Este trabalho problematiza a intensificação da violência doméstica contra a mulher em tempos da pandemia da Covid-19 durante o isolamento domiciliar, com recorte da interseccionalidade como um elemento fundamental na formulação e implementação das políticas púbicas de atendimento, enfrentamento e combate à violência contra a mulher. O artigo tem como objetivo analisar a violência doméstica sofrida pelas mulheres em tempos de Covid-19, com isso, abordou sobre família patriarcal e escravista e os seus desdobramentos, tais como o lar reservado como espaço da mulher e a necessária inclusão da interseccionalidade na formulação das políticas públicas para mulheres. A abordagem metodológica foi qualitativa e o tipode estudo descritivo e exploratório, baseados em pesquisas bibliográficas, além da utilização de dados empíricos de alguns sites oficiais, como a Organização Mundial da Saúde e midiáticos como El país e o Globo. O estudo concluiu que ficar em casa em tempos do isolamento social pode ser o oposto do estar em segurança e que as políticas públicas não são formuladas a partir de uma perspectiva interseccional, desta forma é necessário que as instituições que atendam as mulheres em situação de violência precisam estar atentas e atuar buscando proteger a vida das mulheres.
This article aims to address the culture of rape that manifests itself in the music charts in Brazil; with this, the conceptualization of machismo was made, soon after the contextualization of the songs in general and, finally, the manifestations of machismo in Brazilian songs were analyzed. This research was carried out through readings and analysis of songs as well as music videos related to the theme studied, based on the theoretical assumption on Critical Discourse Analysis (ADC) supported by Silva Júnior (2017). Thus, we used the bibliographic research of qualitative nature, because it allows, based on Minayo (2008) a better interpretation and reflection of the facts studied. In conclusion, the results showed that the songs bear the marks of a country that to this day lives the marks of patriarchy that brings in its boon the macho culture and establishes the practice of rape as something natural since it can be shown to the public with acceptance of the majority through the musical charts.
O presente artigo tem como objeto o tema da violência contra a mulher no contexto da Covid-19 e buscou responder alguns questionamentos acerca das políticas públicas de proteção da mulher contra a violência, em especial, de que forma a aplicabilidade dessas políticas está sendo garantida pelas instituições em um momento de isolamento social. Diante desse questionamento, buscou-se a partir de uma pesquisa bibliográfica compreender como a rede de proteção à mulher está se reestruturando para garantir que essa mulher vítima de violência tenha seus direitos resguardados. Foi possível evidenciar um movimento por parte dos grupos de proteção, autoridades e instituições no sentido de modernizar e diversificar as formas de acesso dessa mulher aos serviços e aparatos de proteção, por meio dos meios de comunicação, abertura de novos canais de denúncia, redes sociais e mídias digitais. Dessa forma, a pandemia proporcionou uma reinvenção deste trabalho, de modo a garantir a integridade da mulher, mesmo em situações de distanciamento social.
Francisca Kananda Lustosa dos Santos (FAR) 6 Ana Kelma Cunha Gallas (UNIFSA) 7 RESUMO O projeto apresenta diversas relevâncias, abordando a importância da extensão no campo universitário como meio de aprimoramento, resultante de trabalhos científicos sobre problemáticas existentes na sociedade. Primeiramente cientificamente, onde os alunos compreendem os novos métodos de pesquisa e oportunizam a realização de estudos que abrangem diversas áreas da ciências sociais e humanas. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência referente às atividades do projeto de extensão: "Um Olhar sobre a Diversidade: discutindo corpo, sexo e gênero", no espaço universitário. Aprimorando e estimulando o desenvolvimento de habilidades do graduando, tanto na comunicação como nas expressões. Resultando, assim, em uma formação mais completa de experiências aprendidas durante as práticas vivenciadas em leituras criticas, bem como do ativismo, para além da sala de aula. Espaço criado para que o respeito e a tolerância possa resplandecer, não somente na vida profissional, como também na vida pessoal de cada sujeito na sua forma singular e coletiva.
A problematização deste estudo consiste-se em refletir sobre aspectos em torno da saúde mental da população LGBT+. Com o objetivo de analisar a saúde mental dessa população, partindo-se do pressuposto de como esse viés da saúde mental está sendo visto, ou vivenciado pelos os mesmos. E, tal problemática é urgente, uma vez que vivemos em uma sociedade binária, que por sua vez priva pessoas de viveram suas identidades de gênero e orientações concernentes a sua sexualidade. O método foi uma revisão integrativa, realizada entre julho a agosto de 2019. Os estudos analisados são de pesquisas de campos de diferentes modalidades e regiões do Brasil, os participantes das pesquisas são travestis, jovens homoafetivos (mulheres e homens), grupos ativistas, entre outros integrantes da comunidade LGBT+. Através das análises foi possível perceber que os sofrimentos psíquicos da população em questão estão intrinsecamente relacionados à violência e a não aceitação deste público em alguns grupos sociais. Contudo, o estudo mostra a necessidade de construir novos horizontes que busquem dialogar com mais intensidade e maturidade acerca do debate sobre sexualidade em diversos contextos, seja eles na sociedade, escola e família.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.