As funções da equipe pluridisciplinar no cuidado da covid-19 The functions of the multidisciplinary team in the care of covid-19
Introdução: o estado nutricional é importante no progresso dos pacientes hospitalizados, pois déficits nutricionais podem aumentar o tempo de internação e morbimortalidade. Objetivos: conhecer o estado nutricional de crianças e adolescentes hospitalizados e comparar os parâmetros antropométricos com ferramentas subjetivas. Métodos: estudo observacional, transversal, prospectivo, analítico em pacientes de 29 dias a 18 anos completos, admitidos na enfermaria pediátrica do Hospital e Maternidade Santa Isabel (Aracaju-SE) entre janeiro a julho de 2021. Realizada avaliação antropométrica e aplicação das ferramentas subjetivas, Screening Tool Risk on Nutritional Status and Growth (STRONGkids) e Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG), nas primeiras 48 horas após a internação. Resultados: consistiu de 235 crianças e adolescentes, 54% eram do sexo masculino e 46% feminino. Prevaleceu a faixa etária de 29 dias – 2 anos (69,7%). A média do tempo de internamento (5,2 dias). Diagnósticos clínicos preponderantes foram doenças respiratórias (60%) e infecção do trato urinário (13,70%). O diagnóstico nutricional predominante, conforme o índice de massa corpórea (IMC) foi eutrofia (49,33%), assim como pela circunferência muscular do braço (CMB)(82,55%). A STRONGkids evidenciou risco nutricional moderado e alto (64,25%). Na ANSG, a desnutrição moderada (15,75%) e grave (6,60%). Observou-se significância estatística entre ANSG e IMC/idade (p=0,032), ANSG e estatura/idade (p<0,001), ANSG e CMB de (p=0,024). Não houve associação relevante entre STRONGkids e antropometria. Conclusão: há risco nutricional na internação e a STRONGKids torna-se ímpar nessa avaliação devido a maior sensibilidade. Sugere-se o uso da ANSG pela associação com antropometria e análise global.
Introdução: A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma condição genética autosômica-dominante, mais comumente causada por mutações de genes sarcoméricos, caracterizada pela hipertrofia miocárdica ventricular esquerda (HVE) de várias morfologias, com ampla gama de manifestações clínicas e alterações hemodinâmicas. É a causa mais frequente de morte súbita cardíaca (MSC) em jovens e atletas competitivos devido a arritmia ventricular fatal. Em alguns pacientes, entretanto, a CMH pode ter curso benigno. Objetivo: Identificar e analisar os fatores de risco de morte súbita associados à cardiomiopatia hipertrófica. Método: Foi realizada revisão integrativa a fim de estratificar e avaliar a história natural da cardiomiopatia hipertrófica em relação aos fatores de risco de morte súbita. Extraídos artigos científicos publicados no período de 2000 a 2022, das bases de dados – Medical Literature Analysis and Retrieval System online (MEDLINE/Pubmed), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo) – utilizando-se do vocabulário livre e controlado indexados nos Descritores em Ciências de Saúde (DeCS) – Cardiomiopatia hipertrófica, morte súbita, fatores de risco, morte súbita cardíaca. Foram selecionados estudos observacionais da língua inglesa. A presente revisão integrativa incluiu 23 artigos. Inicialmente encontrados 874 estudos, que passaram por uma seleção através da leitura de títulos, seguida pela exclusão de duplicação de trabalho, conseguinte de avaliação do resumo e, por fim, a análise dos artigos na íntegra, garantindo assim sua qualidade. Resultados: Os fatores de risco associados a morte súbita (MS) na cardiomiopatia hipertrófica foram: história pessoal de fibrilação ventricular (FV), MSC ou taquicardia ventricular (TV) sustentada; história familiar de MSC; síncope prévia inexplicada; taquicardia ventricular não sustentada (TVNS); espessura máxima da parede do ventrículo esquerdo de ≥30mm e resposta anormal da pressão arterial durante o exercício. As evidências demonstraram a relevância de acrescentar ao algoritmo de seleção dos pacientes: a disfunção sistólica do VE, aneurisma apical de VE e o realce tardio extenso (RTG) na ressonância magnética cardíaca. Conclusão: A estratificação de risco para MSC na CMH apresentou ampliação dos preditores. Existe a necessidade contínua de pesquisas em torno do tema para a instituição de medidas terapêuticas a fim de evitar desfechos fatais da doença
Objetivo: Este trabalho almeja discorrer sobre a prevenção de acidentes na infância. Metodologia: As informações foram coletadas a partir de artigos científicos publicados na última década, pesquisados na base de dados SciELO, além de documentos e publicações atualizadas. Resultados: A segurança se caracteriza por ser um direito da criança. Apesar disso, ela é a todo momento violada. Os acidentes na faixa etária pediátrica configuram-se como um problema de saúde pública por serem a principal causa de morbimortalidade infantil e terem repercussão sobre a criança, a família e a sociedade. Como os acidentes consistem em uma condição previsível e prevenível, é essencial dissertar sobre os fatores de risco associados e exemplificar medidas preventivas para a redução da incidência desses agravos. Conclusão: Percebe-se que a prevenção de acidentes na infância deve englobar um conjunto de estratégias, entrepondo-se sobre os três níveis de abrangência - primária, secundária e terciária -, de forma ativa e passiva, e envolver educação antecipada dos cuidadores, supervisão adequada e legislação pertinente ao contexto social, surtindo mais efeito para garantir ambientes cada vez mais seguros para as crianças.
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