O objetivo deste scoping review é mapear as evidências científicas sobre as práticas de educação em saúde utilizadas pelos profissionais de enfermagem para promover o autocuidado de pacientes com colostomia. Trata-se de uma revisão de escopo pautada nas orientações metodológicas do Joanna Briggs Institute, onde buscou responder à seguinte pergunta de pesquisa: quais as práticas de educação em saúde desenvolvidas e utilizadas pelos profissionais de enfermagem para o autocuidado de pacientes com colostomia? Buscaram-se artigos que abordavam explicitamente os elementos mnemônicos do estudo: População – pacientes colostomizados, Conceito - práticas de educação em saúde dos profissionais de enfermagem para o autocuidado de pacientes com colostomia e Contexto - hospitalar, domiciliar, atenção primária. As estratégias de busca permitiram recuperar 509 fontes de evidências, dos quais 373 foram retirados por corresponder a registros duplicados e mantidos 136 para análise. Por não se enquadrarem nos critérios de inclusão 110 artigos completos foram excluídos, restando 08 estudos a serem incluídos nesta pesquisa. Conclui-se que para dar apoio ao enfermeiro, as tecnologias educacionais se mostram aliadas no intuito de tornar o momento de orientação sobre o autocuidado com as estomias mais fácil e aprazível, minimizando o impacto do grande quantitativo de informações a serem dadas. Conclui-se que os recursos para realizar a educação em saúde estão se adentrando cada vez mais na enfermagem, contribuindo assim com a promoção do autocuidado, agregando valor aos pacientes e proporcionando uma melhora na qualidade de vida daqueles que dependem de uma bolsa coletora.
Objetivo: Analisar o uso de diferentes Tecnologias da Informação e Comunicação para disseminação de informações públicas sobre COVID-19 na região Sudeste do Brasil. Método: Estudo transversal realizado entre julho e agosto de 2020 com 2.477 pessoas residentes do Sudeste brasileiro. O instrumento foi disponibilizado online por redes sociais. Foi empregada estatística descritiva com teste do qui-quadrado e exato de Fisher para análise dos dados. Resultados: Todos os tipos de canais de comunicação analisados diferiram significativamente conforme o sexo e faixa de renda familiar mensal. Os respondentes com 18 a 39 anos receberam informações da COVID-19 por meio das mídias sociais, WhatsApp e vídeos do Youtube. Conclusão: Identificou-se predominância de mulheres com idade entre 18 a 39 anos e renda mensal de 2 a 4 salários mínimos, que receberam informações sobre COVID-19 via mídias tradicionais. Contudo, a maioria dos participantes gostaria de receber informações e sanar dúvidas da COVID-19 via aplicativo WhatsApp, uma Tecnologia da Informação e da Comunicação que deve ser utilizada e avaliada por pesquisadores e autoridades sanitárias para comunicação dos riscos da COVID-19.
RESUMOO conhecimento sobre a importância de determinantes socioambientais relativos ao acesso e à qualidade dos serviços públicos de saneamento ambiental, escola, lazer, esporte e de saúde para a promoção de saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças infantis é indispensável ao cuidado integral pelo enfermeiro. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo verificar se houve diferença no conhecimento de graduandos de enfermagem sobre o grau de importância dos serviços públicos para a saúde da criança. Trata-se de estudo transversal, observacional, descritivo, realizado por meio de autopreenchimento de questionários por 120 estudantes de enfermagem da Universidade Federal Fluminense, campus Rio das Ostras, durante o período de abril a julho de 2017. Foram analisados dados sociodemográficos e dados referentes ao grau de importância dos seguintes serviços públicos: serviços de atenção básica à saúde; serviços hospitalares de saúde; serviços de atenção especializada em saúde; escolas; áreas de esporte e lazer; segurança pública; coleta de lixo; abastecimento de água tratada e rede de tratamento de esgoto. Foi empregada análise estatística descritiva e o teste Qui-quadrado de Pearson e o teste de Kruskal-Wallis, considerando-se p<0,05. Houve diferença apenas nas respostas sobre o grau de importância do serviço de coleta de lixo doméstico para a saúde da criança entre os estudantes dos cinco anos do curso de graduação em enfermagem (p=0,01). O ano de formação do estudante não se revelou como um fator diferencial no conhecimento sobre o grau de importância para a maior parte dos serviços públicos analisados neste estudo. Este fato evidencia que urgem estratégias curriculares voltadas para o processo de ensino-aprendizagem acerca da influência de determinantes ambientais, assim como, o acesso equânime e de qualidade de serviços essenciais à promoção, manutenção, proteção e recuperação da saúde da criança na formação do enfermeiro.
Negative impacts of the COVID-19 pandemic appear to disproportionately affect different population groups by outweighing the risks in socially and environmentally marginalized segments of society. The aim of the current study is to review on how environmental health inequities have negatively impacted the fight against the COVID-19 pandemic, as well as on challenges and perspectives in the post-pandemic transition context. The saturation of health services at tertiary level, difficulties in getting access to treatment for chronic morbidities, as well as the centuries-old unequal supply of essential environmental sanitation services are determining factors for inequity and pandemic severity levels. Strategies used to minimize disparities in the access to healthcare services have been directed towards integrating primary healthcare services to the health surveillance sector, as well as further developing digital health actions. It is possible concluding that the multidimensionality of the pandemic crisis must be understood based on the socio-environmental systemic perspective, with emphasis on its potential to worsen pre-existing environmental health inequities and to produce new inequities in the future in regions and populations affected by health and environmental vulnerability.
A visita domiciliar se constitui em um importante instrumento na Estratégia Saúde da Família que favorece a realização de práticas emancipatórias de cuidado em saúde ambiental pelo enfermeiro. Este estudo teve o objetivo de analisar as ações de educação ambiental que são desenvolvidas por enfermeiros de Saúde da Família em visitas domiciliares. Trata-se de estudo descritivo, de abordagem qualitativa, que empregou a entrevista semiestruturada e os dados foram submetidos à análise temática de conteúdo. Os participantes do estudo foram 13 enfermeiros de equipes de saúde da família do município do Rio de Janeiro. Os resultados evidenciaram que todos os enfermeiros entrevistados realizam práticas de educação ambiental com as famílias durante as visitas domiciliares, contudo, estas se apresentam fragmentadas, pontuais e secundárias aos objetivos precípuos das visitas. A visão reducionista sobre os determinantes socioambientais do processo saúde-doença pode influenciar nas ações limitadas de educação ambiental realizadas pelos enfermeiros. Depreende-se que urgem ações de ensino em espaços formativos e de educação permanente em enfermagem focadas no estímulo de práticas socioambientais sistêmicas na Estratégia Saúde da Família, enquanto ações concretas de promoção da saúde no território e que sejam utilizados, inclusive, os espaços das visitas domiciliares para a implementação de tais práticas.
Objetivo: Analisar os tipos e as fontes de informações atualizadas sobre a COVID-19 entre moradores da região sudeste do Brasil. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, realizado com amostra de 2.477 participantes residentes na região sudeste do Brasil. A coleta de dados ocorreu no período entre 07 de julho a 28 de agosto de 2020. O instrumento foi disponibilizado no formato on-line, por meio do aplicativo Google Forms. Resultados: Houve predominância do sexo feminino (70,2%) e ensino superior com (71,4%). As fontes de informações atualizadas sobre a COVID-19 mais citadas pelos participantes do estudo foram vizinhos e amigos (94%) e que, as medidas de prevenção e controle da doença foram o tipo de informação mais recebida pelos participantes deste estudo (93%). Verificou-se também, que, os participantes do sexo feminino e com nível superior receberam mais os diversos tipos de informações e fontes atualizadas sobre a COVID-19. Conclusão: Os resultados apontam para uma possível ineficácia na comunicação pública pelas autoridades, especialistas e profissionais da saúde, sugerindo que os canais de comunicação oficiais não foram os mais utilizados pela população do estudo.
Analysis of the number of syphilis hospitalizations in elderly women in Brazil between 2010 and 2019 by age group
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