The article aims to analyze the impact on the mental health of the LGBT + population, after the electoral period the 2018, correlating with the main facts that occurred in these three axes: subjectivity, politics and health. With a view to understanding the reflexes they caused due to stigmas, discrimination, prejudice, as well as the threat against their social and human rights, these conquered with great difficulty, during the electoral period. The methodology used for this work was a qualitative research, developed in the capital of Piauí, Teresina. The information was collected through semi-structured interviews and analyzed using the method of interpretation of meanings carried out with Lesbians, Gays, Bisexuals, Travestis and Transsexuals. (LGBT´s) regardless of whether they are assumed to be their relatives or not, aged 18 or over, members of a social movement on LGBT causes and who have already completed or are in higher education. The results show how the figure of Jair Bolsonaro contributed to legitimize a network of hate speech against “social minorities”, among them LGBT people, culminating in a necropolitics or politics of death.
This article aims to address the culture of rape that manifests itself in the music charts in Brazil; with this, the conceptualization of machismo was made, soon after the contextualization of the songs in general and, finally, the manifestations of machismo in Brazilian songs were analyzed. This research was carried out through readings and analysis of songs as well as music videos related to the theme studied, based on the theoretical assumption on Critical Discourse Analysis (ADC) supported by Silva Júnior (2017). Thus, we used the bibliographic research of qualitative nature, because it allows, based on Minayo (2008) a better interpretation and reflection of the facts studied. In conclusion, the results showed that the songs bear the marks of a country that to this day lives the marks of patriarchy that brings in its boon the macho culture and establishes the practice of rape as something natural since it can be shown to the public with acceptance of the majority through the musical charts.
O presente estudo busca investigar qual a compreensão de jovens piauienses sobre as questões de saúde e sexualidade, destacando a compreensão destes acerca da temática de violência no namoro. A adolescência e a juventude constituem etapas do desenvolvimento marcadas predominantemente pela busca de identidades e sentidos, sendo também um período frequentemente caracterizado por múltiplas experiências, sejam elas de relacionamentos, identificações sexuais, ou ainda referente a gênero, que se exteriorizam e se aclaram. No entanto, por vezes, esta fase pode ser marcada por experiências adversas, como a violência. O objetivo da pesquisa consiste em analisar a percepção que os jovens e adolescentes têm em relação a violência nas relações afetivos sexuais/namoro. Este artigo faz parte de uma pesquisa maior, e para a construção desse material, foi selecionado 6 entrevistas das 34 realizadas com meninos e meninas entre 14 e 24 anos sobre os seus conhecimentos acerca da violência no namoro.
O artigo tem por objetivo desenvolver uma análise do diálogo sobre sexo e sexualidade entre adolescentes e jovens e difundir o conhecimento sobre o assunto na sociedade, sob a luz da saúde pública e dos direitos humanos e sexuais dos jovens. Por esse ângulo, foram realizadas, transcritas e analisadas duas questões de entrevistas com adolescentes e jovens de uma escola estadual e técnica de Teresina-Piauí para compreender: o que conversam e falam sobre sexo com os amigos, com os pais e/ou com os professores e se consideram importante o diálogo sobre sexo e sexualidade. A metodologia utilizada foi uma pesquisa qualitativa, as informações foram coletadas por meio de entrevistas semiestruturadas e baseou-se em um estudo analítico interpretativo realizado no período de agosto a dezembro de 2019, em uma escola pública de ensino técnico, localizada em Teresina, capital do Piauí, região do Nordeste brasileiro. Esse artigo se concentrou em oito estudantes, sendo cinco alunas com idades entre 16 e 18 anos e três alunos com idades entre 17 e 18 anos. Os resultados apontam as dúvidas, os medos e os constrangimentos que os adolescentes e jovens atravessam no período de iniciação da vida sexual, fruto da construção social que é guiada por ideologias classistas, sexistas, homofóbicas, adultocêntricas e heteronormativas.
O feminicídio é um crime de gênero que pode ocorrer tanto no âmbito privado como no público, em diversos contextos societários, e a motivação se dá pelo desprezo à mulher, ou seja, é um crime misógino. Os autores do crime, em sua maioria, são do gênero masculino e possuem algum tipo de laço afetivo, consanguíneo ou não com a vítima. Tanto no Brasil como no México, há uma tendência de morrerem/serem assassinadas um tipo específico de raça/ etnia/cor de pele por feminicídio. No Brasil, conforme o Atlas da Violência de 2020, 68% das que são assassinadas por feminicídio são mulheres negras e, no México, 59% das mulheres que sofrem de feminicídio são indígenas (INEGI, 2015). Nesse sentido, o artigo trata da falta de atenção do Estado em ambos os países para essas mulheres que padecem mais, pois as instituições públicas são omissas em protegê-las, ou seja, há a ausência de políticas públicas específicas, configurando-se como uma ação necropolítica em que o Estado autoriza quais corpos podem ser assassinados: os corpos das mulheres negras e das mulheres indígenas. Deste modo, o método utilizado é o materialismo-histórico dialético a partir de uma revisão bibliográfica para fazer as leituras da conformação sócio-histórica dos países e através da perspectiva de colonialidade, neocolonialidade, decolonialidade, associando-as a outros elementos fundantes, como a interseccionalidade, a fim de correlacionar a incidência de feminicídio de mulheres negras e a sua negligência no Brasil, e, no México, em relação às mulheres indígenas, buscando as causas de tal ausência de políticas públicas na formação histórica de cada país, bem como tratando aqui daquelas que não se encontram nos dados estatísticos em ambos os países, em que, neste trabalho, tal situação foi chamada de ponto cego.
O presente artigo tem como objeto o tema da violência contra a mulher no contexto da Covid-19 e buscou responder alguns questionamentos acerca das políticas públicas de proteção da mulher contra a violência, em especial, de que forma a aplicabilidade dessas políticas está sendo garantida pelas instituições em um momento de isolamento social. Diante desse questionamento, buscou-se a partir de uma pesquisa bibliográfica compreender como a rede de proteção à mulher está se reestruturando para garantir que essa mulher vítima de violência tenha seus direitos resguardados. Foi possível evidenciar um movimento por parte dos grupos de proteção, autoridades e instituições no sentido de modernizar e diversificar as formas de acesso dessa mulher aos serviços e aparatos de proteção, por meio dos meios de comunicação, abertura de novos canais de denúncia, redes sociais e mídias digitais. Dessa forma, a pandemia proporcionou uma reinvenção deste trabalho, de modo a garantir a integridade da mulher, mesmo em situações de distanciamento social.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.