<p>O presente trabalho teve como objetivo avaliar uma proposta didática para abordar a temática sobre anfíbios em quatro turmas do 2º ano do ensino médio de uma escola pública do Distrito Federal. Essa proposta foi composta por aulas expositivas dialogadas e um jogo didático com a temática de <em>Amphibia</em> – Zoologia. Após a aplicação da ação, foi realizada uma análise qualitativa dos resultados adquiridos. Dessa forma, ficou evidente que a inserção de estratégias diferenciadas podem promover uma melhor associação, motivação e interesse dos alunos pela temática de anfíbios. Além do mais, as atividades contribuíram para que os educandos obtivessem uma nova concepção e uma visão mais sensível em relação aos anfíbios, ao reconstruir os seus conhecimentos prévios e adquirir novos conceitos.</p><p> </p>
o enfraquecimento das políticas ambientais e educacionais, na atualidade, afeta diretamente e silencia a Educação Ambiental (EA). Com isso, o presente ensaio é dedicado a promover uma discussão acerca da EA na contemporaneidade, principalmente no contexto brasileiro, apontando para a urgência do estabelecimento de uma EA que seja amparada nas premissas críticas, emancipatórias e transformadoras para a edificação de uma luta coletiva de resistência e enfrentamento a todas as adversidades que emergem nesses “novos” tempos. Assim, são apresentados alguns fundamentos e contribuições acerca da Educação Ambiental Crítica (EAC) e como o pensamento freireano, com seus elementos estruturantes - diálogo, a educação problematizadora e libertadora, o processo de conscientização, os temas geradores, a relação horizontal entre educando-educador, a ação-reflexão-ação e o desvelamento da realidade – que podem fornecer diretrizes para a construção de possibilidades de (re)pensar a EA diante da atual conjuntura.
O presente é dedicado a investigar indícios de mobilização/desenvolvimento dos saberes docentes nos licenciandos de Ciências Naturais a partir da disciplina de Estágio Supervisionado em Ensino de Ciências 1 da Faculdade UnB Planaltina (FUP/UnB). Para o desenvolvimento da pesquisa, foram utilizados como instrumentos de coletas de dados os relatos de medos e expectativas quanto a realização do estágio e os portfólios elaborados pelos licenciandos, tais materiais constituíram o corpus da investigação e foram submetidos a Análise Textual Discursiva (ATD). Os resultados indicaram que ao longo do estágio foram mobilizados e desenvolvidos diversos saberes pelos licenciandos, influenciados pelas vivências e experiências no contexto da escola, mas também pelas trocas e reflexões provocadas pelos professores colaboradores e pelo supervisor de estágio na universidade. Esse contato entre jovens e experientes na profissão possibilita confrontar, validar, ressignificar e desenvolver diversos saberes.
Diante da grave crise socioambiental que o planeta atravessa, as escolas sustentáveis podem ser ambientes estratégicos para a transformação dessa realidade. O presente estudo investiga uma escola sustentável com o intuito de elencar e caracterizar elementos essenciais nos eixos currículo, gestão e espaço físico, articulados ao pensamento freireano. Os instrumentos de coleta de dados consistiram em entrevistas semiestruturadas, diário de campo, projeto político pedagógico e fotografias. Os resultados indicaram que a gestão foi o eixo capaz de conectar as outras dimensões balizadoras, sobretudo por estar associada a elementos que a fortificam, como a democracia, o diálogo e a participação. O currículo foi o eixo que necessitou de uma maior reestruturação e aproximação com o pensamento freireano. Por sua vez, o espaço físico, mediante as suas transformações, favoreceu o diálogo e a participação entre os sujeitos escolares.
O presente artigo tem por objetivo apresentar e discutir as diferentes vozes que retratam as medidas adotadas para o controle e tratamento da COVID-19, no decorrer de março a meados de maio de 2020. Para a discussão, buscam-se interlocuções com a Alfabetização Científico-Tecnológica (ACT), que carrega em si a promoção de uma formação crítica e participativa. O estudo se caracteriza como qualitativo, do tipo descritivo. Como fonte de dados, foram selecionadas e transcritas entrevistas, coletivas e pronunciamentos proferidos por representantes dos governos municipal, estadual e federal, além de ocupantes de diferentes cargos do Ministério da Saúde. Adiante, submeteu-se à Análise Textual Discursiva. Os resultados indicam que as dissonâncias entre os discursos governamentais inauguraram uma avalanche de (des)informação, que acabou por conduzir parte da população a seguir posturas inadequadas. Em algumas instâncias, houve uma consciência coletiva, sobressaindo as recomendações da ciência em detrimento de “achismos”. Além disso, resplandeceram indícios de que a economia é o fator preponderante e que na corrida pela cura da doença, o governo federal tem minimizado os estudos clínicos que revelam riscos do uso da (hidroxi)cloroquina. Por fim, evidencia-se que a ACT, enquanto processo, torna-se uma estratégia plausível para o enfrentamento de olhares e atitudes que se encontram com o negacionismo e a anticiência, movidos mais por ideologias e crenças, do que pela análise crítica e complexa da realidade existente.
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