Introdução: A dismenorreia causa o afastamento das mulheres ao trabalho, estudos e atividades de vida diária. Objetivos: Verificar a influência da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) na dor pélvica causada pela dismenorréia primária. Métodos: Vinte universitárias foram aleatoriamente distribuídas em dois grupos iguais de dez voluntárias: Grupo Tratamento (GT) e Grupo Controle (GC). Foram submetidas a um tratamento com TENS (GT) e TENS placebo (GC) e avaliadas pela Escala Visual Analógica da Dor (EVA) antes, depois e duas horas após o final do tratamento. Resultados: Houve redução da dor no GT (p = 0,0001) após o tratamento com a manutenção duas horas após o seu término (p = 0,0008). No GC, embora tenha havido uma redução do quadro álgico depois do tratamento (p = 0,0295), esta não se manteve duas horas após o final do mesmo (p = 0,4810). Conclusão: A TENS foi eficaz na redução da dor das participantes.
RESUMO A espasticidade causada pelo acidente vascular encefálico (AVE) é uma das principais causas de incapacidade funcional no membro superior. O objetivo do estudo foi verificar o efeito da crioterapia associada à cinesioterapia e da estimulação elétrica na capacidade de preensão palmar do membro espástico de pacientes com AVE na fase crônica. Participaram do estudo 40 pacientes com idade média de 60,5 (±9,45) anos e hemiparesia espástica, divididos aleatoriamente em grupo A (GA): submetidos à crioterapia nos músculos flexores de punho e cinesioterapia nos músculos flexores e extensores de punho; e grupo B (GB): submetidos à estimulação elétrica nos músculos extensores de punho. A capacidade de preensão palmar foi avaliada por meio de um dinamômetro de bulbo antes, depois de 16 atendimentos e um mês após o término do tratamento. Os resultados demonstraram que houve aumento da capacidade de preensão palmar no GA (p=0,0244) e GB (p=0,0144) após o tratamento, com manutenção um mês após seu término (p=0,6002 e 0,3066 respectivamente), sem diferença estatística entre estes. Os achados apontam que ambos os recursos terapêuticos foram eficazes para o aumento da capacidade de preensão palmar dos participantes do estudo.
BackgroundLow back pain (LBP) is the most frequent complaint in clinical practice. Electroacupuncture treatment may be effective; however, the supporting evidence is still limited, especially in older adults.ObjectiveThe current study is a randomized controlled trial that aims to evaluate the clinical efficacy of electroacupuncture in older adults with LBP.MethodsA five-arm randomized controlled trial with patients and evaluators blinded to the group allocation. A total of 125 participants with non-specific LBP will be randomly assigned into one of five groups: three electroacupuncture groups (low, high, and alternating frequency); one control group; and one placebo group. The electroacupuncture will be applied twice a week (30 min per session) for five weeks. The primary clinical outcome measure will be pain intensity. The secondary outcomes include: quality of pain; physical functioning; perceived overall effect; emotional functionality; patient satisfaction; and psychosocial factors. Patients will be evaluated before the first session, immediately after the last, and followed up after six and 12 months to check the medium- and long-term effects.DiscussionAlthough electroacupuncture is increasingly used to treat LBP, there is no guidance regarding the parameters used, which leads to inconsistent results. Thus, the effect of electroacupuncture (EA) on LBP remains controversial and requires more studies, especially in the older adult population.ConclusionThis is the first randomized controlled trial to evaluate the efficacy of different frequencies of electroacupuncture for treating chronic LBP in older adults. This study will provide evidence on the effectiveness of electroacupuncture as an alternative treatment method for LBP and will entail wider debate about an appropriate acupuncture intervention in this population.Trial registrationClinicaltrials.gov, NCT03802045. Registered on 14 January 2019.
Introdução: Aproximadamente metade dos sobreviventes de acidente vascular encefálico (AVE) apresentam problemas funcionais na mão e no braço. Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM) e cinesioterapia são recursos utilizados na reabilitação destes indivíduos. Objetivo: Avaliar os efeitos da EENM associada ou não a cinesioterapia na quantidade de uso (MAL-AOU) e qualidade dos movimentos (MAL-QOM) do membro superior espástico de pacientes com sequela de AVE. Métodos: Dezoito pacientes foram divididos em dois grupos: um tratado com EENM; e um, com EENM associada à cinesioterapia, ambos submetidos a 16 atendimentos, sendo avaliados antes, no fim do tratamento e após um e três meses do seu término. Resultados: Houve um aumento nos valores do MAL-AOU e MAL-QOM em ambos os grupos, com manutenção três meses após o término da terapia. Conclusões: Os tratamentos propostos mostraram-se eficazes para o aumento da quantidade de uso e qualidade dos movimentos do membro superior parético da população estudada.
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A incontinência urinária por esforço (IUE) totaliza 60% dos casos de incontinência, sendo caracterizada pela perda de urina durante algum esforço físico. Objetivos: Verificar os efeitos do biofeedback, da bandagem funcional elástica (BFE) e da associação de ambas as técnicas na qualidade de vida de mulheres com IUE na pós-menopausa. Métodos: Doze mulheres foram divididas aleatoriamente em três grupos: grupo A (GA), submetido a um tratamento com biofeedback pressórico; grupo B (GB), que recebeu a aplicação da BFE e grupo C (GC), submetido ao mesmo procedimento aplicado ao GA, seguido ao procedimento aplicado ao GB. Resultados: Houve melhora na qualidade de vida nos três grupos com manutenção um mês após o término do tratamento. Ao comparar as técnicas, observou-se que o GC obteve melhores resultados. Conclusão: O biofeedback pressórico, a BFE e a associação de ambas as técnicas foram eficazes na melhora da qualidade de vida das participantes.
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é considerado o principal comprometimento neurológico que causa incapacidade funcional em adultos. Várias técnicas de reabilitação, como o treinamento de Biofeedback, vêm sendo inseridas às modalidades terapêuticas para estimular as funções motoras desses pacientes. Objetivos: Avaliar o efeito do Biofeedback em pacientes com sequela de AVC. Materiais e métodos: Estudo clínico randomizado, duplo-cego com amostra de 16 indivíduos divididos em dois grupos: experimental (GE) e controle (GC). Os participantes do GE foram submetidos a 16 atendimentos, 2 vezes por semana, utilizando-se o Biofeedback e avaliados através da goniometria para mensurar a amplitude de movimento (ADM) de flexão e extensão de punho antes, depois e um mês após o término do tratamento. Os participantes do GC foram avaliados nos mesmos momentos. Resultados: Verificouse que no GE houve um aumento da ADM de extensão de punho logo depois (p=0,0151) e um mês após o término do tratamento (p=0,0227), sendo que não houve resultado estatisticamente significativo para a análise do movimento de flexão do GE e GC. Ao comparar os grupos, observou-se que não houve diferença entre eles. Conclusões: O tratamento proposto se mostrou eficaz para o aumento da ADM de extensão de punho dos participantes do GE, porém, estatisticamente não houve diferença entre os grupos analisados.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das causas de incapacidade funcional. Objetivos: Comparar os efeitos da cinesioterapia e da bandagem funcional elástica (BFE) na extremidade distal do membro superior espástico de indivíduos com sequelas de AVC. Metodologia: Ensaio clínico controlado, randomizado com 8 voluntários, entre 43 e 86 anos, de ambos os gêneros, divididos aleatoriamente em grupo submetido à cinesioterapia (GC n=4) e grupo submetido à cinesioterapia e BFE (GB n=4). Ambos foram avaliados pela goniometria de punho e a Motor Activity Log. Analisaram-se os dados pelos testes de Shapiro-Wilk e “t” de Student, com nível de significância de p≤ 0,05. Resultados: No GC houve aumento da amplitude de movimento (ADM) de extensão de punho (p=0,0267) e na qualidade do movimento do membro superior parético (p=0,0411). No GB não houve alterações estatisticamente significativas. Conclusão: A cinesioterapia isoladamente mostrou-se mais eficaz no tratamento do membro superior parético nesta pesquisa.
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