Este estudo analisa as percepções dos professores que atuam em escolas rurais em relação ao prazer-sofrimento no contexto de trabalho, amparado na teoria da Psicodinâmica do Trabalho. A pesquisa da literatura contemplou trabalhos sobre o mal-estar docente e as contribuições teóricas da psicodinâmica do trabalho para o entendimento das vivências de prazer e de sofrimento no trabalho. O estudo investigou o contexto de trabalho desses professores nas seguintes dimensões: Organização do Trabalho (OT), Condições de Trabalho (CT), Relações Socioprofissionais (RSP) e Prazer-Sofrimento no Trabalho (PST). Trata-se de um estudo qualitativo com delineamento de estudo de caso, em que foram utilizadas entrevistas semiestruturadas e abertas e submetidas à análise de conteúdo. A pesquisa foi realizada com 20 professores de duas escolas rurais do interior paulista (SP). Os resultados indicaram que os professores vivenciam prazer e sofrimento no trabalho, sendo o sofrimento predominante. As três dimensões em consonância com a percepção dos professores foram avaliadas de modo alarmante, gerando preocupação em relação ao ato pedagógico e à saúde desses trabalhadores, os dados obtidos relevam que as vivências de prazer desses professores estão associadas à própria atividade educacional e ao relacionamento com os alunos, familiares e outros professores. Ao passo que as vivências de sofrimento no trabalho são relativas a exorbitante jornada de trabalho, falta de apoio, dificuldade de acesso às escolas, relacionamento conflituoso com a coordenadora escolar. Espera-se, com este estudo, contribuir para o entendimento das vivências de prazer e sofrimento no trabalho e dos reflexos dessas vivências na saúde dos professores.
A educação foi, no passado, capaz de ajustar-se às circunstâncias em mudança e assim fornecer alguma base; mas a mudança presente não é como as mudanças passadas e a arte de viver em um mundo saturado de informações ainda tem que ser aprendido. Desta forma, o objetivo deste estudo foi relacionar a educação na modernidade líquida e o desafio de educar. O poderoso fluxo da modernidade sólida para a modernidade líquida pressagiado novas mudanças sociais até então desconhecidas em alcance e velocidade está criando novas condições sem precedentes nas quais os indivíduos devem perseguir seus objetivos fragmentários. A educação no passado assumiu muitas formas e provou ser capaz de se ajustar às mudanças e circunstâncias, estabelecendo novos objetivos e desenhando novas estratégias. Transferir para os alunos individualmente a responsabilidade pela composição da trajetória de ensino/aprendizagem reflete a crescente relutância dos alunos em assumir compromissos de longo prazo que restringem o leque de opções futuras e limitam o campo de manobra. Entre os efeitos conspícuos das pressões desinstitucionalizantes estão a "privatização" e a "individualização" dos ambientes e situações de ensino-aprendizagem, bem como uma substituição gradual, mas implacável, da relação ortodoxa professor-aluno com o fornecedor-cliente, ou compras -padrão de compras de shopping. Este é o cenário social em que os educadores de hoje se encontram obrigados a operar.
O presente artigo propõe analisar o contexto de trabalho dos professores de duas escolas rurais do interior do estado de São Paulo, com o intuito de demonstrar que o ambiente de trabalho pode estar relacionado aos riscos de adoecimento dos professores, considerando a perspectiva de saúde do trabalhador. Trata-se de um estudo de caso exploratório descritivo com enfoque quantitativo, que contou com a participação de 20 professores das duas escolas rurais. Os instrumentos de coleta de dados foram Questionário Sociodemográfico e Escala de Avaliação do Contexto de Trabalho (EACT), que abordam aspectos da organização, das condições de trabalho e das relações socioprofissionais. Os resultados apontaram para o nível crítico nos três fatores avaliados na escola "B", que indicaram aspectos tais como o número insuficiente de pessoas para realizar as tarefas, as tarefas repetitivas, entre outros. Na escola "A", o fator Organização do Trabalho foi avaliado de forma negativa, em itens como a falta de tempo para realizar a pausa de descanso e a rigidez das normas das tarefas. Esses aspectos revelam estado de preocupação nas escolas e merecem medidas de intervenção nesse ambiente a fim de minimizar riscos à saúde dos professores que atuam no contexto de escola rural.
A gestão organizacional é uma ferramenta que deve avaliar e reconhecer a evolução da gestão das empresas em todos os setores; assim, as diversas práticas publicadas nos programas de gestão de pessoas oferecem exemplos de inovação e criatividade na realização dos processos produtivos que merecem e precisam ser disseminadas para serem utilizadas como modelos de gestão em outras organizações. Este artigo tem como objetivo a identificação e análise da importância do trabalho temporário para as organizações, oferecendo subsídios, caracterizando as vantagens e desvantagens promovendo assim uma sugestão para a implantação desse sistema de gestão de Recursos Humanos visando a melhoria da prestação dos serviços e na concretização dos objetivos organizacionais. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com apoio de pesquisa bibliográfica. Também ocorreu a aplicação de questionário em duas empresas públicas. Os resultados apontaram que nas práticas de recursos humanos das organizações pesquisadas foram identificadas práticas voltadas ao planejamento, estímulo a criatividade dos funcionários e avaliação do clima organizacional. O estudo conclui que a terceirização de mão de obra em serviços é uma alternativa referendada por meio da legislação pertinente, a qual entre vantagens e desvantagens possui sua prática vinculada a redução de custos e maior flexibilidade na operacionalização dos serviços prestados ao cliente.
O objetivo do estudo foi investigar a existência de presenteísmo em professores de escolas rurais no interior paulista, além de identificar variáveis sociodemográficas e ocupacionais relacionadas ao fenômeno, por meio do campo teórico da Psicologia da Saúde, Trabalho e Educação. Utilizou-se como método o corte transversal de caráter descritivo e exploratório com abordagem quantitativa. Foram aplicados nos participantes os questionários Sociodemográfico e Ocupacional (QSDO) e o Stanford Presenteeism Scale (SPS-6). Os resultados indicam forte presença do comportamento presenteísta no público pesquisado e, consequentemente, poderão contribuir para práticas de prevenção do adoecimento e promoção da saúde nesta e noutras categorias profissionais.
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