Resumo Introdução Diante das sucessivas transformações no que se refere à assistência em saúde mental e às abordagens teóricas que ancoram as práticas não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro, percebe-se a importância de sistematizar e identificar o que tem sido produzido e divulgado por terapeutas ocupacionais sobre esta temática. Objetivo Descrever o panorama do conhecimento científico sobre terapia ocupacional e saúde mental, levando em consideração as variáveis ano, idioma, país, abordagem metodológica e objeto dos estudos. Método Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem quantitativa, que se utiliza de estratégia bibliométrica para sistematizar os resultados encontrados. Resultados Foram analisados 249 estudos, sendo perceptível maior incidência de artigos brasileiros, australianos, estadunidenses e canadenses, publicados em inglês e, principalmente, a partir da década de 2000. A abordagem metodológica predominante foi a qualitativa e foram construídas nove categorias que dispõem sobre os objetos dos estudos. Conclusão Os resultados do mapeamento sobre a produção científica da terapia ocupacional em saúde mental possibilitaram a identificação de interesses e tendências teóricas e práticas ao longo do tempo e a nível mundial, assim como realçaram a importância da profissão neste campo.
Resumo Este artigo examina duas experiências de redes sociais desenvolvidas como espaço de fortalecimento das políticas públicas de saúde no contexto brasileiro. O objetivo é descrever e analisar algumas possibilidades de uso das redes sociais como dispositivos vinculados às políticas públicas de saúde, a partir da experiência de dois casos comparados em curso no Brasil: a Rede Humaniza SUS e a Comunidade de Práticas da Atenção Básica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que parte da abordagem de estudo de caso comparados, com ênfase na exploração de dados disponíveis na plataforma pública de ambas as redes e em publicações em torno destas duas experiências. Serão apresentados dados webométricos dos casos estudados, apontando aspectos de diferenciação e semelhança entre eles, a partir de três eixos de análise: (1) marco teórico-conceitual; (2) o design da plataforma, suas funcionalidades e seu processo de sustentação cotidiana; (3) as singularidades das políticas vinculadas. A discussão desses pontos indica que as redes sociais podem funcionar como dispositivos para a formação, para a produção de acervo de experiências, para a colaboração clínica e, especialmente, para a criação colaborativa de espaços de compartilhamento de experiências e reflexão coletiva sobre a construção cotidiana de uma política pública.
Através de uma pesquisa intervenção, apresenta-se a caracterização geral dos participantes de uma pesquisa, pois se identificou um percentual expressivo que se autodeclaram LGBTQIA+. O sujeito que cuida está sempre implicado no processo do cuidado e, no caso do cuidado em saúde mental destinado à população LGBTQIA+, essa implicação ganha um caráter singular quando a maioria dos profissionais dedicados a essa prática também fazem parte da população cuidada. Esse cuidado implicado opera por pelo menos três processos: identificação/empatia; pelo desejo de elaboração e enfrentamento dos ciclos da violência e pelo desejo de mudar as práticas de cuidado voltadas para essa população/para si. Assim, concluímos que parte do interesse pelo cuidado da saúde mental da população LGBTQIA+ é motivado pela vivência pessoal e compartilhada de experiências de sofrimento psíquico (cuidado de si e do outro), como consequências de estarem imersos em uma sociedade/cultura que exclui pessoas LGBTQIA+.
No Brasil, a população LGBTI+ está em primeiro lugar no ranking como vítimas de violência e discriminação. Este artigo apresenta dados de uma pesquisa que se debruçou sobre as expressões da discriminação sexual no ciberespaço, considerando o desenvolvimento do preconceito sexual frente à população LGBTI+ e também como essa população responde a essas situações. As análises foram realizadas, a partir da webometria e da análise temática, nas manifestações de notícias que abordavam a pauta LGBTI+ na página e na rede social Facebook do G1. Os resultados são discutidos em quatro categorias: manifestações LGBTI+fóbicas; político-partidárias; posicionamentos neutros e apoio ou ativismo. As manifestações LGBTI+fóbicas revelam a urgente necessidade de superação do histórico patriarcal, colonial e heteronormativo da sociedade brasileira. Alerta-se que as tecnologias comunicacionais podem facilitar processos de vida, mas devem ser responsáveis por aquilo que produzem e incitam.
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