2020
DOI: 10.21530/ci.v15n1.2020.942
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Invasão à Crimeia: influência ocidental na Ucrânia e retaliação Russa

Abstract: Este artigo tem o intuito de analisar as medidas de política externa adotadas pela Rússia nos anos de 2014-2015 que resultaram na invasão da Federação à Crimeia, sob a ótica do Modelo de Hermann, com a seguinte questão norteadora: diante da invasão à Crimeia e quebra da soberania do país, em que medida as ações de política externa da Rússia foram influenciadas pelas mudanças de governo na Ucrânia? Para isto, levou-se em consideração breve contexto histórico da crise ucraniana, bem como as três mudanças de gove… Show more

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“…As tensões entre o Kremlin (sede do governo russo) e as forças ocidentais ganharam novos contornos em março de 2014, durante o terceiro mandato presidencial de Vladimir Putin, que fora eleito em 2012 para um governo de seis anos. Putin determinou uma intervenção militar na Crimeia, região de maioria russa pertencente ao território ucraniano, com o argumento de que era necessário proteger os compatriotas russos e combater a perseguição do governo da Ucrânia numa região que proclamava sua independência perante o "extremismo" estatal ucraniano (Kulike, 2014;Cunha Leite et al, 2020). Paralelamente, Moscou também passou a apoiar o separatismo das regiões de Donetsk e Lugansk, situadas no leste da Ucrânia e que também possuíam maioria étnica russa.…”
Section: Introductionunclassified
“…As tensões entre o Kremlin (sede do governo russo) e as forças ocidentais ganharam novos contornos em março de 2014, durante o terceiro mandato presidencial de Vladimir Putin, que fora eleito em 2012 para um governo de seis anos. Putin determinou uma intervenção militar na Crimeia, região de maioria russa pertencente ao território ucraniano, com o argumento de que era necessário proteger os compatriotas russos e combater a perseguição do governo da Ucrânia numa região que proclamava sua independência perante o "extremismo" estatal ucraniano (Kulike, 2014;Cunha Leite et al, 2020). Paralelamente, Moscou também passou a apoiar o separatismo das regiões de Donetsk e Lugansk, situadas no leste da Ucrânia e que também possuíam maioria étnica russa.…”
Section: Introductionunclassified
“…Tensions between the Kremlin (seat of the Russian government) and Western forces took on new contours in March 2014, during the third presidential term of Vladimir Putin, who was elected in 2012 to a six-year government. Putin ordered military intervention in Crimea, a Russian-majority region that is part of Ukrainian territory, arguing that it was necessary to protect Russian compatriots and combat persecution by the Ukrainian government in a region that proclaimed its independence in the face of Ukrainian state "extremism" (Kulike, 2014;Cunha Leite et al, 2020). At the same time, Moscow also began to support separatism in the regions of Donetsk and Luhansk, located in eastern Ukraine and which also had an ethnic Russian majority.…”
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