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Palestrou em Cursos de Extensão e Congressos Acadêmicos do Ministério da Defesa (Brasil). Pesquisa na área de concentração de Relações Internacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: Estudos Estratégicos, Geopolítica, Defesa e Segurança Internacional, América do Sul e Métodos Qualitativos Aplicados às Relações Internacionais. Conta com artigos publicados em periódicos e comunicações em anais de congressos e periódicos sobre os temas acima citados
In 2008, Russia began to implement its largest military reform since the creation of the Red Army in 1918. Previous attempts at reforms in 1992, 1997, and 2003 did not result in fundamental transformations to the country’s military. Why was the 2008 military reform successful while others were not? This article uses the comparative-historical method to identify the causal mechanisms between Russia’s level of external threat, state capacity, and internal balancing strategies adopted since 1991. It advances Neoclassical Realism’s systemic and unit-level variables by building on the long-established contributions from Strategic Studies and Historical Sociology instead of relying on other International Relations theories. It concludes that the success of Russia’s military reforms in the post-Cold War period depended on the simultaneous existence of three conditions: the possibility of disrupting strategic stability, its ability to extract and mobilize societal resources, and the presence of some event of proven ineffectiveness. Under scenarios in which only one or two of these conditions were present, Russia carried out only partial military reforms. The article sheds light on three often-neglected drivers of Russia’s military reform by Western analysts: its enduring emphasis on interstate competition, strategic stability, and mid-to-high intensity conventional warfare.
O problema de pesquisa do presente artigo é: como a Rússia e a ordem mundial são descritas pelo Thinktanknorte-americanoCouncilonForeignRelations? A hipótese de trabalho é a de que: os padrões discursivos do CFR em relação à Rússia e à ordem mundial estão sintonizados com os seus valores liberais e, portanto, buscam moldá-las a estes valores. Diante disso, objetivo geral deste trabalho é descrever e analisar como a Rússia - de Putin - e a ordem - liberal - são representadas em dois dossiês temáticos da revista Foreign Affairs, publicada pelo CFR. Apresentam-se, então, dois objetivos específicos: i) analisar os padrões de consenso e dissenso discursivo acerca das duas temáticas em cada um dos dossiês e; ii) analisar as possíveis hipóteses relacionadas ao predomínio de um determinado padrão discursivo encontrado nos dossiês.
Este trabalho busca compreender quais foram as dinâmicas que permearam o movimento Vem pra Rua em junho de 2013. Entende-se, então, que houve uma crise de mediação política no Brasil e que os partidos políticos já não se constituiriam em entidades com credibilidade perante a sociedade. Neste sentido, utiliza-se aqui do método dedutivo e da revisão bibliográfica acerca de quatro questões que se correlacionam ao longo do artigo: i) junho de 2013; ii) tragédia da política; iii) poder, Estado e legitimidade e; iv) crise política e vulnerabilidade dos partidos, a fim de compreender o sentido de governabilidade, governança, legitimidade e credibilidade no contexto do movimento de junho de 2013. Por fim, conclui-se que houve catarse, ou seja, um enfraquecimento do ímpeto para a ação sem ter-se concluído o ato, ou tendo-se concluído apenas um ato que não chega a alterar fatores significativos.
O presente ensaio tem como objetivo geral abordar as questões relativas à problemática em que estão envolvidos os conceitos de guerra interestatal. Tal esforço justifica-se, sobretudo, por conta de confusões conceituais no entendimento de que guerras locais e guerras limitadas são sinônimos. Infelizmente, o mesmo tipo de confusão ocorre com os conceitos de guerra total e guerra absoluta, frequentemente empregados de forma intercambiável.Abaixo, procura-se desenvolver, ainda que de forma propedêutica, os elementos elencados para a diferenciação entre os tipos de guerra em questão. Entende-se que é de fundamental importância estabelecer critérios distintivos que permitam uma classificação apurada das guerras. Entende-se que tais critérios podem, eventualmente, representar uma contribuição ao debate acerca da tipologia das guerras. Assim, a primeira seção deste ensaio trata da diferenciação clausewitiziana entre guerras absolutas e guerras reais. A segunda, por sua vez, contrapõe os dois tipos identificados de guerras reais, a saber, as guerras totais e as guerras limitadas. Por fim, a terceira seção apresenta uma definição das guerras locais e das guerras centrais.
through a critical bias, this article aims to analyze the implications of unipolarity for balancing behavior. In order to do so, it discusses the dynamics of balance of power theory, assumed to be inoperative in the post-Cold War period by main academic debates over unipolarity: i) unipolar stability; ii) balance of threats; iii) soft balancing; iv) liberal institutionalism. We argue that these approaches, including the unipolar illusion view, tied to the balance of power theory, overestimate the effects of unipolarity on balancing behavior of other states. In this sense, we assume here that issues related to the unipolar moment are directly connected to discussions on hegemonic interregnum. Concluding that balance of power dynamics, especially those of hard balancing, are still observed in the post-Cold War era, we criticize two main conclusions from the literature: i) that balancing became inoperative and; ii) that the only available strategies to other states are soft balancing and bandwagoning. In sum, this conclusion has directly implication on strategies available both to the United States and to its main competitors. Keywords: Unipolarity. Balance of power. Balancing. BALANCEAMENTO NA UNIPOLARIDADE: QUEM TEM MEDO DA BALANÇA DE PODER? Resumo: o presente artigo busca analisar, a partir de um viés crítico, as implicações da unipolaridade para o comportamento de balanceamento. Desta forma, trata-se de rediscutir as dinâmicas da teoria da balança de poder, tidas enquanto inoperantes no período pós-Guerra Fria pelos principais debates acadêmicos em torno da unipolaridade: i) estabilidade unipolar; ii) balança de ameaças; iii) soft balancing e; iv) liberal institucionalismo. O que se argumenta é que, inclusive a abordagem da ilusão unipolar, vinculada à teoria da balança de poder, tais abordagens superestimaram os efeitos da unipolaridade para o balanceamento por parte de outros Estados. Neste sentido, entende-se que as discussões relacionadas ao momento unipolar
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