RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar as ligações entre desautorização e violência escolar contra professores em uma instituição de educação básica e identificar seus possíveis efeitos no trabalho docente. Resultou de uma pesquisa com abordagem metodológica mista, delineamento exploratório e formato de estudo de caso. Foi realizada em uma escola pública estadual de ensino médio da cidade de Rio Branco (AC) no ano de 2015. A coleta de dados aconteceu em duas etapas: preliminar (levantamento documental) e principal (entrevista semiestruturada e questionário fechado). Os sujeitos foram 35 professores. A pesquisa procurou compreender a perspectiva dos sujeitos vitimados pela desautorização e pela violência. Os resultados indicam que os professores associam a violência, que dizem sofrer, ao enfraquecimento de sua autoridade, cujas consequências têm afetado diretamente seu desempenho profissional. Apesar de existir entre os professores um clima de insegurança e medo, ficou evidente que estes não são vítimas diretas de graves violações, mas de microviolências, entretanto, guiados por um imaginário da violência escolar, agem como se assim o fossem. Concluiu-se, portanto, que as falas dos professores sobre a desautorização e o aumento da violência revelam muito mais do que aparentam, simbolizam também uma denúncia da precarização do trabalho docente e do descaso com a educação; expressam, ainda, uma tentativa de significar suas angústias diante da frustração profissional; representam, por fim, um recurso para justificar ou encobrir a desistência psicológica e física do trabalho.
A mudança dos métodos de ensino presencial para o ensino remoto desde o início das medidas de restrições devido a pandemia da COVID-19 exigiu, no campo da educação, a adaptação repentina de educadores, alunos e pais para a garantia da continuidade do ensino e principalmente o ajuste, por parte dos professores, de atividades pedagógicas e estratégias de ensino na promoção da aprendizagem durante a pandemia da COVID-19. Desta forma, o objetivo deste estudo é analisar as dificuldades encontradas pelos professores no ensino remoto durante a pandemia da COVID-19. Nesse processo, educadores, inevitavelmente enfrentaram dificuldades e obstáculos específicos nas instituições, além disso, a infraestrutura tecnológica inadequada de algumas instituições e dificuldades de acesso por parte de muitos alunos, podem ser consideradas outro fator. Esses fatores são um obstáculo para o sucesso do ensino remoto implementado, pois as mudanças ocorridas com o ensino remoto, a aprendizagem online, as dificuldades encontradas podem refletir no ensino presencial, exigindo de professores e alunos uma adaptação mais significativa em novas ou incomuns práticas de ensino para professores e alunos que, tomadas em conjunto, indicam alguma renovação da educação durante e após a pandemia.
A educação foi, no passado, capaz de ajustar-se às circunstâncias em mudança e assim fornecer alguma base; mas a mudança presente não é como as mudanças passadas e a arte de viver em um mundo saturado de informações ainda tem que ser aprendido. Desta forma, o objetivo deste estudo foi relacionar a educação na modernidade líquida e o desafio de educar. O poderoso fluxo da modernidade sólida para a modernidade líquida pressagiado novas mudanças sociais até então desconhecidas em alcance e velocidade está criando novas condições sem precedentes nas quais os indivíduos devem perseguir seus objetivos fragmentários. A educação no passado assumiu muitas formas e provou ser capaz de se ajustar às mudanças e circunstâncias, estabelecendo novos objetivos e desenhando novas estratégias. Transferir para os alunos individualmente a responsabilidade pela composição da trajetória de ensino/aprendizagem reflete a crescente relutância dos alunos em assumir compromissos de longo prazo que restringem o leque de opções futuras e limitam o campo de manobra. Entre os efeitos conspícuos das pressões desinstitucionalizantes estão a "privatização" e a "individualização" dos ambientes e situações de ensino-aprendizagem, bem como uma substituição gradual, mas implacável, da relação ortodoxa professor-aluno com o fornecedor-cliente, ou compras -padrão de compras de shopping. Este é o cenário social em que os educadores de hoje se encontram obrigados a operar.
O presente artigo tem como objetivo apresentar o “Guia didático aprendendo sobre ligações químicas a partir dos alimentos”, um produto educacional elaborado e aplicado numa pesquisa desenvolvida no Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática (MPECIM) da Universidade Federal do Acre (UFAC), que buscou investigar e discutir as vantagens que o processo de ensino, baseado na Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM), pode trazer à aprendizagem de Ligações Químicas no 1° ano do Ensino Médio. Gardner, o principal expoente da TIM, afirma que todas as pessoas apresentam diversos tipos de inteligência ao longo da vida, não só a lógico-matemática e linguística, e que estas podem ser desenvolvidas mediante estímulos recebidos e as capacidades e níveis de competência individuais. O autor ressalta ainda que é papel da educação proporcionar meios para desenvolver essas inteligências. É um tema muito abordado atualmente no Brasil e no mundo, mas poucos estudos são voltados ao ensino de Química. O Guia está organizado na forma de encartes, e contém a orientação pedagógica para a realização do projeto Ligações Químicas e Alimentos, além de sugestões de atividades para potencializar as Inteligências Múltiplas no Ensino de Química. Este material, com todos os anexos, fichas, cartas, e sequências didáticas encontram-se disponível em: https://bit.ly/2Kliwxx. Os resultados da pesquisa indicaram que a aplicação do produto melhorou a motivação, a participação e a aprendizagem dos alunos.
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