e fatores desencadeantes de iatrogenias. Conclusão: É imprescindível conhecer e entender o que são as iatrogenias, suas causas e os fatores de riscos, a fim de implementar ações efetivas para sua prevenção, evitando assim complicações desnecessárias ao paciente.
Este estudo tem como objetivo conhecer a percepção dos enfermeiros preceptores quanto à humanização do cuidado, no contexto da formação do enfermeiro, em um hospital de ensino. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, realizada por meio da aplicação de um formulário on-line cuja amostra foi composta por 17 enfermeiros preceptores que atuam em unidades de internação. Quanto ao perfil, são do sexo feminino (76,5%), de 31 a 40 anos (82,3%), atuam de 0 a 1 ano no setor atual, 5 a 10 anos de formação (82,3%), especialização lato sensu (94,1%), cursou residência (35,2%) e cursou mestrado (23,5%), possui experiência em pesquisa (52,9%), tem experiência com docência tradicional nível técnico (47,0%), não possui experiência com metodologias ativas (47,0%), não possui experiência com Educação à Distância (41,1%), tem experiência com preceptoria (52,9%) e foram preceptores em 2020 (64,7%). 70,6% alegam conhecer o termo "Humanização do Cuidado" e descreveram este conceito como entendimento de forma integral do ser humano (100%), empatia (100%) e respeito (100%), tratamento humano (88,2%) e ambiência (76,5%). Afirmam que a humanização do cuidado ao paciente no contexto da formação do enfermeiro se traduz em aprendizagem a ser desenvolvida pelo aluno no contato permanente e reflexivo com as situações reais de trabalho cotidiano (82,4%) e deram nota 4 para sua prática quanto à humanização (70,6%), de um total de 5 pontos. Acredita-se que essa pesquisa seja relevante como forma de analisar como a preceptoria influencia na construção do processo de humanização do residente/estudante de enfermagem.
Objetivo: Levantar o perfil sociodemográfico e clínico de usuários em tratamento de depressão em um CAPS em um município no interior do Pará. Método: Estudo de caráter descritivo com abordagem quantitativa, de cunho retrospectivo e documental conduzido com 223 prontuários de usuários com diagnóstico de depressão, do período de 2016-2017. A coleta de dados ocorreu com auxílio de um instrumento validado em estudos anteriores, contendo informações a respeito do perfil sociodemográfico e clínico. Resultados: A amostra, com predomínio feminino (63.2%); faixa etária predominante (41- 59 anos); com 75.8% pertentes ao município; 58.7% pardos; 42.2% casados; 35% ensino médio completo; 44.8% católicos; 46.6% moravam com companheiros e filhos. 100% utilizavam medicamento para controle dos sintomas, tendo como principais: a tristeza, choro e alteração do apetite; 32.6% dos casos desencadeados por óbito de um ente querido; 52% possuíam histórico familiar de transtorno mental 57.4% com episódio depressivo leve; após o diagnóstico, 48% tratavam com ansiolítico e antidepressivo como auxiliar a terapêutica; sendo que 43.5% não haviam passado por nem uma internação e 21.7% sentiam os sintomas a 48 meses antes de buscar ajuda ao serviço. Conclusão Possibilitou conhecer e compreender as peculiaridades de cada usuário, auxiliando na integralidade e adequação da assistência prestada.
Objetivo: Analisar as evidências científicas acerca da associação entre a assistência de enfermagem e a redução do tempo de internação em unidades de terapia intensiva. Método: Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo revisão integrativa de literatura, realizado nas bases de dados MEDLINE, BDENF e LILACS, no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2020, e submetidos à metodologia do fluxograma prisma. Com a busca identificaram-se 11 artigos sobre a associação entre a assistência de enfermagem e a redução do tempo de internação em unidades de terapia intensiva adulto. Resultados: Identificou-se a prevenção de eventos adversos, mobilização, realização da sistematização da assistência de enfermagem, manejo do delirium e monitorização, como aspectos capazes de melhorar qualidade de vida do paciente e reduzir o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva. Conclusão: A enfermagem tem um importante papel na realização dos cuidados críticos, a sua atuação visando a prevenção de eventos adversos contribui para a redução do tempo de internação em unidades de terapia intensiva.
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