RESUMOO Portal Unbral Fronteiras reunia, no final de 2016, 611 teses e dissertações dedicadas aos Estudos Fronteiriços Brasileiros, defendidas entre 2000 e 2014 em 20 instituições de ensino superior públicas. Essa produção foi descrita em aspectos ligados às dinâmicas temporais de produção, pertencimento disciplinar, local de produção e lugar tematizado, lançando-se mão de extrações da base de dados, tratamento das coletas e produção de cartogramas, nuvens de palavras, gráficos e redes, além de revisão bibliográfica. A produção sobre fronteiras é relevante em Porto Alegre, São Paulo, Santa Maria, Brasília e Rio de Janeiro, visto que a expansão universitária ainda não amadureceu seus frutos. Os momentos de maior expansão estiveram ligados às políticas federais para a fronteira, seja provocando discussão, seja viabilizando-a. A condição fronteiriça alimenta as perguntas, de modo que mesmo pequenos volumes de fomento para pesquisa trazem grandes respostas em termos de número de trabalhos. Observou-se uma clara interdisciplinaridade dos Estudos Fronteiriços, bem como uma tendência aplicada e profissionalizante. Existe uma grande dispersão nos temas, ainda que seja possível detectar uma relação com as discussões realizadas pela Geografia, História, Ciências Políticas e Relações Internacionais e Antropologia etc. Vocabulário e conceitos usados variam muito, em forma e conteúdo, o que mostra que o diálogo interno no campo não está estabelecido. Vê-se uma correlação entre produção e densidades demográficas e institucionais na fronteira. O Paraguai aparece como tema relevante, e as cidades-gêmeas são objeto de cerca de 1/5 das obras. A propinquidade é muito forte, especialmente para as universidades localizadas na fronteira. Já os campi distantes da fronteira se dedicam a objetos geográficos mais dispersos, em diferentes escalas. Como perspectiva, espera-se dar seguimento à construção da comunidade dos Estudos Fronteiriços. Seu propósito é reunir, organizar e dar visibilidade à produção acadêmica sobre os limites e as fronteiras do Brasil. Cabe lembrar que, no processo de coleta, sempre é necessário distinguir os trabalhos que tratam da "fronteira espacial" -de modo amplo, das descontinuidades territoriais internacionais, frentes de expansão, contatos étnicos etc. -daqueles que usam o termo em disciplinas como a Química e a Matemática, isto é, em microescalas ou em espaços abstratos e não-territoriais 1 . O portal se apoia nos princípios do Acesso Aberto à informação, disponibilizando conteúdo online, gratuito e transparente. Também experimentamos metodologias ligadas à construção de bases de dados, entre elas, a informação georreferenciada. A coleção permite análises qualitativas e quantitativas, consolidadas no Anuário Unbral das Fronteiras Brasileiras (Dorfman, 2015; Anuário, 2016,
A ansiedade matemática é um fenômeno estudado desde os anos 80 no Brasil, mas o corpo de pesquisas é ainda incipiente. Apresentam-se, neste artigo, indícios de que os educadores brasileiros podem ser uma população com grande prevalência de altos níveis de ansiedade matemática. A partir de uma revisão da literatura, com foco em professores da educação básica e licenciandos em Pedagogia, identificam-se estudos de caso e estudos de análise quantitativa que retratam professores e alunos com traumas e aversão à matemática. Questões estruturais do currículo da formação de pedagogos são brevemente discutidas. Conclui-se que são necessárias mais pesquisas com esta população, já que a literatura brasileira tem se dedicado a estudar a ansiedade matemática em crianças e adolescentes. No entanto, já é possível dizer que a ansiedade matemática em educadores é um fenômeno complexo. Certamente, tanto a formação escolar quanto universitária desses educadores são períodos importantes para compreensão deste cenário.
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