We conclude that the use of hyphal inocula of P. insidiosum for in vitro susceptibility tests could be a suitable method for evaluating antimicrobial susceptibility, particularly when it is not possible to obtain a standardized zoospore inoculum.

The present study aimed to evaluate the in vitro antimicrobial action of Origanum vulgare, Origanum majorana, Mentha piperita and Rosmarinus officinalis on Pythium insidiosum oomycete zoospores. The antimicrobial activity evaluation was performed by the broth microdilution method according to CSLI M38-A2 documentation adapted to phytopharmaceuticals. Twenty-two P. insidiosum isolates were evaluated, and the minimum inhibitory concentration was determined at 100% growth inhibition. All P. insidiosum isolates evaluated showed a minimum inhibitory concentration ranging from 0.05 to 1.75 mg/mL when O. vulgare oil was used and from 0.11 to 3.5 mg/mL for O. majorana, M. piperita and R. officinalis oils. The results obtained indicate that the essential oils tested showed antimicrobial activity on P. insidiosum, with O. vulgare essential oil showing the best performance. These findings emphasize the potential use of plant essential oils as control agents in P. insidiosum infections; further research, however, is needed so as the in vivo activity of these oils can also be evaluated.

Pythium insidiosum is an oomycete, a fungal like microorganism, which infects mammals, causing pythiosis in animals and humans, especially in tropical and subtropical regions around the world. The treatment for this infection is very difficult, and therapeutic options commonly comprise surgery, immunotherapy and antimicrobial drugs. The present report describes the clinical healing of a dog with gastrointestinal pythiosis by treatment with a combination of antifungals and immunotherapy, as well as reviews the cases reported in the literature that used some type of therapy for canine pythiosis. A 2.5-year-old male beagle initially showed sporadic vomiting episodes, and this symptom became more frequent 5 months after the onset of clinical signs. Celiotomy procedure found thickness of the stomach wall extending to the pylorus and duodenum. A biopsy was performed, and the diagnosis of pythiosis was made by mycological, histopathological analyses and molecular identification. Therapy was based on an association of terbinafine plus itraconazole during 12 months and immunotherapy for 2.5 months. The healing of the dog reported here allows us to propose the use of immunotherapy associated with antifungal therapy to treat canine gastrointestinal pythiosis. However, additional studies should be performed on a larger number of patients to establish a standard treatment protocol for canine pythiosis.

Neste trabalho foram avaliadas a atividade antifúngica e composição química do óleo essencial de Rosmarinus officinalis (alecrim). O óleo essencial foi obtido, através da hidrodestilação, das partes aéreas da planta, o qual foi analisado por cromatografia gasosa com detectores de ionização em chama (GC/FID) e espectrometria de massas (GC/MS). Esse óleo foi testado em isolados de C. albicans da mucosa vaginal de fêmeas caninas, casos clínicos de candidíase em animais cepas padrões e espécies não-albicans, usando a técnica de microdiluição em caldo (CLSI-M27A2). A análise cromatográfica do óleo permitiu identificar como principais compostos cânfora, verbenona e 1,8-cineol. Os valores de CIM do óleo para os isolados padrões de C. albicans variaram entre 1,25 e 2,5 µL mL-1 e de 2,5 a 5,0 µL mL-1 para CFM, enquanto que para os isolados não-albicans observou-se CIM entre 1,25 e 5,0 µL mL-1 e CFM de 2,5 a 10,0 µL mL-1. C. albicans isolada de animais apresentou valores de 2,5 a >10,0 µL mL-1 para CIM e de 5,0 a >10,0 µL mL-1 para CFM. Os resultados demonstraram atividade fungicida e fungistática do óleo essencial de alecrim em isolados de Candida spp. provenientes de animais.

RESUMO Aspergillus fumigatus, A. flavus e A. niger são os mais importantes agentes etiológicos da aspergilose, relevante micose aviária, com tratamento ineficaz e altas taxas de mortalidade. Em vista da importância da aspergilose, da necessidade de prospectar novos fármacos e do potencial terapêutico do óleo essencial de Origanum vulgare L. (OEO), o orégano, objetivou-se avaliar a sensibilidade in vitro de isolados clínicos de Aspergillus spp. em relação ao OEO. O óleo foi obtido por hidrodestilação em Clevenger, e a análise química realizada por cromatografia de massa (GC/MS). Observaram-se 15 diferentes compostos ativos, sendo 4-terpineol, hidrato de sabinene e timol os majoritários. Nos testes de microdiluição em caldo (Reference..., 2008), todos os isolados (n= 23) foram sensíveis ao OEO: A. fumigatus teve CIM entre 28,125mg/mL (0,1875%) e 450mg/mL (3,0%), A. flavus entre 112,5mg/mL (0,75%) e 450mg/mL, e A. niger 112,5mg/mL. CFM variou de 112,5mg/mL a 450mg/mL nos isolados de A. fumigatus, de 225mg/mL (1,5%) a 450mg/mL em A. flavus, e foi de 450mg/mL em A. niger. CIM e CFM foram idênticos em 6/14 isolados, o que demonstra que o óleo com a mesma concentração pode ter capacidade fungistática e fungicida. CIM 90 correspondeu à CIM máxima. Os resultados demonstram a atividade anti-Aspergillus do OEO, com CIM 90 de 450mg/mL (3%).

The antimicrobial combinations using EOs with terbinafine or itraconazole can be an attractive therapeutic option for controlling P. insidiosum infections.

RESUMO: Foram coletadas 186 amostras de água de ambientes pantanosos em 13 municípios das regiões Sul, Central e Oeste do Rio Grande do Sul, Brasil, com o objetivo de isolar e caracterizar espécies de Pythium e avaliar a sua patogenicidade empregando coelhos como modelo experimental. Em 11,8% (n=22) das águas coletadas foram isoladas diferentes espécies de Pythium incluindo: P. insidiosum (n=1), P. catenulatum (n=3), P. pachycaule voucher (n=1), P. rhizo-oryzae (n=3), P. torulosum (n=4) e Pythium spp. (n=10). Zoósporos desses micro-organismos foram produzidos in vitro e inoculados por via subcutânea em coelhos, os quais foram avaliados durante 45 dias. Dentre os oomicetos testados, apenas P. insidiosum evidenciou patogenicidade, causando pitiose no modelo experimental, evidenciando que, em nossas condições, apenas esta espécie de Pythium é patógena para mamíferos.

No abstract