Introdução: Dos muitos transtornos relacionados ao álcool presentes em indivíduos encaminhados para departamentos de atendimento de emergência, a intoxicação alcoólica aguda é a mais frequente, sendo uma condição clinicamente prejudicial que geralmente ocorre após a ingestão de uma grande quantidade de álcool. Objetivo: explanar um caso de paciente que, após intoxicação aguda por álcool, apresentou lesões exantemáticas, principalmente na face, característica de rosáceas. Metodologia: Este artigo trata-se de um estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritiva, que consiste em uma pesquisa em que, em geral, ocorre com coleta direta de dados, cujo o pesquisador é o instrumento indispensável. Descrição do caso: Trata-se de paciente do sexo masculino, 24 anos, que, após ingesta excessiva de bebida alcóolica, com sintomas de mal-estar, astenia, sonolência, diminuição da acuidade visual, taquicardia, náusea, cefaleia, dilatação pupilar, fala arrastada, hipoglicemia e perda de controle de movimentos corporais, em que a terapêutica consistiu em hidratação venosa, infusão de soro glicosado e reposição de tiaminas. Além dessa sintomatologia, o paciente apresentou, em consonância ao prurido, lesões exantemáticas maculopapulares morbiliformes em face, conforme exposto pela Imagem 1, características de rosáceas. Conclusão: A intoxicação alcoólica aguda é uma condição clinicamente prejudicial que geralmente ocorre após a ingestão de uma grande quantidade de álcool. Pode se manifestar clinicamente de várias maneiras e ter efeitos comportamentais, cardíacos, gastrointestinais, pulmonares, neurológicos e metabólicos, bem como dermatológicos, conforme exposto pelo presente estudo.
Introdução: A esquizofrenia é uma doença grave, episódica e persistente, com um curso de tempo característico em que episódios agudos, caracterizados por sintomas psicóticos positivos, como delírios e alucinações, são seguidos por uma fase crônica em que sintomas negativos e cognitivos incapacitantes e deficiências sociais tendem a ser proeminentes. O aminoácido glutamato é o principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central (SNC), presente em cerca de 30 a 40% das sinapses cerebrais e em 80% das áreas envolvidas em processos cognitivos, principalmente no córtex cerebral e no hipocampo. Objetivo: evidenciar a hipótese glutamatérgica na fisiopatologia da esquizofrenia. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, e a pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de setembro de 2021. Resultados e discussão: A relação da neurotransmissão glutamatérgica com os sintomas apresentados por indivíduos esquizofrênicos pode ser validada ao avaliar a estreita interação entre os receptores NMDA de glutamato na via mesocortical, responsável pelas funções cognitivas normais e pela motivação, e a consequente liberação de dopamina. Em situações de hipofunção da via do glutamato, há pouca liberação de dopamina no córtex, o que resulta nos sintomas negativos e cognitivos. Conclusão: uma série de evidências sugere o envolvimento dos receptores glutamatérgicos tipo NMDA na esquizofrenia.
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