Introdução: A fisioterapia associada a exercícios domiciliares pode trazer melhores resultados relacionada à funcionalidade de indivíduos hemiparéticos. Objetivo: Avaliar a relação da adesão a uma cartilha de exercícios associada à fisioterapia em grupo no formato de circuito de treinamento (FGCT) e a performance motora de indivíduos hemiparéticos crônicos. Métodos: Realizou-se uma avaliação inicial e uma reavaliação após 8 semanas com atendimento de FGCT associado a exercícios domiciliares por meio de cartilha. Resultados: Dos 22 indivíduos hemiparéticos participantes, apenas 2 realizaram exercícios acima da taxa estabelecida com média de 49 ± 0 dias, totalizando 87 ± 0% de adesão à cartilha; enquanto que os 20 hemiparéticos restantes, em média, realizaram exercícios por 27,28 ± 10,41 dias, perfazendo 49,59 ± 0,18% de adesão e a taxa média geral de faltas em dias pairou em 15,33 ± 5. Conclusão: A adesão aos exercícios propostos na cartilha foi baixa bem como a correlação com os resultados funcionais, porém a FGCT foi capaz de alterar positivamente as pontuações entre as avaliações nos testes aplicados.Palavras-chave: hemiparesia, acidente vascular cerebral, cooperação e adesão ao tratamento.
Hemiparéticos tratados em centros de reabilitação permanecem muito tempo inativos durante o tratamento numa sessão de Fisioterapia Convencional. Há evidências que a Fisioterapia de Grupo em Circuito de Treinamento (FGCT) é eficaz em aumentar a quantidade de tempo ativo durante a terapia. O objetivo deste estudo foi avaliar o tempo gasto com exercícios ativos durante a FGCT em hemiparéticos crônicos. A metodologia constou de cinco hemiparéticos crônicos em tratamento num centro de fisioterapia e reabilitação da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Presidente Prudente, onde foi utilizado uma filmadora sobre um tripé no espaço de atendimento em FGCT. Os resultados foram de 60,77 ± 1,70% do tempo da sessão com os pacientes realizando exercícios ativos e 39,23 ± 1,70% do tempo em inativos. Concluímos que o tempo gasto com exercícios ativos durante a FGCT permite que os hemiparéticos crônicos passem mais tempo em tarefas ativas. Palavras-chave: acidente vascular encefálico, hemiparesia, fisioterapia, fisioterapia em circuito de treinamento, inatividade.
Introdução: Hemiparéticos passam pouco tempo em atividades físicas funcionais em sessões de fisioterapia convencionais. Há evidências que a Fisioterapia de Grupo em Circuito de Treinamento (FGCT) é capaz de melhorar a capacidade funcional e aumentar a quantidade de tempo gasto durante a terapia. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o tempo gasto com exercícios ativos realizados por hemiparéticos crônicos submetidos a FGCT e correlacionar o tempo ativo com testes funcionais. Métodologia: Para verificar a normalidade dos dados, utilizou-se o teste Shapiro-Wilk; o teste t-student foi usado para amostras pareadas, para comparar o tempo ativo e inativo, considerando significante o valor de p < 0,05. O teste de Pearson foi para avaliar as correlações do Timed-Up-and-Go (TUG) e Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) com o tempo ativo. Resultados: O valor médio obtido no TUG foi 19,43 ± 8,65 segundos e na EEB foi 43,83 ± 11,07 pontos. O Teste de Pearson mostrou correlação entre o EEB com as Atividades de Prática Ativas (APA) (r = 0,631, p ≤ 0,01) e entre TUG e APA (r = -0,495, p ≤ 0,01). Conclusão: Os resultados demonstraram que o tempo gasto com exercícios ativos durante uma sessão de FGCT foi maior que o tempo inativo, e houve correlação moderada entre os valores de APA com os testes EEB e TUG.Palavras-chave: acidente vascular cerebral, paresia, terapia por exercício, fisioterapia, exercícios em circuitos.
O envelhecimento é acompanhado de várias manifestações fisiológicas, dentre elas, a redução da força muscular, sendo considerado um dos fatores determinantes para a manutenção da capacidade funcional, pois está relacionada diretamente com a independência e a realização das atividades de vida diária, assim como a qualidade de vida dos idosos. O objetivo do estudo foi analisar a força muscular de membros inferiores em idosas praticantes de atividade física. Trata-se de uma amostra composta por 62 voluntários do sexo feminino com idade igual ou superior a 60 anos. Realizou-se o teste de uma repetição máxima (1RM). Os resultados demonstraram aumento significativo da força muscular em relação à extensão e flexão de joelho comparando-se os períodos de pré e pós-teste. Portanto, conclui-se que a prática de atividade física favorece o aumento da força muscular de membros inferiores, que contribui com a melhora da qualidade de vida dos idosos. Palavras-chave: atividade física, envelhecimento, força muscular, qualidade de vida, idosos.
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é a causa de diversas incapacidades neurológicas em adultos, o que torna necessário o melhor estudo de seu impacto na capacidade funcional. Objetivo: Avaliar a destreza motora funcional de membros superiores de hemiparéticos crônicos submetidos a Fisioterapia em Grupo no Formato de Circuito de Treinamento (FGCT), pois esta forma de tratamento tem se mostrado eficaz na melhora da capacidade funcional, o que torna necessário um estudo voltado para o membro superior. Métodos: Participaram 15 hemiparéticos em atendimento com FGCT. Foi realizada uma avaliação inicial (AV1) utilizando a escala de Ashworth Modificada, o teste de caixa de blocos, e o nine hole peg test. Após 12 semanas de intervenção com FGCT foi realizada a avaliação final (AV2) utilizando os mesmos testes. Resultados: A análise estatística considerou p > 0,05 e não revelou diferença significante entre AV1 e AV2 na dinamometria bem como no teste de caixa de blocos e nine hole peg test. Conclusão: O protocolo terapêutico não determinou a melhora da destreza motora funcional de membros superiores de hemiparéticos crônicos submetidos a fisioterapia de grupo no formato de circuito de treinamento.Palavras-chave: treinamento em circuito, hemiparesia, habilidade motora, força muscular.
Objetivo: Avaliar os efeitos da realidade virtual sobre a funcionalidade da marcha e percepção de mudança de indivíduos com hemiparesia crônica. Métodos: Estudo clínico piloto do tipo experimental, longitudinal, prospectivo e de braço único. A amostra foi composta por indivíduos hemiparéticos submetidos ao treinamento funcional em ambiente de realidade virtual (RV). Na avaliação inicial (AV1) utilizou-se o Timed Up and Go (TUG) para análise da mobilidade e após 12 sessões de RV, na avaliação final (AV2), acrescentou-se a Escala de Mudança Percebida (EMP). Para verificar a normalidade dos dados utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk, o teste T-Student ou de Wilcoxon para comparar os dados (p ≤ 0,05) e o Effect Size (ES) pela fórmula de Cohen (d) para o tamanho do efeito. Resultados: Dez indivíduos hemiparéticos (64,6 ± 9,53 anos) realizaram o TUG (AV1) em 14,59 ± 5,03 segundos e AV2 em 13,96 ± 4,64 segundos (p = 0,18) e o EF teve efeito insignificante (d = 0,14). O jogo Free Step apresentou diferença significativa entre a primeira e última sessão (p = 0,004) e na EMP os valores obtidos foram de 2,57 ± 0,3 de três pontos. Conclusão: A RV não promoveu melhora significante na mobilidade funcional, mas os indivíduos relataram mudanças positivas em alguns componentes da EMP.
Introdução: A relação entre a espiritualidade/religiosidade e as doenças está cada vez mais em evidência, dessa forma a prática da religião em hospitais tem sido associada a um menor risco de depressão, o que pode favorecer um melhor enfrentamento das dificuldades da doença através do coping religioso e/ou espiritual (CRE). Objetivo: Correlacionar o coping religioso e/ou espiritual com a capacidade funcional e a depressão de hemiparéticos e parkinsonianos submetidos a fisioterapia em grupo no formato de circuito de treinamento. Métodos: Foram analisados 28 indivíduos, participantes de um programa de circuito de treinamento T. Para a avaliação foram utilizadas as escalas Dynamic Gait Index, Inventário de Depressão de Beck, Escala de Depressão Geriátrica e CRE breve (CREb). Resultados: O score médio atingido na Inventário de Depressão de Beck e Escala de Depressão Geriátrica apontou uma depressão leve no grupo hemiparético, já no grupo de Parkinson não apresentou índices de depressão. O Dynamic Gait Index acusou risco de queda no grupo hemiparético, obtendo uma diferença significativa quando comparado ao grupo de Parkinson (p<0,05). Ambos os grupos tiveram índice CRE positivo moderado. Conclusão: Pode-se afirmar que as doenças incapacitantes apresentam maior relação com a espiritualidade/religiosidade que as doenças neurológicas progressivas em atendimento de circuito de treinamento.Palavras-chave: espiritualidade, depressão, doença de Parkinson, paresia, exercícios em circuitos.
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