A região do Camacho, no litoral sul do Estado de Santa Catarina, possui um conjunto de sítios arqueológicos pré-históricos bastante significativo, desde sambaquis e sítios líticos associados aos sambaquieiros, até os sítios associados a povos das culturas cerâmicas Taquara/Itararé e Tupiguarani. O conjunto de cem sambaquis localizados e as mais de duzentas datas relacionadas a sessenta e nove destes sítios permite avançar hipóteses sobre o processo de ocupação da região. Este processo mostra um início da ocupação por volta de 7.500 anos calibrados Antes do Presente (anos cal AP) e seu final por volta de 900 anos cal AP. Durante este período, o Nível Médio Marinho local variou de 2,3 a 0,8 metro acima do nível zero atual. Este trabalho descreve a dinâmica da ocupação da região.
La forma más común de búsqueda de evidencias acerca de la ubicación geográfica de una proto-lengua se llama “Teoría de la Migración Lingüística”. La región de mayor diversidad dentro de la familia es la más probable como zona original habitada por un proto-pueblo. El diálogo con otras ciencias afines, como la arqueología, la etnohistoria y la cultura comparada, es esencial para una mejor composición del pasado. En la actualidad hay cuatro hipótesis acerca del origen y la dispersión de los pueblos de la familia Tupi-Guaraní: tres en base a datos lingüísticos y una basada en datos arqueológicos. Las hipótesis lingüísticas postulam para la familia Tupi-Guarani el mismo territorio original que para el tronco Tupi. Buscamos demostrar que la zona de mayor diversidad Tupi-Guaraní no coincide con la del tronco Tupi. Esta diversidad puede ser comprobada mediante parámetros fonológicos e isoglosas léxicas que permiten delimitar algunos subgrupos lingüísticos.
In this article, we present the last surviving Amazonian indigenous languages after more than four centuries of colonization in Brazilian Amazonia. To expand the study, we divided the languages into five categories: alive, extinct, dead, weakened and revitalized. The methodologies used were the quali-quanti approach and ethnographic and descriptive research. The techniques employed were meta-research with a focus on bibliographic data and field study. The study found that of the 495 indigenous languages of Brazilian Amazonia, only 27 still survive and are spoken fluently, 265 have become extinct, 3 are dead and have only written records, 195 are weakened and are spoken by people over 40 and 5 have been revitalized and reintroduced into the practice of interaction and communication in the linguistic community. We also approach the concept of each of these categories of indigenous languages and the situation in which each language is within the context of these language categories.
ResumenLa forma más común de búsqueda de evidencias acerca de la ubicación geográfica de una proto-lengua se llama "Teoría de la Migración Lingüística". La región de mayor diversidad dentro de la familia es la más probable como zona original habitada por un proto-pueblo. El diálogo con otras ciencias afines, como la arqueología, la etnohistoria y la cultura comparada, es esencial para una mejor composición del pasado. En la actualidad hay cuatro hipótesis acerca del origen y la dispersión de los pueblos de la familia Tupi-Guaraní: tres a base de datos lingüísticos y una basada en datos arqueológicos. Las hipótesis lingüísticas postulam para la familia Tupi-Guarani el mismo territorio original que para el tronco Tupi. Buscamos demostrar que la zona de mayor diversidad Tupi-Guaraní no coincide con la del tronco Tupi. Esta diversidad puede ser comprobada mediante parámetros fonológicos e isoglosas léxicas que permiten delimitar algunos subgrupos lingüísticos.Palabras clave: Tupi-Guaraní, origen y dispersión, Teoría de la Migración Lingüística.New linguistic (and some archeological) evidence that point the origin of the tupi-guarani peoples in eastern amazon AbstractThe most common procedure to search for evidence about the geographical location of a proto-people is called "Linguistic Migration Theory". The area that concentrates the greatest linguistic diversity within the family is the most likely to be the origin of the proto-population. The dialogue with another sciences (archeology, etnohistory and comparative culture) is fundamental for a better composition of the past. There are four major hypothesis for the Tupi-Guarani family origin and dispersion, three based on linguistic data and one based on archaeological evidence. The linguistic hypothesis supposes that the origin of the TupiGuarani family in a similar place of the Tupi stock. We shall demonstrate here that the area of highest Tupi-Guarani family diversity of the family does is not the same of the Tupi stock. This diversity can be proved with pholological parameters and lexical isoglosses that delimitate some linguistic subgroups.
Neste artigo, apresentamos as línguas indígenas da Amazônia, as que já foram extintas, as que continuam sendo faladas e já registradas e as línguas dos povos indígenas isolados, com especial atenção a essas últimas línguas indígenas amazônicas brasileiras que restaram após mais de quatro séculos de colonização. Para a organização e discussão do estudo, dividimos as línguas em cinco categorias: vivas, extintas, mortas, debilitadas e revitalizadas. A metodologia utilizada foi de abordagem qualitativa e as técnicas empregadas foram de metapesquisa com foco na triangulação dos dados bibliográficos e de pesquisa etnográfica. O estudo constatou que há 36 famílias linguísticas e das 718 línguas indígenas que havia na Amazônia brasileira, apenas 26 são, ainda, faladas fluentemente e de forma interrupta por cerca de 5 mil ou mais falantes dentro de cada etnia, 438 foram extintas, 3 estão mortas e possuem apenas registros escritos, 243 estão debilitadas e são faladas por pequenos grupos e pessoas mais idosas, geralmente, acima dos 40 anos e 8 foram revitalizadas. Ou seja, reintroduzidas na prática de interação e comunicação da comunidade linguística. Abordamos neste trabalho, também, o conceito de cada uma dessas categorias de línguas indígenas e a situação em que cada língua se encontra dentro do contexto dessas categorias linguísticas.
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