Este artigo tem como objetivo discutir como a Federação Russa (FR) se posiciona frente ao problema dos refugiados, mais precisamente envolvendo sírios e ucranianos. A priori, define-se refugiado historicamente e descreve-se sua dinâmica envolvendo o Estado. Após isso, discute-se o posicionamento da Rússia envolvendo refugiados sírios e ucranianos e o tratamento governamental diferenciado dado aos dois, sob o viés da securitização da Escola de Copenhague (EC), atrelado a três variáveis principais: histórica, econômica e de segurança. Por fim, apresentam-se as estatísticas que comprovam esta diferenciação dos dois tipos de refugiados na Rússia e realiza-se a análise das recepções em perspectiva comparada.
Resumo: O artigo tem como finalidade abordar a expansão da política externa da Rússia na Ásia Central, com método dedutivo e estudo de caso na Organização para Cooperação de Xangai (OCX), tomando esta como uma Instituição cujo objetivo é a segurança coletiva dos seus países membros. Partindo do momento em que Vladimir Putin assume o poder já no início do século XXI até o ano de 2015, visto que são os anos cruciais em que o país inicia sua reascensão no cenário internacional, a Rússia, bem como a China, atores mais importantes dentro da (OCX), atuam juntos contra o terrorismo, movimentos separatistas, conflitos de fronteiras, tráfico de drogas, migração, dentre outras temáticas de segurança. Diante disto, por meio da Teoria dos Complexos Regionais de Segurança, será discutido como a Rússia tem feito sua expansão de política externa no âmbito de segurança na região da Ásia Central e como a Organização é fundamental neste processo, visto que a Rússia opta por ser um Estado forte e centralizador em seus assuntos de política externa, e a sua participação na Organização é um instrumento internacional importante de atuação, com o seguinte problema de pesquisa: diante da reascensão da Rússia no cenário internacional no século XXI, como o país consegue impor sua agenda de política externa em segurança na Ásia Central, por meio da Organização para Cooperação de Xangai? Palavras chave: Rússia; segurança; complexos regionais; política externa.
O artigo tem como objetivo apresentar a relação entre Brasil e Rússia, analisando duas Declarações de parceria estratégica formalizadas em 2005 e 2017, imersos na temática econômica, em segurança e no setor energético-tecnológico. Conseguinte, serão abordadas questões geopolíticas russas pela teoria neoeurasiana e o papel do Brasil como parceiro estratégico.
Este artigo tem o intuito de analisar as medidas de política externa adotadas pela Rússia nos anos de 2014-2015 que resultaram na invasão da Federação à Crimeia, sob a ótica do Modelo de Hermann, com a seguinte questão norteadora: diante da invasão à Crimeia e quebra da soberania do país, em que medida as ações de política externa da Rússia foram influenciadas pelas mudanças de governo na Ucrânia? Para isto, levou-se em consideração breve contexto histórico da crise ucraniana, bem como as três mudanças de governo em curto prazo e se aplicou o modelo de Hermann, contextualizado com o entendimento conceitual de GuerraHíbrida, uma vez que as estratégias de guerra do governo russo na Crimeia foram de vias convencionais e não convencionais. Como síntese da pesquisa aqui apresentada, produziu-se um quadro demonstrativo da aplicação do Modelo de Hermann nas mudanças dos governos ucranianos e os tipos de guerra observados.
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