The article analyzes the relationships between disease, knowledge, and settlement of the Brazilian territory within the context of the Strategic Telegraph Commission from Mato Grosso to Amazonas, more famously known as the Rondon Commission. From 1907 to 1915, the commission traversed broad regions of what are now the states of Mato Grosso, Rondônia and Amazonas as part of its endeavor to set up telegraph lines that would link these regions to the country's main cities. Over time, the malaria, endemic to the places visited by the commission, forced it to abandon some of its goals and delay achievement of others. The article focuses on how the disease impacted the work of the commission and highlights creation of a sanitary service intended primarily to control malaria.
O artigo tem por objetivo analisar os relatórios elaborados pelos médicos que participaram da Comissão de Linhas Telegráficas Estratégicas do Mato Grosso ao Amazonas (CLTEMTA), ou Comissão Rondon, que percorreu estes estados brasileiros entre 1907 e 1915. A comissão tinha como meta a expansão do telégrafo até as fronteiras do Brasil com a Bolívia e o Peru. A atividade construtora foi acompanhada, ainda, por estudos científicos para a 'ocupação produtiva' da região e por levantamentos médicos das localidades percorridas. Esses últimos produziram uma interpretação dos então chamados 'sertões do noroeste', na qual se destacava a onipresença das doenças, como a malária. A intenção é compreender o impacto provocado por esta doença nos trabalhos da CLTEMTA. Nossa hipótese é a de que um dos seus principais efeitos foi a elaboração de estudos médicos cada vez mais detalhados sobre as possíveis causas das doenças naquelas regiões.
O relato de experiência aqui apresentado trata do desenvolvimento do projeto “História do Brasil em Documentários”, realizado a partir de 2017 no Colégio Pedro II. O projeto foi construído a partir de referenciais teóricos oriundos da pedagogia libertária e tem entre seus objetivos propor uma revisão do currículo de História, abrindo espaço para sujeitos e grupos que costumam ser excluídos, marginalizados ou silenciados nos debates que ocorrem nos bancos escolares. Até o momento, o projeto resultou na produção de um filme documentário que trata da passagem do filme “O Bandido da Luz Vermelha”, de Rogério Sganzerla, pela censura durante a Ditadura Militar no Brasil.
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