BackgroundCurrent standardized treatments for cognitive impairment in attention-deficit/hyperactivity disorder remain limited and their efficacy restricted. Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a promising tool for enhancing cognitive performance in several neuropsychiatric disorders. Nevertheless, the effects of tDCS in reducing cognitive impairment in patients with attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) have not yet been investigated.MethodsA parallel, randomized, double-blind, sham-controlled trial was conducted to examine the efficacy of tDCS on the modulation of inhibitory control in adults with ADHD. Thirty patients were randomly allocated to each group and performed a go/no-go task before and after a single session of either anodal stimulation (1 mA) over the left dorsolateral prefrontal cortex or sham stimulation.ResultsA nonparametric two-sample Wilcoxon rank-sum (Mann-Whitney) test revealed no significant differences between the two groups of individuals with ADHD (tDCS vs. sham) in regard to behavioral performance in the go/no go tasks. Furthermore, the effect sizes of group differences after treatment for the primary outcome measures—correct responses, impulsivity and omission errors—were small. No adverse events resulting from stimulation were reported.ConclusionAccording to these findings, there is no evidence in support of the use of anodal stimulation over the left dorsolateral prefrontal cortex as an approach for improving inhibitory control in ADHD patients. To the best of our knowledge, this is the first clinical study to assess the cognitive effects of tDCS in individuals with ADHD. Further research is needed to assess the clinical efficacy of tDCS in this population.Trial RegistrationClinicalTrials.gov NCT01968512
IntroductionAuditory hallucinations are defined as experiences of auditory perceptions in the absence of a provoking external stimulus. They are the most prevalent symptoms of schizophrenia with high capacity for chronicity and refractoriness during the course of disease. The transcranial direct current stimulation (tDCS) – a safe, portable, and inexpensive neuromodulation technique – has emerged as a promising treatment for the management of auditory hallucinations.ObjectiveThe aim of this study is to analyze the level of evidence in the literature available for the use of tDCS as a treatment for auditory hallucinations in schizophrenia.MethodsA systematic review was performed, searching in the main electronic databases including the Cochrane Library and MEDLINE/PubMed. The searches were performed by combining descriptors, applying terms of the Medical Subject Headings (MeSH) of Descriptors of Health Sciences and descriptors contractions. PRISMA protocol was used as a guide and the terms used were the clinical outcomes (“Schizophrenia” OR “Auditory Hallucinations” OR “Auditory Verbal Hallucinations” OR “Psychosis”) searched together (“AND”) with interventions (“transcranial Direct Current Stimulation” OR “tDCS” OR “Brain Polarization”).ResultsSix randomized controlled trials that evaluated the effects of tDCS on the severity of auditory hallucinations in schizophrenic patients were selected. Analysis of the clinical results of these studies pointed toward incongruence in the information with regard to the therapeutic use of tDCS with a view to reducing the severity of auditory hallucinations in schizophrenia. Only three studies revealed a therapeutic benefit, manifested by reductions in severity and frequency of auditory verbal hallucinations in schizophrenic patients.ConclusionAlthough tDCS has shown promising results in reducing the severity of auditory hallucinations in schizophrenic patients, this technique cannot yet be used as a therapeutic alternative due to lack of studies with large sample sizes that portray the positive effects that have been described.
Antipsychotics have provided a great improvement in the management of people with schizophrenia. The first generation antipsychotics could establish the possibility of managing many psychotic subjects in an outpatient setting. With the advent of the second (SGA) and third generation antipsychotics (TGA), other psychiatric disorders such as bipolar depression, bipolar mania, autism, and major depressive disorder have now been approved for the use of these drugs for their treatment. Also, the administration of more specific assessment tools has allowed for better delineation of the repercussions of these drugs on symptoms and the quality of life of patients who use antipsychotic agents. In general, the SGA share similar mechanisms of action to achieve these results: dopamine-2 receptor antagonism plus serotonin-2A receptor antagonism. The TGA (eg, aripiprazole) have partial agonist activity at the dopamine-2 receptor site, and are also called dopaminergic stabilizers. The pharmacological profile of SGA and TGA may provide better efficacy against negative symptoms, and are less likely to produce extrapyramidal symptoms; however, the SGA and TGA are associated with many other adverse events. The clinician has to balance the risks and benefits of these medications when choosing an antipsychotic for an individual patient.
Patients with psychiatric problems show a tendency to develop temporomandibular disorders (TMD). Particularly, patients with schizophrenia are quite likely to have signs and symptoms of TMD due to the impairment of their oral health, the use of antipsychotic drugs, and other general health problems. In nonschizophrenic populations, TMD have been considered as the main cause of nondental pain in the orofacial region, involving mechanisms associated with changes in masticatory activity at the cortical and neuromuscular levels. Individuals with schizophrenia do not usually complain of pain, and TMD is misdiagnosed in this population. In this paper, we aimed to review the clinical aspects of TMD in people with schizophrenia on antipsychotic drug therapy.
<p><strong>Objetivo: </strong>revisar a literatura sobre a associação entre uso de cannabis e o desenvolvimento de esquizofrenia. <strong>Metodologia: </strong>revisão sistemática da literatura realizada em bases de dados eletrônicas (PubMed e SciELO), que inclui revisões e estudos observacionais (estudos de coorte e cortes transversais) publicados no período de janeiro de 2000 a novembro de 2015, além de estudos encontrados mediante busca manual. <strong>Resultados: </strong>ao final do processo de busca e pré-seleção dos artigos pela leitura do título e do resumo, foram selecionados 13 artigos. Após a leitura na íntegra, foram selecionados 11 artigos para compor a revisão sistemática. <strong>Conclusões: </strong>há uma sugestiva associação entre uso de cannabis e risco de esquizofrenia, com um aumento do risco verificado especialmente nas situações de predisposição a psicoses e uso precoce de cannabis. Não é possível definir uma relação causal entre uso de cannabis e esquizofrenia, porém, caso exista, a direção da associação parece ser do uso de cannabis como causa de esquizofrenia, e não o inverso. </p>
<strong>Introdução</strong>: o teste do desenho da Casa-Árvore-Pessoa (H-T-P), como um instrumento projetivo de avaliação qualitativa, é muito difundido na clínica psicológica. Todavia, como uma avaliação quantitativa de aspectos cognitivos, ainda apresenta parâmetros psicométricos bastante limitados. <strong>Objetivo: </strong>avaliar, baseada na expressão gráfica, as propriedades psicométricas de proposta quantitativa da forma reduzida do H-T-P.<strong> Metodologia:</strong> os sujeitos com esquizofrenia e os sujeitos controles foram avaliados com a forma reduzida do H-T-P (correção adaptada). A confiabilidade foi calculada mediante a avaliação da consistência interna (alfa de Cronbach e teste das metades) e da consistência temporal (teste-reteste). A validade de critério foi realizada mediante a comparação da diferença entre os grupos de sujeitos controles e o de sujeitos com esquizofrenia. <strong>Resultados:</strong> a consistência interna para o valor do alfa de Cronbach encontrado, na fase de teste, foi 0,71 e o teste das metades foi 0,66. Na fase reteste, o teste das metades obteve o valor de 0,71. A confiabilidade temporal para o grupo de sujeitos controles e o grupo de sujeitos com esquizofrenia foram, respectivamente, 0,60 e 0,80. A validade de critério pôde distinguir as diferenças entre os grupos. <strong>Discussão:</strong> A forma reduzida considerou características nitidamente mensuráveis dos desenhos as quais estavam descritas no manual do instrumento como as encontradas em sujeitos com baixa capacidade cognitiva, esquizofrenia e psicoses em geral.<strong> Conclusão: a</strong> forma reduzida do H-T-P com correção adaptada mostrou boa confiabilidade nas consistências internas, no teste- reteste e na validade de critério. Portanto, o instrumento apresentou-se útil para avaliar aspectos da expressão gráfica em pacientes com esquizofrenia
Objetivo: Revisar a fisiopatologia da esquizofrenia, considerando os inúmeros mecanismos homeostáticos que envolvem os sistemas nervoso, endócrino e imune. Método: Foram selecionados artigos, envolvendo seres humanos, publicados entre maio de 2006 e abril de 2011, em revistas indexadas na base de dados PUBMED/MEDLINE, nos idiomas inglês, português e espanhol, contendo os unitermos “homeostase”, “neuroendocrinologia”, “imunologia” e “neuroglia”, combinados um a um com os unitermos “esquizofrenia” e “fisiopatologia”. Resultados: Vinte e oito artigos foram selecionados: cinco apresentaram investigações etiológicas da esquizofrenia, seis pontuaram sobre efeitos de respostas endócrinas na esquizofrenia, dez trataram de evidências imunológicas na esquizofrenia e sete discorreram sobre alterações funcionais das células gliais na esquizofrenia. Conclusão: Os estudos selecionados enfatizaram fatores de risco e vulnerabilidade, assim como, alterações estruturais e funcionais da doença, envolvendo a ação de neurotransmissores, citocinas e glicocorticóides.
<div>A tarefa de docentes e pesquisadores é construir ciência, é contribuir, significativamente, para a edificação de saberes e para o desenvolvimento tecnológico da sociedade. O compromisso, portanto, é com a verdade científica que necessita ser dinamicamente anunciada para acompanhar o ininterrupto fluxo das idéias humanas e as contínuas premissas do tempo sobre as quais elas florescem.</div><div> A curiosidade científica por si só não sustenta as bases sobre as quais estão cravadas as pilastras do conhecimento. A divulgação do fruto dessa curiosidade é que se mostra como o prenúncio do surgimento de novos paradigmas ou o firmamento daqueles já instaurados. O desenvolvimento científico e tecnológico necessita se propagar para assumir as dimensões do cotidiano.</div><div>Do ambiente acadêmico partem as propostas científicas sistematizadas e contundentes. Trata-se de um espaço que investe, permanentemente, na formação de recursos humanos especializados, valorizando a criatividade e a expectativa dos jovens, assim como, a experiência e a perspectiva dos mais experientes. Responsabiliza-se, pois, pela disponibilidade de meios que possam garantir a creditação científica de seus componentes e colaboradores.</div><div>Apresentando estudos interdisciplinares como aspectos centrais de seus componentes curriculares, o Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGPIOS) visa a fomentar a elaboração de produções científicas instigantes e de qualidade. Encoraja o fazer científico de maneira contundente e primordial. </div><div>Compromissado com a formação de Mestres e Doutores, o PPGPIOS objetiva difundir o conhecimento interdisciplinar e gerar tecnologia nas áreas de Ciências Morfológicas, Fisiológicas, Biomoleculares e Patológicas, campos do saber abarcados pelas Ciências da Saúde em permanente articulação com o conhecimento aplicado. Assim o faz, de maneira integrada, mediante o escopo temático intrigante e inovador dos distúrbios e processos da homeostasia.</div><div>O corpo discente tem sido constituído por biólogos, biomédicos, cirurgiões-dentistas, fisiotera-peutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, profissionais de educação física e psicólogos. Tal disposição de profissionais da saúde tem permitido uma maior conexão entre áreas, propiciando a comunicação entre campos de atuação diversificados, que passam a compartilhar entre si uma multiplicidade de questões e possibilitar ações em prol do bem comum.</div><div>A trajetória da Revista de Ciências Médicas e Biológicas, periódico institucional editado pelo Instituto de Ciências da Saúde, vem se consolidando como relevante fonte de veiculação de considerável parcela de artigos produzidos pela comunidade acadêmica. Oferece em particular, ao corpo docente e discente da Instituição, um meio eficaz para divulgação da produção científica.</div><div>A partir da disciplina Bioquímica e Fisiologia dos Órgãos e Sistemas, componente curricular que se utiliza da análise interativa entre os mecanismos biológicos do seres humanos com o propósito de fundamentar e assim possibilitar ampla compreensão das alterações que podem comprometer a saúde, os discentes ingressos neste Programa de Pós-graduação em 2011 responderam ao desafio de elaborar artigos que agregam os mais diversos aspectos que tratam da homeostasia e dos distúrbios da homeostasia, devidamente orientados por seus professores. </div><div>As temáticas abordadas foram de livre escolha dos pós-graduandos e atenderam à proposta mencionada, ressaltando a interação entre os sistemas (endócrino, nervoso, imunológico, gástrico, dentre outros) e a interdisciplinaridade. Basicamente, os temas destes artigos incidiram sobre: doenças sistêmicas, como a obesidade e o diabetes; desordens do sistema articular; transtornos mentais e doenças bacterianas e virais. </div><div>Contando com a criteriosa revisão dos professores-orientadores, os artigos que compõem esta edição especial da Revista de Ciências Médicas e Biológicas têm como finalidade contribuir para a difusão do conhecimento multi e interdisciplinar em saúde. Assim o faz, levando em conta que o fazer ciência não deve estar restrito à comunidade acadêmica, mas deve abranger os diversos segmentos que compõem a sociedade. </div>
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.